DRENOS E SONDAS
Enf. Marília Silva
DRENOS
■ Definição: “Objeto de forma variada , produzido em materiais
diversos, cuja finalidade é permitir a saída de líquidos , de ar e
secreções, como soro, sangue, linfa, secreções intestinais, bile,
pus que podem ser evacuados do local da operação. Eles
também podem ser usados para evitar o desenvolvimento de
infecções profundas nas incisões” ( Alexander, 1997).
DRENOS
■ Mas precisamente os drenos são tubos finos que pode ser
inserido na pele após algumas cirurgias.
■ As cirurgias em que é mais comum existir a colocação do dreno
são, as cirurgias abdominais, como cirurgia bariátrica, no pulmão
ou na mama.
DRENOS
■ Na maioria dos casos, o dreno é inserido abaixo da cicatriz da
cirurgia e, é fixado com pontos ou grampos, e pode ser mantido por
cerca de 1 a 4 semanas.
■ O dreno pode ficar colocado em várias regiões do corpo e, por isso,
existem diferentes tipos de drenos, que podem ser de borracha,
plástico ou silicone. Embora existam vários tipos de dreno, os
cuidados normalmente são semelhantes.
Dreno de Penrose
■ Dreno de borracha de largura variada do tipo látex.
■ É um sistema de drenagem aberta.
■ Apresenta três diferentes larguras:
número 1: mais estreito;
número 2: intermediário;
número 3, mais largo.
Dreno de Penrose
■ Utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local
pós-operatório, de líquidos infectados ou não.
CUIDADOS COM O DRENO
■ Usados para estabelecer uma comunicação entre uma cavidade e a
pele.
■ Deve-se colocar um curativo com gaze ou uma bolsa de colostomia
sobre o dreno.
■ Anotar aspecto e volume drenado.
■ Complicação: retração para a cavidade.
Dreno de ventrículo
■ É um dispositivo usado para aliviar a pressão do cérebro causada
pelo acúmulo de líquido.
Dreno de sucção ou Portovac
■ É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, que atua por
sucção com capacidade para 500ml. Utilizado em neurocirurgias
e cirurgias ortopédicas.
CUIDADOS COM DRENO PORTOVAC
■ Não tracionar;
■ Não colocar acima do nível da incisão – refluxo;
■ Realizar esvaziamento e registro da drenagem – aspecto e volume;
■ Observar sinais flogísticos;
■ Realizar curativo com técnica asséptica;
■ Manter vácuo – pressão.
DRENO TORÁCICO – SELO D´áGUA
■ Consiste num tubo que é inserido no tórax para drenagem de gases ou
secreções. Pode ser colocado no pós-operatório de uma cirurgia
torácica ou cardíaca, ou para resolver complicações de um
traumatismo ou enfisema.
■ Restaura a pressão negativa necessária ao funcionamento do
coração.
CUIDADOS com o dreno selo d´água
■ Manter tampas e os intermediários do dreno ajustados e sem
escape de ar;
■ Manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax e o qual
deve está mantido dentro de uma solução estéril ( selo d'água);
■ Atentar para o aspecto do líquido drenado quanto: volume drenado,
viscosidade, coloração;
■ Manter nível de água do coletor sempre no limite indicado.
COMPLICAÇÕES
■ Oclusão do dreno por Fibrina (substância protéica do sangue e
dos liquídos serosos do corpo);
■ coágulos sanguienos ou outras partículas pode reduzir ou
obstruir a drenagem;
■ Infecção.
SONDA X CATETER
■ É importante a conceituação correta de sonda e cateter, que
frequentemente são utilizados para funções semelhantes.
■ Sonda: definida como tubo que se introduz em canal de
organismo natural ou não para extrair líquidos de cavidades ou
colocação de líquidos e alimentação .
■ Cateter: instrumento tubular inserido no corpo para extrair
líquidos ou introduzir sangue, medicações, soro.
TIPOS DE SONDA
■ Nasogastrica
■ Orogastrica
■ Nasoenterica
Indicadas para administração de alimentação (enteral e gástrica),
medicações.
■ Urinária: Sonda Vesical (esvaziar bexiga).
