LUIS HENRIQUE MONTEIRO BIAGI
INDUSTRIALIZAÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO
1
Contexto Global
A influência global do milho e os desafios históricos da produção agrícola.
Fonte: Canva, 2025.
2
Descoberta do cultivo;
Sedentarismo e organização;
Base econômica e estratégica.
Base da
Base da
sociedade:
sociedade:
Fonte: Canva, 2025.
3
Comércio;
Logística;
Indústria.
A agricultura
A agricultura
possibilitou:
possibilitou:
Fonte: Canva, 2025.
A grande fome Guerras mundiais Great Grain Robbery
(1914 – 1945) (1972)
(1315 – 1317)
4
O mundo sem estoques
O mundo sem estoques
Fonte: Canva, 2025.
Just in Time.
Just in Time.
Cambio Volátil;
Cambio Volátil; Quebras de Safra;
Quebras de Safra; Instabilidade Política;
Instabilidade Política;
Desafios continuam
Desafios continuam
Fonte: Canva, 2025.
5
Fonte: Canva, 2025.
Importância econômica do
milho
6
Fonte: Canva, 2025. Fonte: Canva, 2025. Fonte: Canva, 2025. Fonte: Canva, 2025. Fonte: Canva, 2025.
Importância econômica do Milho
7
Composição do grão de milho.
Fonte: Canva, 2025.
Composição e utilização do grão de milho
8
Endosperma
Pericarpo
(Película)
Gérmen
Moagem do milho é feita por
via seca ou úmida, separando
gérmen e endosperma;
Seca: farinhas, fubás e grits;
Úmida: amido e xaropes;
Uso em alimentos, remédios e
papel.
82,9% do grão
amido
Ponta
11,1% do grão
lipídeos e proteínas
73,4% de amido (média geral)
9
Grande desafio:
Comercialização;
Comercialização; Logística;
Logística; Analise de mercado.
Analise de mercado.
Fonte: Canva, 2025.
Pós-Colheita e Classificação
Pós-Colheita: Onde Começa a Qualidade Comercial
Fonte: Canva, 2025.
10
Define se o lote será
aceito na venda;
É exigida por
cooperativas,
cerealistas e contratos
de exportação.
Classificação dos grãos
11
A classificação é o
processo que
determina o tipo,
classe e qualidade
dos grãos, segundo
a IN 60/2019 do
MAPA.
Grãos fora dos
padrões sofrem
descontos severos ou
são desclassificados
para consumo animal.
Moega de recebimento
Ponto inicial da logística pós-
colheita;
Antes de descarregar a carga é
feita a classificação.
Descarregamento de grãos na moega.
Fonte: Armac, 2025.
12
Processo de limpeza
Remoção de impurezas;
Equipamentos utilizados;
Benefícios da limpeza.
Separação de impurezas.
Fonte: Pagé, 2025.
13
Silo Pulmão
Recebe os grãos após a limpeza,
antes da secagem;
Garante fluxo contínuo na unidade
de beneficiamento;
Possui descarga rápida e fundo
cônico.
Silo pulmão com fundo cônico.
14
Fonte: Kepler Weber, 2025.
Processo de secagem
Reduz a umidade dos grãos para
níveis seguros de armazenagem;
Evita deterioração, fermentação e
perda de qualidade;
Etapa essencial entre o silo pulmão
e o silo de armazenagem.
Secador de grãos.
15
Fonte: Pagé, 2025.
Armazenagem
Recebe os grãos secos para
armazenamento de médio a longo
prazo;
Preserva a qualidade e reduz
perdas durante a estocagem;
Permite uma comercialização mais
estratégica.
Silos de armazenagem.
16
Fonte: Kepler Weber, 2025.
Fonte: Canva, 2025.
Limpeza dos grãos;
Etapas da Pós-Colheita
17
Silo pulmão;
Secador;
Armazenagem.
Moega de grãos;
Classificação;
Transporte;
Armazém geral: quais são as
dependências para o produtor?
O produtor paga
pelo recebimento do
grão e tem descontos
de limpeza e
secagem.
Riscos maiores de
mistura de lotes;
Descontos
inadequados;
Entregas ficam
sujeitas a fila, frete
caro e espaço;
Na alta safra, o
armazém define a
regra.
