Parte escrita metabolismo
Reações redox
Dar elétrons – oxidação
Receber elétrons – redução
Oxidante – sofre redução, ganha elétrons provoca
oxidação
Redutor – sofre oxidação, perde elétrons provoca
redução
Fotossíntese – Transformação da energia física em
energia química ou Fabricação de glicose
Fase clara ou etapa fotoquímica
Ocorre na membrana do tilacoide
Sol - luz visível (pequena parte do espectro
eletromagnético). Absorção do vermelho e azul e
reflexão do verde e do amarelo.
Elétrons das moléculas de clorofila energizadas pelos
fótons na membrana do tilacoide.
Clorofila (fotossistema II e fotossistema I) emite
elétrons
Cadeia transportadora de elétrons
Para recuperar elétrons, a água é quebrada (fotólise da
água)
Forma-se o O2
Os H+ (provenientes da molécula de água) sobram
dentro do tilacóide
Os H+ para sair para o estroma passam pela ATP
sintase e produzem ATP no estroma
Os elétrons são capturados pela NADP+ (no
fotossistema I) que vira NADPH no estroma
Fase escura / Etapa química/ ciclo de Calvin
Ocorre no estroma
Usa ATP e NADPH produzidos na etapa
fotoquímica. Consiste de três grupos de reações:
1)Fixação de CO2
O RuBP, ribulose 1,5 bifosfato (5C) capta CO2
Forma-se molécula de 6 carbonos que se quebra
formando o 3-PGA (Fosfoglicerato) (3C).
2)Redução
O 3-PGA sofre várias reduções com os elétrons
do ATP e do NADPH
Forma-se 1,3 bisfosfoglicerato
E no final forma-se gliceraldeído 3 fosfato G3P
(carboidrato precursor da glicose, ácidos graxos e
glicerol) que sai do ciclo. São utilizadas 2 moléculas
de G3P para fazer uma glicose fosfato. O fosfato é
removido e a glicose se junta com a frutose para
formar a sacarose ( que é um açúcar que as plantas
usam para transportar carboidratos. A glicose fosfato
também é usada como precursora do amido e da
celulose.
3)Regeneração de RuBP (ribulose 1,5 bifosfato)
A cada 3 rodadas do ciclo 5 moléculas de
gliceraldeido 3 fosfato são utilizadas para recompor 3
moléculas de RuBp.
Respiração Celular – transformação da comida em uma
molécula (ATP) que nossas células reconhecem para obterem
energia.
Primeiro altera-se parte da comida (que será utilizada para
formar ATP) em moléculas que vão entrar na célula. É
digestão que ocorre no aparelho digestório. Os capilares
absorvem os produtos da digestão permitindo que sejam
disponibilizados para os tecidos.
Uma vez dentro das células, a glicose é completamente
oxidada, liberando elétrons altamente energizados. O objetivo
maior é sintetizar ATP, molécula que transporta energia com
eficácia.
Ocorre em 4 etapas:
1)Glicólise – quebra do açúcar. Ocorre na parte aquosa do
citoplasma que é o Citosol
Ocorre em duas fases distintas. Uma fase de investimento de
energia e outra fase de colheita de energia.
Na fase de investimento de energia 2 ATP transferem energia
para a glicose formando uma molécula de 6 carbonos e 2
fosfatos (frutose 1,6 bifosfato). Essa molécula se quebra e a
fase da colheita começa. Cada molécula de três carbonos vira
um Piruvato e ATP é formado. Ao todo são dez reações que
ocorrem que envolvem múltiplas enzimas e assistentes das
enzimas. Nesse processo duas moléculas de ATP, duas
moléculas de piruvato e dois transportadores (de alta energia)
de dois elétrons, os NADH, são produzidos. Produz 2 ATP,
2NADH e 2 ácidos pirúvicos ou piruvato
Com a presença do O2, as moléculas de piruvato e os NADH
entram na mitocôndria. E começa a nova fase.