ALIMENTAÇÃO
SONDA NASOGASTRICA
São também chamadas de Sondas curtas.
• Tem como objetivo:
• Descomprimir o estômago e remover gás e líquidos;
• Alimentação;
• Lavar o estômago;
• Medicações;
• Aspirar conteúdo gástrico para análise.
SONDA NASOGASTRICA ABERTA
■ Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber:
- Esverdeado: Bile;
- Borra de café: bile + sangue;
- Sanguinolenta vivo;
- Sanguinolento escuro;
- Amarelado.
MATERIAL PARA SONDAGEM
■ Seringa de 20ml;
■ Copo com água;
■ Gaze; toalha de rosto;
■ Xylocaína gel;
■ fita adesiva;
■ Estetoscópio;
■ Luvas de procedimento;
■ sacos para lixo.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA
ALIMENTAÇÃO COM SONDA NASOGASTRICA
• Desconectar a sonda;
• Elevar sonda na vertical;
• Introduzir um pouco de água ( para “lavar”);
• Posteriormente introduzir a fórmula de alimentação (leite,
mingau, caldo de carne..);
• Conforme tolerância do paciente;
• Lavar com água após dieta, depois fechar sonda;
• Organizar o ambiente.
POSICIONAMENTO DA SNG
■ O posicionamento correto pode ser verificado através de:
■ Aspirado de conteúdo gástrico;
■ Injeção de ar e concomitantemente a ausculta à nível de epigástrico;
■ Fixar a sonda com uma tira de esparadrapo no nariz para
proporcionar mobilidade para o paciente.
SONDA OROGÁSTRICA
■ É a inserção de uma sonda, pela cavidade oral com destino ao
estômago.
■ Quando impedida de passar pela cavidade nasal, se faz pela
cavidade oral.
SONDA NASOENTERAL (SNE)
■ Apresenta um peso de mercúrio na extremidade distal e
marcações em centímetros, é passada da narina até o intestino.
■ Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino,
causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se
diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X
para verificação do local da sonda.
SEU USO APÓS CIRURGIA
■ Evacuar líquidos e os flatos.
■ Evitar vômitos;
■ Diminuir tensão no local da incisão;
■ Em geral a sonda permanece até que peristalse se restabeleça.
CUIDADOS GERAIS
■ Manuseio da sonda – cuidados com retrações, pois pode ser
deslocada do posicionamento correto. Exemplo: durante o sono,
banho, mudança de decúbito ou pelo próprio paciente.
■ Limpeza/Higiene/Fixação – Após banho secá-la e trocar a
fixação.
CUIDADOS GERAIS
■ Administração de dieta, infusões de líquidos e medicamentos:
– Posicionar o paciente sentado ou, sendo acamado, manter
cabeceira elevada por no mínimo 30 graus, (diminuindo
riscos de aspirações de dieta, refluxos gástricos);
– Não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica;
– Lavar a sonda com água filtrada após administração de
dietas (1 -2 seringas de 20 ml), medicamentos, evitando
obstruções.
GASTROSTOMIA
■ A gastrostomia é a comunicação direta do estômago com o
exterior, criada artificialmente pela cirurgia.
SONDAGEM VESICAL
■ É um procedimento estéril onde é introduzido uma sonda na
uretra com a finalidade de esvaziar a bexiga Conhecido como
sonda de demora.
■ Utilizado em situações cirúrgicas, pacientes acamados.
■ Deve-se evitar o uso, em razão da predisposição à infecção da
via urinária.
■ Optando-se por uso de fralda ou URIPEN para homens.
URIPEN
■ URIPEN: conhecido como sonda de camisinha, é uma película fina
de borracha, que se encaixa no pênis e se conecta a uma bolsa
coletora.
■ Possui extensão de 80cm.
■ É um dispositivo usado para Incontinência Urinária em homens.
SONDAGEM VESICAL
Sonda Foley Sonda Nelaton
(demora) (alívio)
Sistema de drenagem Urinário Fechado
Sistema de drenagem Urinário Aberto

oficina de drenos e sondas e manejo delas

  • 1.
    DRENOS E SONDAS Enf.Marília Silva
  • 2.