Custos operacionais; Riscos; Logística.
18
Fonte: Canva, 2025.
Armazém próprio: benefícios e
desafios para o produtor
Fonte: Canva, 2025.
Redução de fila e de
dependência de
terceiros;
Maior flexibilidade.
Exige investimento alto e
gestão técnica
adequada;
Demanda manutenção
e controle sanitário
constante.
19
Autonomia e agilidade; Custos.
Venda;
Capacidade de
venda fora dos
momentos de alta
oferta do mercado;
Aumento da margem
de lucro.
20
É viável ter Armazém na
propriedade?
Fonte: Canva, 2025.
21
Quando faz sentido: Quando não faz sentido:
Área acima de 1500 ha;
Alto volume em janela
curta;
Regiões com gargalo
logístico (Filas, frete alto);
Serviço para terceiros;
Capacidade de investir
com planejamento de
longo prazo.
Área < 1000 ha com colheita
escalonada;
Região com logística fluida e
fretes competitivos;
Alto custo de capital e baixo
retorno no curto prazo;
Dependência de capital
de giro imediato;
Baixa ocupação durante
a safra.
Silo Bolsa
Silo Bolsa
flexibilidade e
flexibilidade e
agilidade.
agilidade.
Durabilidade limitada
Durabilidade limitada
e Pragas.
e Pragas.
Solução eficiente e de
Solução eficiente e de
baixo custo.
baixo custo.
22
Fonte: Agrovelper, 2025.
Fonte: Orbia.ag, 2025.
Fonte: Jornal NH, 2025.
Logística
transporte, armazenagem, manuseio, planejamento e
distribuição dos grãos até o destino final.
23
Fonte: Canva, 2025.
Fonte: Canva, 2025.
FOB
24
O produtor arca com o frete e
seguro até o destino final;
Maior controle sobre a entrega
e potencial valorização do
grão;
Ideal para quem quer
negociar direto com o
comprador final.
Modal de venda para o produtor:
CIF
O comprador assume o frete e
os riscos a partir da origem;
Menor custo e menos
responsabilidade para o
produtor;
Mais comum quando se vende
para tradings ou cooperativas
locais.
Fonte: Notícias Agrícolas; Abramilho; CNA; FAO; Aprosoja MT, 2025.
“Estamos à beira de um caos logístico por falta de armazenagem.”
— Paulo Bertolini, presidente da Abramilho
Déficit de Armazenagem no Brasil
25
Déficit de Armazenagem no Brasil já ultrapassa 120 milhões de toneladas
Setor alerta perdas bilionárias
Fonte: CNT, 2018; Conab; Canva, 2025.
Apenas 12,4 % da malha
rodoviária é pavimentada.
Os Gargalos Logísticos do Brasil
26
Escoamento da produção agrícola no Brasil até o porto
42% 47%
Da produção de grãos é
transportada por rodovias.
Do escamento é
feito via ferrovias.
É feito por
hidrovias.
11%
Fonte: Caminhos da safra - Embrapa, 2016.
Os Gargalos Logísticos do Brasil
27
Rodovias
Ferrovias
Portos
Logística - Gargalo no escoamento do milho Brasileiro
Fatores avalidos LPI Impacto direto
Infraestrutura;
Envio Internacional;
Qualidade dos
serviços logísticos.
Pontualidade; Perda de janelas
de exportação;
Dificuldade no
frete marítimo;
Armazéns
ineficientes.
A logística
representa até
35% do custo final
dos grãos em
regiões afastadas
dos portos.
28
Posição do Brasil no ranking de logística mundial
29
51º
LPI SCORE:
3.2
3º
LPI SCORE:
4.1
17º
LPI SCORE:
3.8
19º
LPI SCORE:
3.7
73º
LPI SCORE:
3.2
Fonte: Canva, 2025.
Destinos do Milho
Mercado Interno, Indústrias e Exportação
30
Fonte: Canva, 2025.
Cooperativas x Tradings
31
Cooperativas
Atendem pequenos e médios
produtores;
Prestam serviços e fazem
barter;
Exemplo: Coamo, Cotrijal,
Comigo.
Tradings
Compram grandes volumes
para exportação e indústria;
Trabalham com contratos,
prêmio e câmbio;
Exemplo: Cargill, Bunge,
Louis Dreyfus, ADM.