2)Oxidação do piruvato
Ocorre na matriz mitocondrial
O piruvato entra na mitocôndria e sofre oxidação. Cada
molécula de piruvato é convertida em Acetil CoA. Cada
piruvato reage com a coenzima A e forma-se o acetil CoA
Nesse processo da oxidação do piruvato os elétrons são
transferidos para o NAD, produzindo NADH e um carbono é
perdido (formando CO2).
3)Ciclo do ácido cítrico ou Ciclo de Krebs
O acetil CoA transfere seu grupo acetil (2C) para o
Oxaloacetato (4C) formando o citrato (6C)
Várias reações redox ocorrem e todos os carbonos, hidrogênio
e oxigênios do piruvato no final acabam em água e CO2, que
são produtos liberados. Esse processo é um ciclo porque o
oxaloacetato começa e termina o ciclo. Para cada glicose que
entra na glicólise, e dois piruvatos entram na mitocôndria o
ciclo faz duas voltas.
O citrato perde CO2 (desidrogenação) e forma 1 NADH
virando uma molécula de 5 carbonos. Esta por sua vez
também perde CO2 e forma 1 NADH virando uma molécula
de 4 Carbonos que novamente será reutilizada.
No processo todo são produzidos 8 NADH, 6 CO2, 2 ATP e 2
FADH2
Para compreendermos a formação da maior parte de ATP a
partir da glicose temos que focar no NADH e no FADH2 e
segui-los no próximo passo:
4)Cadeia de transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Ocorre na crista mitocondrial, na qual existem os carregadores
de elétrons (enzimas e coenzimas), que transferem elétrons
umas para as outras. Ao passo que os elétrons são transferidos
entre as proteínas de membrana, a célula pode capturar a
energia para produzir ATP. As ptns de membrana jogam H+
(íons de hidrogênio) para o espaço intermembranar, criando
um gradiente de concentração. Quando eles tentam voltar a
favor do gradiente de concentração (só podem passar pela
proteína de membrana ATP sintase), ATP é formado. O
oxigênio age como aceptor final de elétrons. Aceitando os
elétrons o oxigênio é reduzido formando a água (produto da
cadeia de tranporte). Todos os transportadores de elétrons de
alta energia os trazem para a cadeia de transporte de elétrons.
São produzidos de 32 a 38 ATPs. A média é 36 ATPs.
O NADH perde 2 prótons para o espaço intermembranas e os
dois elétrons são transportados para o citocromo b.
O FADH2 perde 2 prótons para o espaço intermembranas e os
dois elétrons são transportados para o citocromo b.
Os elétrons saem dentro do citocromo b e passam para o
citocromo C
O citocromo C carrega os elétrons para a citocromo oxidase.
Da matriz vem 2 prótons e O2. Quando junta 4 elétrons na
citocromo oxidase, ela forma duas moléculas de água
O excesso de prótons H+ no espaço intermembranar é que
produz o grosso de moléculas de ATP.
Respiração anaeróbica – Fermentação
Processo metabólico que converte açúcar em álcool e em
ácido. Ocorre dentro de seres vivos como bactérias e fungos
(fermento). Mas pode ocorrem em outros seres como os
animais.
Para obter energia o fermento (fungo) converte o açúcar em
álcool e a bactéria converte o açúcar em ácido láctico.
Fermentação alcoólica
Ocorre em alguns fungos.
A glicose é ativada e forma-se a glicose fosfato. Forma-se
nesse grupo de reações 2 moléculas de ATP e dois NADH que
serão utilizadas para fornecer energia para o fungo.
A molécula quebra-se e forma duas moléculas de piruvato
Dois piruvatos são convertido em dois acetaldeídos e ocorre a
liberação de duas moléculas de CO2.
Duas moléculas de acetaldeído são convertidas em duas
moléculas de etanol.
Fermentação láctica
Ocorre na bactéria e nos músculos dos animais quando existe
falta de oxigênio ou baixa concentração.
A glicose é convertida em duas moléculas de piruvato.As duas
moléculas de piruvato são reduzidas em lactato (ácido lático)
pela enzima lactato desidrogenase.