    DRENOS ■ Definição: “Objetode forma variada , produzido em materiais diversos, cuja finalidade é permitir a saída de líquidos , de ar e secreções, como soro, sangue, linfa, secreções intestinais, bile, pus que podem ser evacuados do local da operação. Eles também podem ser usados para evitar o desenvolvimento de infecções profundas nas incisões” ( Alexander, 1997).
  • 3.
    DRENOS ■ Mas precisamenteos drenos são tubos finos que pode ser inserido na pele após algumas cirurgias. ■ As cirurgias em que é mais comum existir a colocação do dreno são, as cirurgias abdominais, como cirurgia bariátrica, no pulmão ou na mama.
  • 4.
    DRENOS ■ Na maioriados casos, o dreno é inserido abaixo da cicatriz da cirurgia e, é fixado com pontos ou grampos, e pode ser mantido por cerca de 1 a 4 semanas. ■ O dreno pode ficar colocado em várias regiões do corpo e, por isso, existem diferentes tipos de drenos, que podem ser de borracha, plástico ou silicone. Embora existam vários tipos de dreno, os cuidados normalmente são semelhantes.
  • 5.
    Dreno de Penrose ■Dreno de borracha de largura variada do tipo látex. ■ É um sistema de drenagem aberta. ■ Apresenta três diferentes larguras: número 1: mais estreito; número 2: intermediário; número 3, mais largo.
  • 7.
    Dreno de Penrose ■Utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local pós-operatório, de líquidos infectados ou não.
  • 8.
    CUIDADOS COM ODRENO ■ Usados para estabelecer uma comunicação entre uma cavidade e a pele. ■ Deve-se colocar um curativo com gaze ou uma bolsa de colostomia sobre o dreno. ■ Anotar aspecto e volume drenado. ■ Complicação: retração para a cavidade.
  • 10.
    Dreno de ventrículo ■É um dispositivo usado para aliviar a pressão do cérebro causada pelo acúmulo de líquido.
  • 13.
    Dreno de sucçãoou Portovac ■ É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, que atua por sucção com capacidade para 500ml. Utilizado em neurocirurgias e cirurgias ortopédicas.
  • 14.
    CUIDADOS COM DRENOPORTOVAC ■ Não tracionar; ■ Não colocar acima do nível da incisão – refluxo; ■ Realizar esvaziamento e registro da drenagem – aspecto e volume; ■ Observar sinais flogísticos; ■ Realizar curativo com técnica asséptica; ■ Manter vácuo – pressão.
  • 15.
    DRENO TORÁCICO –SELO D´áGUA ■ Consiste num tubo que é inserido no tórax para drenagem de gases ou secreções. Pode ser colocado no pós-operatório de uma cirurgia torácica ou cardíaca, ou para resolver complicações de um traumatismo ou enfisema. ■ Restaura a pressão negativa necessária ao funcionamento do coração.
  • 17.
    CUIDADOS com odreno selo d´água ■ Manter tampas e os intermediários do dreno ajustados e sem escape de ar; ■ Manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax e o qual deve está mantido dentro de uma solução estéril ( selo d'água); ■ Atentar para o aspecto do líquido drenado quanto: volume drenado, viscosidade, coloração; ■ Manter nível de água do coletor sempre no limite indicado.
  • 18.
    COMPLICAÇÕES ■ Oclusão dodreno por Fibrina (substância protéica do sangue e dos liquídos serosos do corpo); ■ coágulos sanguienos ou outras partículas pode reduzir ou obstruir a drenagem; ■ Infecção.
  • 19.
    SONDA X CATETER ■É importante a conceituação correta de sonda e cateter, que frequentemente são utilizados para funções semelhantes. ■ Sonda: definida como tubo que se introduz em canal de organismo natural ou não para extrair líquidos de cavidades ou colocação de líquidos e alimentação . ■ Cateter: instrumento tubular inserido no corpo para extrair líquidos ou introduzir sangue, medicações, soro.
  • 20.
    TIPOS DE SONDA ■Nasogastrica ■ Orogastrica ■ Nasoenterica Indicadas para administração de alimentação (enteral e gástrica), medicações. ■ Urinária: Sonda Vesical (esvaziar bexiga). ALIMENTAÇÃO
  • 21.