Fonte: Canva, 2025.
Destinos Industriais do Milho: 3
Grandes Cases Brasileiros
32
Milhão Ingredientes CerradinhoBIO
Moagem seca de
milho não
transgênico;
Atua em nicho
específico de
alimentos.
Cooperativa regional
com forte atuação no
Centro-Oeste;
Uma das maiores
compradoras de milho
da região, voltada ao
mercado interno.
Referência no etanol
de milho no Brasil;
Produz energia,
etanol e ração
animal.
Fonte: Canva, 2025.
Safrinha e demanda externa
impulsionaram o avanço;
Brasil liderou as exportações
globais em 2023.
Os EUA perderam espaço nas
exportações, pressionados
pela competitividade do milho
brasileiro.
Crescimento das exportações
(Conab/USDA)
33
Brasil:
EUA:
Fonte: Canva, 2025.
Safra de milho 2024/2025
superando expectativas
34
Safra total de milho revisada para
128,3 milhões de toneladas;
Segunda safra com estimativa de
101 milhões de toneladas;
Condições climáticas favoráveis e bom
manejo impulsionam a produtividade.
Fonte: USDA, 2025.
Crescimento das exportações de
milho do Brasil
35
Gráfico 1. Exportações da produção brasileira de milho por safra
Formação de preço e Cotação
Como o mercado define quanto vale a saca de milho
36
Fonte: Canva, 2025.
Formação do Preço do Milho
37
Mercado Físico.
Mercado Físico.
CBOT;
CBOT; Dólar;
Dólar; Prêmio no porto; B3;
B3;
Logística, oferta e
demanda interna
Fonte: Canva, 2025.
Fonte: Canva, 2025.
Milho x Soja: formação de preço
38
Preço mais influenciado por
oferta e demanda regional;
Fatores como frete, consumo local
e logística impactam diretamente;
CBOT e B3: influência mais limitada
no preço recebido pelo produtor.
Preço baseado na CBOT +
Dólar + Prêmio de exportação;
Alta correlação com o mercado
externo, mesmo na venda interna;
Produtor recebe com base na
lógica de exportação.
Comercialização e Contratos
Como, quando e com quem vender: modalidades e tipos de contrato.
39
Fonte: Canva, 2025.
Formas de comercialização
Mercado futuro,
via bolsa.
A escolha da modalidade depende da
estratégia do produtor, do risco que
ele quer assumir e do seu nível de
acesso ao mercado.
Contrato de
balcão;
Venda spot;
40
Barter;
Estratégias de Proteção
Ferramentas para redução de riscos.
41
Fonte: Canva, 2025.
Estratégia de proteção e os custos envolvidos
Quem domina o risco, protege a margem.
Mercado
Bullish
Mercado
Bearish
42
Contrato futuro na bolsa
O Hedge busca estabilidade, o foco é proteger a margem do produtor.
Contrato na
bolsa;
Margem de
garantia;
Ajuste diários.
Sem entrega física, ao final o
ajuste é financeiro;
Produtor deposita um valor
como segurança da
operação;
A cada variação do mercado
há débito ou crédito na conta.
43
Contratos de opção na bolsa: Put, Call e Travas
Opção de Venda,
protege contra
queda de preço;
Combinam opções
para limitar perdas.
As opções oferecem flexibilidade e controle de risco.
44
Put
Opção de compra,
protege contra alta de
preços;
Call Travas
A
Compra de Put
Variação do ativo
Perda/Lucro
A
Compra de Call
Variação do ativo
Perda/Lucro
Contratos de opção na bolsa: Call e Put.
45
Gráfico 2. Comportamento dos prêmios de opções Put e Call conforme a variação do preço do ativo-objeto
Contratos de opção na bolsa: Travas.
46
Grafico 3. Estratégia Bull Put Spread: limitação de perdas e ganhos em cenário de alta moderada do ativo.
Bull Put Spread
Preço da
ação no
vencimento
Perdas
Lucros
A
B
Fonte: Cepea, 2025; Adaptado por Luis Henrique Biagi.