Parte escrita metabolismo

  • 1.
  • 2.
    Reações redox Dar elétrons– oxidação Receber elétrons – redução Oxidante – sofre redução, ganha elétrons provoca oxidação Redutor – sofre oxidação, perde elétrons provoca redução
  • 3.
    Fotossíntese – Transformaçãoda energia física em energia química ou Fabricação de glicose Fase clara ou etapa fotoquímica Ocorre na membrana do tilacoide Sol - luz visível (pequena parte do espectro eletromagnético). Absorção do vermelho e azul e reflexão do verde e do amarelo. Elétrons das moléculas de clorofila energizadas pelos fótons na membrana do tilacoide. Clorofila (fotossistema II e fotossistema I) emite elétrons
  • 4.
    Cadeia transportadora deelétrons Para recuperar elétrons, a água é quebrada (fotólise da água) Forma-se o O2 Os H+ (provenientes da molécula de água) sobram dentro do tilacóide Os H+ para sair para o estroma passam pela ATP sintase e produzem ATP no estroma Os elétrons são capturados pela NADP+ (no fotossistema I) que vira NADPH no estroma
  • 5.
    Fase escura /Etapa química/ ciclo de Calvin Ocorre no estroma Usa ATP e NADPH produzidos na etapa fotoquímica. Consiste de três grupos de reações: 1)Fixação de CO2 O RuBP, ribulose 1,5 bifosfato (5C) capta CO2 Forma-se molécula de 6 carbonos que se quebra formando o 3-PGA (Fosfoglicerato) (3C).
  • 6.
    2)Redução O 3-PGA sofrevárias reduções com os elétrons do ATP e do NADPH Forma-se 1,3 bisfosfoglicerato E no final forma-se gliceraldeído 3 fosfato G3P (carboidrato precursor da glicose, ácidos graxos e glicerol) que sai do ciclo. São utilizadas 2 moléculas de G3P para fazer uma glicose fosfato. O fosfato é removido e a glicose se junta com a frutose para formar a sacarose ( que é um açúcar que as plantas usam para transportar carboidratos. A glicose fosfato também é usada como precursora do amido e da celulose.
  • 7.
    3)Regeneração de RuBP(ribulose 1,5 bifosfato) A cada 3 rodadas do ciclo 5 moléculas de gliceraldeido 3 fosfato são utilizadas para recompor 3 moléculas de RuBp.
  • 8.
    Respiração Celular –transformação da comida em uma molécula (ATP) que nossas células reconhecem para obterem energia. Primeiro altera-se parte da comida (que será utilizada para formar ATP) em moléculas que vão entrar na célula. É digestão que ocorre no aparelho digestório. Os capilares absorvem os produtos da digestão permitindo que sejam disponibilizados para os tecidos. Uma vez dentro das células, a glicose é completamente oxidada, liberando elétrons altamente energizados. O objetivo maior é sintetizar ATP, molécula que transporta energia com eficácia. Ocorre em 4 etapas:
  • 9.
    1)Glicólise – quebrado açúcar. Ocorre na parte aquosa do citoplasma que é o Citosol Ocorre em duas fases distintas. Uma fase de investimento de energia e outra fase de colheita de energia. Na fase de investimento de energia 2 ATP transferem energia para a glicose formando uma molécula de 6 carbonos e 2 fosfatos (frutose 1,6 bifosfato). Essa molécula se quebra e a fase da colheita começa. Cada molécula de três carbonos vira um Piruvato e ATP é formado. Ao todo são dez reações que ocorrem que envolvem múltiplas enzimas e assistentes das enzimas. Nesse processo duas moléculas de ATP, duas moléculas de piruvato e dois transportadores (de alta energia) de dois elétrons, os NADH, são produzidos. Produz 2 ATP, 2NADH e 2 ácidos pirúvicos ou piruvato Com a presença do O2, as moléculas de piruvato e os NADH entram na mitocôndria. E começa a nova fase.
  • 10.
