O Segundo Reinado (1840-1889)
O Golpe da Maioridade O menino Pedro de Alcântara, só poderia assumir o governo ao atingir 18 anos. Os representantes do Partido Liberal resolveram antecipá-la e deram o  Golpe da Maioridade,  isto é, articularam-se para declarar Pedro de Alcântara maior de idade. Assim, com 15 anos, foi coroado imperador recebendo o título de D. Pedro II. Assim, com a coroação de D. Pedro II tinha início no Brasil o  Segundo Reinado.
 
Principais Características do Segundo Reinado A Estabilidade Política; Governo Descentralizado; Crises Externas ao Brasil; O Movimento Abolicionista.
1. A Estabilidade Política D. Pedro II em seu governo procurou atender aos interesses dos ricos proprietários rurais que eram membros do Partido Liberal e do Partido Conservador.
2. Governo Descentralizado Ao contrário do pai D. Pedro I que governou de forma autoritária, com todos os poderes concentrados em suas mãos, D. Pedro II dividiu os poderes com o Parlamento, isto é, com a Assembléia Geral.
Imperador Assembleia geral  (Deputados e Senadores) Presidente do Conselho de Ministros Ministros
3. Crises externas ao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) O Paraguai tornou-se uma república independente em 1811, separando-se do Vice-Reino do Prata. Seu território não tem saída para o mar. O isolamento do Paraguai fez com que seus governantes passassem a se preocupar com o desenvolvimento do país, conduzindo a economia para torná-lo auto-suficiente, ou seja, estavam preocupados somente com seu umbigo.
 
3. Crises externas ao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) Assim, no governo de Francisco Solano López, que teve início em 1862, o Paraguai não dependia de quase ninguém já que, (1) produzia todos os alimentos de que precisava, (2) tinha uma fábrica de armas e de pólvora e (3) terras produtivas em fazendas estatais. Por outro lado, o Paraguai não podia viver isolado, pois precisava vender seus produtos. Por isso, era importante que tivesse uma saída para o mar e o caminho possível era navegar através dos rios Paraguai, Paraná e da Prata, até chegar ao Oceano Atlântico.
3. Crises externas ao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) O estopim da guerra foi quando em 1864, forças paraguaias detiveram o navio brasileiro Marques de Olinda no rio Paraguai e em seguida um destacamento militar paraguaio invadiu Mato Grosso. O governo de Solano López tomou essas medidas em represália á ocupação do Uruguai pelo Brasil, com o apoio da Argentina. Essa invasão visou forçar a troca de governo no país, já que o governo uruguaio era aliado de Solano López. Para impedir a reação brasileira pelo sul, Solano López resolveu ocupar a região, atravessando o território argentino. O governo argentino, porém, negou-se a autorizar a passagem por seu território. O Paraguai atacou então a província argentina de Corrientes. Assim ,Brasil, Argentina e Uruguai estabelecem a Tríplice Aliança contra o Paraguai.
3. Crises externas ao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) As principais conseqüências da Guerra do Paraguai foram: Enriquecimento da Inglaterra, pois recebeu com juros o dinheiro que havia emprestado ao Brasil e á Argentina para financiar a guerra. Também havia vendido armas e equipamentos; Aumento do território brasileiro e argentino; Destruição do Paraguai que ao final da guerra, dos seus 800 mil habitantes, restavam apenas 184 mil: três em cada quatro paraguaios haviam morrido nos combates.
America do Sul em 1830.
 
 
4. O Movimento Abolicionista Foram dois os fatores que contribuíram para o fim da escravidão no Brasil: A resistência por parte dos escravos principalmente nos engenhos de açúcar do Nordeste e na região das Minas; Pressões internacionais, principalmente da Inglaterra;
4. O Movimento Abolicionista Evolução das leis Lei Eusébio de Queirós (1850)  – Proibia o tráfico de escravos no Brasil; Lei do Ventre Livre (1871)  – Determinava que os filhos de mulher escrava nascidos a partir daquela data seriam livres, mas continuariam na condição de propriedade do senhor até os 21 anos de idade; Lei do Sexagenário (1885)  – Declarava livres os escravos com mais de 65 anos de idade; Lei Áurea (1888)  – Declarava extinta a escravidão no Brasil.
 