55
50
60
65
70
75
80
85
90
Jul/24 Ago/24 Set/24 Out/24 Nov/24 Dez/24 Jan/25 Fev/25 Mar/25 Abr/25 Maio/25 Jun/25
Valor
47
Gráfico 4. Momentos Estratégicos para Comercialização do Milho.
Trava
estratégica
safrinha
Trava
estratégica
Verão
Excedente
safrinha
Excedente
Verão
Grafico 5. Probabilidade de inadimplência, risco e alavancagem
Fonte: Insper (Prof. Paulo Beltrão Fraletti), 2022. Adaptado por Luis Henrique Biagi, 2025.
Efeito da Gestão de Riscos
48
Dívida
Sem gestão de riscos
Ativos
Ativos de
negócios
Valor de
mercado
Tempo
Ativos
Dívida
(Passivos)
PL
Com gestão de riscos
Patrimônio
Líquido
A gestão de riscos reduz a chance de falência (probabilidade de inadimplência) e permite maior alavancagem
financeira;
Obs:. PL =
Patrimônio
líquido
Fonte: Canva, 2025.
49
Fonte: Canva, 2025.
Milho verão e soja tardia
como alternativa
50
Alta dependência da janela
climática ideal para a safrinha;
Exposição a riscos financeiros em
anos de atraso ou seca;
Baixa margem de manobra em
anos de adversidade.
Cenario atual:
Sucessão soja-milho
Reduz a exposição ao risco
climático;
Traz diversificação produtiva,
diluindo riscos e aumentando a
resiliência da safra;
Permite maior controle e
previsibilidade na tomada de
decisão.
Novas estratégias
Fonte: Canva, 2025.
51
Concentra a maior parte da oferta
nacional;
Colheita em pico de oferta e
pressão de mercado;
Preços tendem a ser mais baixos no
momento da venda.
Milho 2ª Safra
Risco financeiro
da safrinha
Milho Verão
Menor risco, maior
previsibilidade
É colhido antes do pico de oferta
nacional;
Evita a concorrência direta com a
safra cheia da safrinha;
Historicamente, alcança preços
médios mais altos na venda.
Preço médio maior =
margem mais estável.
Pico de oferta =
risco de vender mal.
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luisbiagi@discente.ufg.br
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UNINDO CONHECIMENTO EM PROL DA AGRICULTURA!
INDUSTRIALIZAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

Oficial Industrialização e Comercialização .pdf

  • 1.
    LUIS HENRIQUE MONTEIROBIAGI INDUSTRIALIZAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO
  • 2.
    1 Contexto Global A influênciaglobal do milho e os desafios históricos da produção agrícola. Fonte: Canva, 2025.
  • 3.
    2 Descoberta do cultivo; Sedentarismoe organização; Base econômica e estratégica. Base da Base da sociedade: sociedade: Fonte: Canva, 2025.
  • 4.
  • 5.
    A grande fomeGuerras mundiais Great Grain Robbery (1914 – 1945) (1972) (1315 – 1317) 4 O mundo sem estoques O mundo sem estoques Fonte: Canva, 2025.
  • 6.
    Just in Time. Justin Time. Cambio Volátil; Cambio Volátil; Quebras de Safra; Quebras de Safra; Instabilidade Política; Instabilidade Política; Desafios continuam Desafios continuam Fonte: Canva, 2025. 5
  • 7.
    Fonte: Canva, 2025. Importânciaeconômica do milho 6
  • 8.
    Fonte: Canva, 2025.Fonte: Canva, 2025. Fonte: Canva, 2025. Fonte: Canva, 2025. Fonte: Canva, 2025. Importância econômica do Milho 7
  • 9.
    Composição do grãode milho. Fonte: Canva, 2025. Composição e utilização do grão de milho 8 Endosperma Pericarpo (Película) Gérmen Moagem do milho é feita por via seca ou úmida, separando gérmen e endosperma; Seca: farinhas, fubás e grits; Úmida: amido e xaropes; Uso em alimentos, remédios e papel. 82,9% do grão amido Ponta 11,1% do grão lipídeos e proteínas 73,4% de amido (média geral)
  • 10.
    9 Grande desafio: Comercialização; Comercialização; Logística; Logística;Analise de mercado. Analise de mercado. Fonte: Canva, 2025.
  • 11.