    2)Oxidação do piruvato Ocorrena matriz mitocondrial O piruvato entra na mitocôndria e sofre oxidação. Cada molécula de piruvato é convertida em Acetil CoA. Cada piruvato reage com a coenzima A e forma-se o acetil CoA Nesse processo da oxidação do piruvato os elétrons são transferidos para o NAD, produzindo NADH e um carbono é perdido (formando CO2).
  • 11.
    3)Ciclo do ácidocítrico ou Ciclo de Krebs O acetil CoA transfere seu grupo acetil (2C) para o Oxaloacetato (4C) formando o citrato (6C) Várias reações redox ocorrem e todos os carbonos, hidrogênio e oxigênios do piruvato no final acabam em água e CO2, que são produtos liberados. Esse processo é um ciclo porque o oxaloacetato começa e termina o ciclo. Para cada glicose que entra na glicólise, e dois piruvatos entram na mitocôndria o ciclo faz duas voltas. O citrato perde CO2 (desidrogenação) e forma 1 NADH virando uma molécula de 5 carbonos. Esta por sua vez também perde CO2 e forma 1 NADH virando uma molécula de 4 Carbonos que novamente será reutilizada.
  • 12.
    No processo todosão produzidos 8 NADH, 6 CO2, 2 ATP e 2 FADH2 Para compreendermos a formação da maior parte de ATP a partir da glicose temos que focar no NADH e no FADH2 e segui-los no próximo passo:
  • 13.
    4)Cadeia de transportede elétrons e fosforilação oxidativa Ocorre na crista mitocondrial, na qual existem os carregadores de elétrons (enzimas e coenzimas), que transferem elétrons umas para as outras. Ao passo que os elétrons são transferidos entre as proteínas de membrana, a célula pode capturar a energia para produzir ATP. As ptns de membrana jogam H+ (íons de hidrogênio) para o espaço intermembranar, criando um gradiente de concentração. Quando eles tentam voltar a favor do gradiente de concentração (só podem passar pela proteína de membrana ATP sintase), ATP é formado. O oxigênio age como aceptor final de elétrons. Aceitando os elétrons o oxigênio é reduzido formando a água (produto da cadeia de tranporte). Todos os transportadores de elétrons de alta energia os trazem para a cadeia de transporte de elétrons. São produzidos de 32 a 38 ATPs. A média é 36 ATPs.
  • 14.
    O NADH perde2 prótons para o espaço intermembranas e os dois elétrons são transportados para o citocromo b. O FADH2 perde 2 prótons para o espaço intermembranas e os dois elétrons são transportados para o citocromo b. Os elétrons saem dentro do citocromo b e passam para o citocromo C O citocromo C carrega os elétrons para a citocromo oxidase. Da matriz vem 2 prótons e O2. Quando junta 4 elétrons na citocromo oxidase, ela forma duas moléculas de água O excesso de prótons H+ no espaço intermembranar é que produz o grosso de moléculas de ATP.
  • 15.
    Respiração anaeróbica –Fermentação Processo metabólico que converte açúcar em álcool e em ácido. Ocorre dentro de seres vivos como bactérias e fungos (fermento). Mas pode ocorrem em outros seres como os animais. Para obter energia o fermento (fungo) converte o açúcar em álcool e a bactéria converte o açúcar em ácido láctico.
  • 16.
    Fermentação alcoólica Ocorre emalguns fungos. A glicose é ativada e forma-se a glicose fosfato. Forma-se nesse grupo de reações 2 moléculas de ATP e dois NADH que serão utilizadas para fornecer energia para o fungo. A molécula quebra-se e forma duas moléculas de piruvato Dois piruvatos são convertido em dois acetaldeídos e ocorre a liberação de duas moléculas de CO2. Duas moléculas de acetaldeído são convertidas em duas moléculas de etanol.
  • 17.
    Fermentação láctica Ocorre nabactéria e nos músculos dos animais quando existe falta de oxigênio ou baixa concentração. A glicose é convertida em duas moléculas de piruvato.As duas moléculas de piruvato são reduzidas em lactato (ácido lático) pela enzima lactato desidrogenase.