O Segundo Reinado (1840 1889)

  • 1.
    O Segundo Reinado(1840-1889)
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    O Golpe daMaioridade O menino Pedro de Alcântara, só poderia assumir o governo ao atingir 18 anos. Os representantes do Partido Liberal resolveram antecipá-la e deram o Golpe da Maioridade, isto é, articularam-se para declarar Pedro de Alcântara maior de idade. Assim, com 15 anos, foi coroado imperador recebendo o título de D. Pedro II. Assim, com a coroação de D. Pedro II tinha início no Brasil o Segundo Reinado.
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    Principais Características doSegundo Reinado A Estabilidade Política; Governo Descentralizado; Crises Externas ao Brasil; O Movimento Abolicionista.
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    1. A EstabilidadePolítica D. Pedro II em seu governo procurou atender aos interesses dos ricos proprietários rurais que eram membros do Partido Liberal e do Partido Conservador.
  • 6.
    2. Governo DescentralizadoAo contrário do pai D. Pedro I que governou de forma autoritária, com todos os poderes concentrados em suas mãos, D. Pedro II dividiu os poderes com o Parlamento, isto é, com a Assembléia Geral.
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    Imperador Assembleia geral (Deputados e Senadores) Presidente do Conselho de Ministros Ministros
  • 8.
    3. Crises externasao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) O Paraguai tornou-se uma república independente em 1811, separando-se do Vice-Reino do Prata. Seu território não tem saída para o mar. O isolamento do Paraguai fez com que seus governantes passassem a se preocupar com o desenvolvimento do país, conduzindo a economia para torná-lo auto-suficiente, ou seja, estavam preocupados somente com seu umbigo.
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    3. Crises externasao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) Assim, no governo de Francisco Solano López, que teve início em 1862, o Paraguai não dependia de quase ninguém já que, (1) produzia todos os alimentos de que precisava, (2) tinha uma fábrica de armas e de pólvora e (3) terras produtivas em fazendas estatais. Por outro lado, o Paraguai não podia viver isolado, pois precisava vender seus produtos. Por isso, era importante que tivesse uma saída para o mar e o caminho possível era navegar através dos rios Paraguai, Paraná e da Prata, até chegar ao Oceano Atlântico.
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    3. Crises externasao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) O estopim da guerra foi quando em 1864, forças paraguaias detiveram o navio brasileiro Marques de Olinda no rio Paraguai e em seguida um destacamento militar paraguaio invadiu Mato Grosso. O governo de Solano López tomou essas medidas em represália á ocupação do Uruguai pelo Brasil, com o apoio da Argentina. Essa invasão visou forçar a troca de governo no país, já que o governo uruguaio era aliado de Solano López. Para impedir a reação brasileira pelo sul, Solano López resolveu ocupar a região, atravessando o território argentino. O governo argentino, porém, negou-se a autorizar a passagem por seu território. O Paraguai atacou então a província argentina de Corrientes. Assim ,Brasil, Argentina e Uruguai estabelecem a Tríplice Aliança contra o Paraguai.
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    3. Crises externasao Brasil A Guerra do Paraguai (1865-1870) As principais conseqüências da Guerra do Paraguai foram: Enriquecimento da Inglaterra, pois recebeu com juros o dinheiro que havia emprestado ao Brasil e á Argentina para financiar a guerra. Também havia vendido armas e equipamentos; Aumento do território brasileiro e argentino; Destruição do Paraguai que ao final da guerra, dos seus 800 mil habitantes, restavam apenas 184 mil: três em cada quatro paraguaios haviam morrido nos combates.
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    4. O MovimentoAbolicionista Foram dois os fatores que contribuíram para o fim da escravidão no Brasil: A resistência por parte dos escravos principalmente nos engenhos de açúcar do Nordeste e na região das Minas; Pressões internacionais, principalmente da Inglaterra;
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    4. O MovimentoAbolicionista Evolução das leis Lei Eusébio de Queirós (1850) – Proibia o tráfico de escravos no Brasil; Lei do Ventre Livre (1871) – Determinava que os filhos de mulher escrava nascidos a partir daquela data seriam livres, mas continuariam na condição de propriedade do senhor até os 21 anos de idade; Lei do Sexagenário (1885) – Declarava livres os escravos com mais de 65 anos de idade; Lei Áurea (1888) – Declarava extinta a escravidão no Brasil.
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