    Pós-Colheita e Classificação Pós-Colheita:Onde Começa a Qualidade Comercial Fonte: Canva, 2025. 10
  • 12.
    Define se olote será aceito na venda; É exigida por cooperativas, cerealistas e contratos de exportação. Classificação dos grãos 11 A classificação é o processo que determina o tipo, classe e qualidade dos grãos, segundo a IN 60/2019 do MAPA. Grãos fora dos padrões sofrem descontos severos ou são desclassificados para consumo animal.
  • 13.
    Moega de recebimento Pontoinicial da logística pós- colheita; Antes de descarregar a carga é feita a classificação. Descarregamento de grãos na moega. Fonte: Armac, 2025. 12
  • 14.
    Processo de limpeza Remoçãode impurezas; Equipamentos utilizados; Benefícios da limpeza. Separação de impurezas. Fonte: Pagé, 2025. 13
  • 15.
    Silo Pulmão Recebe osgrãos após a limpeza, antes da secagem; Garante fluxo contínuo na unidade de beneficiamento; Possui descarga rápida e fundo cônico. Silo pulmão com fundo cônico. 14 Fonte: Kepler Weber, 2025.
  • 16.
    Processo de secagem Reduza umidade dos grãos para níveis seguros de armazenagem; Evita deterioração, fermentação e perda de qualidade; Etapa essencial entre o silo pulmão e o silo de armazenagem. Secador de grãos. 15 Fonte: Pagé, 2025.
  • 17.
    Armazenagem Recebe os grãossecos para armazenamento de médio a longo prazo; Preserva a qualidade e reduz perdas durante a estocagem; Permite uma comercialização mais estratégica. Silos de armazenagem. 16 Fonte: Kepler Weber, 2025.
  • 18.
    Fonte: Canva, 2025. Limpezados grãos; Etapas da Pós-Colheita 17 Silo pulmão; Secador; Armazenagem. Moega de grãos; Classificação; Transporte;
  • 19.
    Armazém geral: quaissão as dependências para o produtor? O produtor paga pelo recebimento do grão e tem descontos de limpeza e secagem. Riscos maiores de mistura de lotes; Descontos inadequados; Entregas ficam sujeitas a fila, frete caro e espaço; Na alta safra, o armazém define a regra. Custos operacionais; Riscos; Logística. 18 Fonte: Canva, 2025.
  • 20.
    Armazém próprio: benefíciose desafios para o produtor Fonte: Canva, 2025. Redução de fila e de dependência de terceiros; Maior flexibilidade. Exige investimento alto e gestão técnica adequada; Demanda manutenção e controle sanitário constante. 19 Autonomia e agilidade; Custos. Venda; Capacidade de venda fora dos momentos de alta oferta do mercado; Aumento da margem de lucro.
  • 21.
    20 É viável terArmazém na propriedade? Fonte: Canva, 2025.
  • 22.
    21 Quando faz sentido:Quando não faz sentido: Área acima de 1500 ha; Alto volume em janela curta; Regiões com gargalo logístico (Filas, frete alto); Serviço para terceiros; Capacidade de investir com planejamento de longo prazo. Área < 1000 ha com colheita escalonada; Região com logística fluida e fretes competitivos; Alto custo de capital e baixo retorno no curto prazo; Dependência de capital de giro imediato; Baixa ocupação durante a safra.
  • 23.
    Silo Bolsa Silo Bolsa flexibilidadee flexibilidade e agilidade. agilidade. Durabilidade limitada Durabilidade limitada e Pragas. e Pragas. Solução eficiente e de Solução eficiente e de baixo custo. baixo custo. 22 Fonte: Agrovelper, 2025. Fonte: Orbia.ag, 2025. Fonte: Jornal NH, 2025.
  • 24.
    Logística transporte, armazenagem, manuseio,planejamento e distribuição dos grãos até o destino final. 23 Fonte: Canva, 2025.
  • 25.
    Fonte: Canva, 2025. FOB 24 Oprodutor arca com o frete e seguro até o destino final; Maior controle sobre a entrega e potencial valorização do grão; Ideal para quem quer negociar direto com o comprador final. Modal de venda para o produtor: CIF O comprador assume o frete e os riscos a partir da origem; Menor custo e menos responsabilidade para o produtor; Mais comum quando se vende para tradings ou cooperativas locais.