    SONDA NASOGASTRICA São tambémchamadas de Sondas curtas. • Tem como objetivo: • Descomprimir o estômago e remover gás e líquidos; • Alimentação; • Lavar o estômago; • Medicações; • Aspirar conteúdo gástrico para análise.
  • 23.
    SONDA NASOGASTRICA ABERTA ■Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber: - Esverdeado: Bile; - Borra de café: bile + sangue; - Sanguinolenta vivo; - Sanguinolento escuro; - Amarelado.
  • 24.
    MATERIAL PARA SONDAGEM ■Seringa de 20ml; ■ Copo com água; ■ Gaze; toalha de rosto; ■ Xylocaína gel; ■ fita adesiva; ■ Estetoscópio; ■ Luvas de procedimento; ■ sacos para lixo.
  • 25.
    CUIDADOS DE ENFERMAGEMNA ALIMENTAÇÃO COM SONDA NASOGASTRICA • Desconectar a sonda; • Elevar sonda na vertical; • Introduzir um pouco de água ( para “lavar”); • Posteriormente introduzir a fórmula de alimentação (leite, mingau, caldo de carne..); • Conforme tolerância do paciente; • Lavar com água após dieta, depois fechar sonda; • Organizar o ambiente.
  • 26.
    POSICIONAMENTO DA SNG ■O posicionamento correto pode ser verificado através de: ■ Aspirado de conteúdo gástrico; ■ Injeção de ar e concomitantemente a ausculta à nível de epigástrico; ■ Fixar a sonda com uma tira de esparadrapo no nariz para proporcionar mobilidade para o paciente.
  • 27.
    SONDA OROGÁSTRICA ■ Éa inserção de uma sonda, pela cavidade oral com destino ao estômago. ■ Quando impedida de passar pela cavidade nasal, se faz pela cavidade oral.
  • 29.
    SONDA NASOENTERAL (SNE) ■Apresenta um peso de mercúrio na extremidade distal e marcações em centímetros, é passada da narina até o intestino. ■ Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda.
  • 32.
    SEU USO APÓSCIRURGIA ■ Evacuar líquidos e os flatos. ■ Evitar vômitos; ■ Diminuir tensão no local da incisão; ■ Em geral a sonda permanece até que peristalse se restabeleça.
  • 33.
    CUIDADOS GERAIS ■ Manuseioda sonda – cuidados com retrações, pois pode ser deslocada do posicionamento correto. Exemplo: durante o sono, banho, mudança de decúbito ou pelo próprio paciente. ■ Limpeza/Higiene/Fixação – Após banho secá-la e trocar a fixação.
  • 34.
    CUIDADOS GERAIS ■ Administraçãode dieta, infusões de líquidos e medicamentos: – Posicionar o paciente sentado ou, sendo acamado, manter cabeceira elevada por no mínimo 30 graus, (diminuindo riscos de aspirações de dieta, refluxos gástricos); – Não deitar o paciente logo após ingesta alimentar e hídrica; – Lavar a sonda com água filtrada após administração de dietas (1 -2 seringas de 20 ml), medicamentos, evitando obstruções.
  • 35.
    GASTROSTOMIA ■ A gastrostomiaé a comunicação direta do estômago com o exterior, criada artificialmente pela cirurgia.
  • 37.
    SONDAGEM VESICAL ■ Éum procedimento estéril onde é introduzido uma sonda na uretra com a finalidade de esvaziar a bexiga Conhecido como sonda de demora. ■ Utilizado em situações cirúrgicas, pacientes acamados. ■ Deve-se evitar o uso, em razão da predisposição à infecção da via urinária. ■ Optando-se por uso de fralda ou URIPEN para homens.
  • 38.
    URIPEN ■ URIPEN: conhecidocomo sonda de camisinha, é uma película fina de borracha, que se encaixa no pênis e se conecta a uma bolsa coletora. ■ Possui extensão de 80cm. ■ É um dispositivo usado para Incontinência Urinária em homens.
  • 40.
    SONDAGEM VESICAL Sonda FoleySonda Nelaton (demora) (alívio)
  • 41.
    Sistema de drenagemUrinário Fechado
  • 42.
    Sistema de drenagemUrinário Aberto