  • 26.
    Fonte: Notícias Agrícolas;Abramilho; CNA; FAO; Aprosoja MT, 2025. “Estamos à beira de um caos logístico por falta de armazenagem.” — Paulo Bertolini, presidente da Abramilho Déficit de Armazenagem no Brasil 25 Déficit de Armazenagem no Brasil já ultrapassa 120 milhões de toneladas Setor alerta perdas bilionárias
  • 27.
    Fonte: CNT, 2018;Conab; Canva, 2025. Apenas 12,4 % da malha rodoviária é pavimentada. Os Gargalos Logísticos do Brasil 26 Escoamento da produção agrícola no Brasil até o porto 42% 47% Da produção de grãos é transportada por rodovias. Do escamento é feito via ferrovias. É feito por hidrovias. 11%
  • 28.
    Fonte: Caminhos dasafra - Embrapa, 2016. Os Gargalos Logísticos do Brasil 27 Rodovias Ferrovias Portos
  • 29.
    Logística - Gargalono escoamento do milho Brasileiro Fatores avalidos LPI Impacto direto Infraestrutura; Envio Internacional; Qualidade dos serviços logísticos. Pontualidade; Perda de janelas de exportação; Dificuldade no frete marítimo; Armazéns ineficientes. A logística representa até 35% do custo final dos grãos em regiões afastadas dos portos. 28
  • 30.
    Posição do Brasilno ranking de logística mundial 29 51º LPI SCORE: 3.2 3º LPI SCORE: 4.1 17º LPI SCORE: 3.8 19º LPI SCORE: 3.7 73º LPI SCORE: 3.2 Fonte: Canva, 2025.
  • 31.
    Destinos do Milho MercadoInterno, Indústrias e Exportação 30 Fonte: Canva, 2025.
  • 32.
    Cooperativas x Tradings 31 Cooperativas Atendempequenos e médios produtores; Prestam serviços e fazem barter; Exemplo: Coamo, Cotrijal, Comigo. Tradings Compram grandes volumes para exportação e indústria; Trabalham com contratos, prêmio e câmbio; Exemplo: Cargill, Bunge, Louis Dreyfus, ADM. Fonte: Canva, 2025.
  • 33.
    Destinos Industriais doMilho: 3 Grandes Cases Brasileiros 32 Milhão Ingredientes CerradinhoBIO Moagem seca de milho não transgênico; Atua em nicho específico de alimentos. Cooperativa regional com forte atuação no Centro-Oeste; Uma das maiores compradoras de milho da região, voltada ao mercado interno. Referência no etanol de milho no Brasil; Produz energia, etanol e ração animal. Fonte: Canva, 2025.
  • 34.
    Safrinha e demandaexterna impulsionaram o avanço; Brasil liderou as exportações globais em 2023. Os EUA perderam espaço nas exportações, pressionados pela competitividade do milho brasileiro. Crescimento das exportações (Conab/USDA) 33 Brasil: EUA:
  • 35.
    Fonte: Canva, 2025. Safrade milho 2024/2025 superando expectativas 34 Safra total de milho revisada para 128,3 milhões de toneladas; Segunda safra com estimativa de 101 milhões de toneladas; Condições climáticas favoráveis e bom manejo impulsionam a produtividade.
  • 36.
    Fonte: USDA, 2025. Crescimentodas exportações de milho do Brasil 35 Gráfico 1. Exportações da produção brasileira de milho por safra
  • 37.
    Formação de preçoe Cotação Como o mercado define quanto vale a saca de milho 36 Fonte: Canva, 2025.
  • 38.
    Formação do Preçodo Milho 37 Mercado Físico. Mercado Físico. CBOT; CBOT; Dólar; Dólar; Prêmio no porto; B3; B3; Logística, oferta e demanda interna Fonte: Canva, 2025.
  • 39.
    Fonte: Canva, 2025. Milhox Soja: formação de preço 38 Preço mais influenciado por oferta e demanda regional; Fatores como frete, consumo local e logística impactam diretamente; CBOT e B3: influência mais limitada no preço recebido pelo produtor. Preço baseado na CBOT + Dólar + Prêmio de exportação; Alta correlação com o mercado externo, mesmo na venda interna; Produtor recebe com base na lógica de exportação.
  • 40.
    Comercialização e Contratos Como,quando e com quem vender: modalidades e tipos de contrato. 39 Fonte: Canva, 2025.
  • 41.
    Formas de comercialização Mercadofuturo, via bolsa. A escolha da modalidade depende da estratégia do produtor, do risco que ele quer assumir e do seu nível de acesso ao mercado. Contrato de balcão; Venda spot; 40 Barter;
  • 42.
    Estratégias de Proteção Ferramentaspara redução de riscos. 41 Fonte: Canva, 2025.
  • 43.
    Estratégia de proteçãoe os custos envolvidos Quem domina o risco, protege a margem. Mercado Bullish Mercado Bearish 42
  • 44.
    Contrato futuro nabolsa O Hedge busca estabilidade, o foco é proteger a margem do produtor. Contrato na bolsa; Margem de garantia; Ajuste diários. Sem entrega física, ao final o ajuste é financeiro; Produtor deposita um valor como segurança da operação; A cada variação do mercado há débito ou crédito na conta. 43
  • 45.
    Contratos de opçãona bolsa: Put, Call e Travas Opção de Venda, protege contra queda de preço; Combinam opções para limitar perdas. As opções oferecem flexibilidade e controle de risco. 44 Put Opção de compra, protege contra alta de preços; Call Travas
  • 46.
    A Compra de Put Variaçãodo ativo Perda/Lucro A Compra de Call Variação do ativo Perda/Lucro Contratos de opção na bolsa: Call e Put. 45 Gráfico 2. Comportamento dos prêmios de opções Put e Call conforme a variação do preço do ativo-objeto
  • 47.
    Contratos de opçãona bolsa: Travas. 46 Grafico 3. Estratégia Bull Put Spread: limitação de perdas e ganhos em cenário de alta moderada do ativo. Bull Put Spread Preço da ação no vencimento Perdas Lucros A B
  • 48.
    Fonte: Cepea, 2025;Adaptado por Luis Henrique Biagi. 55 50 60 65 70 75 80 85 90 Jul/24 Ago/24 Set/24 Out/24 Nov/24 Dez/24 Jan/25 Fev/25 Mar/25 Abr/25 Maio/25 Jun/25 Valor 47 Gráfico 4. Momentos Estratégicos para Comercialização do Milho. Trava estratégica safrinha Trava estratégica Verão Excedente safrinha Excedente Verão
  • 49.
    Grafico 5. Probabilidadede inadimplência, risco e alavancagem Fonte: Insper (Prof. Paulo Beltrão Fraletti), 2022. Adaptado por Luis Henrique Biagi, 2025. Efeito da Gestão de Riscos 48 Dívida Sem gestão de riscos Ativos Ativos de negócios Valor de mercado Tempo Ativos Dívida (Passivos) PL Com gestão de riscos Patrimônio Líquido A gestão de riscos reduz a chance de falência (probabilidade de inadimplência) e permite maior alavancagem financeira; Obs:. PL = Patrimônio líquido
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    Fonte: Canva, 2025. Milhoverão e soja tardia como alternativa 50 Alta dependência da janela climática ideal para a safrinha; Exposição a riscos financeiros em anos de atraso ou seca; Baixa margem de manobra em anos de adversidade. Cenario atual: Sucessão soja-milho Reduz a exposição ao risco climático; Traz diversificação produtiva, diluindo riscos e aumentando a resiliência da safra; Permite maior controle e previsibilidade na tomada de decisão. Novas estratégias
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    Fonte: Canva, 2025. 51 Concentraa maior parte da oferta nacional; Colheita em pico de oferta e pressão de mercado; Preços tendem a ser mais baixos no momento da venda. Milho 2ª Safra Risco financeiro da safrinha Milho Verão Menor risco, maior previsibilidade É colhido antes do pico de oferta nacional; Evita a concorrência direta com a safra cheia da safrinha; Historicamente, alcança preços médios mais altos na venda. Preço médio maior = margem mais estável. Pico de oferta = risco de vender mal.
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    Entre em contatoconosco: geagraufg @geagraufg .wordpress.com GEAGRA UFG [email protected] [email protected] UNINDO CONHECIMENTO EM PROL DA AGRICULTURA! INDUSTRIALIZAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO