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P O P V D R L - Q U A L I T A T I V O
Com a micropipeta, transferir 50 µL da amostra para o
centro de um circulo da placa de Kline. Proceder da
mesma maneira para os controles;
Homogeneizar a suspensão antigênica cuidadosamente  em
movimentos suave de rotação ou inversão entre as palmas da
mãos por 1 min, e adicionar desta 20 µL no círculo e nos
controles e homogeneizar;
Colocar a lamina em um agitador mecânico a 180 rpm ou
realizar movimentos circulares na palma da mão por 1 min;
Ler os resultados dentro de 1 min ao microscópio em
aumento de 100x ( ocular e objetiva de 10x)
Observe na página seguinte para definir se a amostra é
reagente ou não. 
P O P V D R L - Q U A L I T A T I V O
*
Com a placa de Kline pronta no microscópio, observe a
presença de floculação dos antígenos no aumento de 4x e
10x.
Amostras reagentes:  apresentam floculação  de
antígenos visíveis ao microscópio. Necessária
quantificação.
Amostras não reagentes: apresentam mistura
homogênea.
Aspereza reagente: é um fenômeno em que
algumas amostras podem apresentar um padrão
intermediário entre a não-reatividade e
reatividade.
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P O P V D R L - Q U A N T I T A T I V O
A M O S T R A
R E A G E N T E
Após observação microscópica da
presença de flocos, é necessária
quantificação da amostra.
Transferir 50 µL da solução fisiológica  ( NaCl 0,85%) estéril
nos círculos de 2 a 4 da placa de Kline;
Dispensar 50 µL da amostra do circulo 1 no circulo 2;
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P O P V D R L - Q U A N T I T A T I V O
Transferir 50 µL do circulo 2 para o circulo 3 e misturar, em
seguida, passar a mesma quantidade do circulo 3 para o
circulo 4, desprezando os últimos 50 µL. Obtendo assim as
diluições 1:2, 1:4 e 1:8 respectivamente dos círculos 2, 3 e 4
Proceder deste ponto a diante como indicado no método
quantitativo.
6
Caso a ultima diluição ainda apresente reagente, continuar
a diluição seriada ( 1:16, 1:32, 1:64, 1:128, etc)
Diluição seriada apenas para quando apresentar
reatividade, desconsiderando quando apresentam aspereza
reagente.
3 Misturar o soro e a solução fisiológica no circulo 2 por
aspiração 8 vezes;
P O P V D R L
INDICAÇÃO DO TESTE
Teste não treponêmico utilizado para determinação qualitativa e
semi quantitativa, de anticorpos não treponêmicos (reaginas)
presentes no soro ou plasma, utilizado para triagem sorológica da
Sífilis. Somente para uso diagnóstico in vitro.
PREPARAÇÃO DE AMOSTRA E  PACIENTE
A) Tipos de amostra:
- Soro: usar soro recém coletado e separado o mais rápido possível
após a coleta, sem hemólise e sem lipemia
- Plasma: usar plasma com EDTA recém  coletado, separado o mais
rápido possível após a coleta, sem hemólise e sem lipemia. Não se
deve congelar ou aquecer o plasma.
B) Preparo do paciente:
Como  a lipemia pode interferir na reação, recomenda-se  a coleta da
amostra após um jejum de cerca de 8 a 12 h.
C) Critérios de rejeição
Em amostras de soro e plasma que apresentarem lipemia e hemólise
ou sinais de contaminações microbianas devem ser rejeitada.
D) Armazenamento e estabilidade  da amostra
- Soro: geladeira  2 a 8 C por até 5 dias; ou freezer a -20C
- Plasma: geladeira 2 a 8 C por 2 dias. Não devem ser congeladas ou
aquecidas.
MATERIAL NECESSÁRIO
      Microscópio
      Placa escavada (Placa de Kline)
      Pipetas automáticas para dispensar 20 µL e 50 µL
      Solução salina (0,9% NaCl)
      Agitador mecânico ajustável a 180 rpm
      Suspenção antigênica
P O P V D R L - R E S U L T A D O S
RESULTADOS E INTERPRETAÇÃO
- Positivos: Reportar como ‘’ Amostra analisada reagente até o título..’’  (
indicar o título)
- Negativo: Reportar como ‘’ Amostra analisada não reagente’’
INTERPRETAÇÕES
- Reagente: pode significar doença atual ativa, doença curada antiga,
reação anamnéstica, presença de anticorpos hereditários.
- Não reagente: significa que  não representa a doença e não tem
significado clínico.
SIGNIFICADO CLÍNICO
      A sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Treponema
pallidum. É transmitida principalmente pela via sexual, mas também,
pode ser transmitida verticalmente (sífilis congênita) durante a gestação
e por transfusão sanguínea.
      O USPSTF (U. S. Preventive Services Task Force) recomenda a triagem
de rotina para detecção da sífilis em todas as mulheres grávidas.
        De acordo com o USPSTF a sensibilidade diagnóstica estimada dos
testes de RPR e VDRL é de 78 a 86 % na detecção da sífilis primária,
100% na detecção da sífilis secundária e 95 a 98 % na detecção de sífilis
latente. A especificidade diagnóstica varia de 85 a 99 % e pode estar
reduzida em indivíduos que apresentam outras condições preexistentes,
como por exemplo, doença vascular do colágeno, gravidez, uso de
drogas injetáveis, doença maligna avançada, tuberculose, malária e
doenças virais, podendo assim, apresentar resultados falso-positivos.
         Após o primeiro ano da doença os títulos tendem a diminuir,
podendo a reatividade desaparecer mesmo sem tratamento. Deste
modo, nas formas tardias a sensibilidade diminui. Após o tratamento
adequado da infecção o teste tende a negativar-se entre 9 - 12 meses,
podendo a reatividade em baixos títulos (≤ 1:8) permanecer por vários
anos ou por toda a vida. Esta reatividade residual denomina-se
”memória” ou “cicatriz” sorológica.

Procedimento operacional padrão do VDRL

  • 1.
    1 2 3 4 5 P O PV D R L - Q U A L I T A T I V O Com a micropipeta, transferir 50 µL da amostra para o centro de um circulo da placa de Kline. Proceder da mesma maneira para os controles; Homogeneizar a suspensão antigênica cuidadosamente  em movimentos suave de rotação ou inversão entre as palmas da mãos por 1 min, e adicionar desta 20 µL no círculo e nos controles e homogeneizar; Colocar a lamina em um agitador mecânico a 180 rpm ou realizar movimentos circulares na palma da mão por 1 min; Ler os resultados dentro de 1 min ao microscópio em aumento de 100x ( ocular e objetiva de 10x) Observe na página seguinte para definir se a amostra é reagente ou não. 
  • 2.
    P O PV D R L - Q U A L I T A T I V O * Com a placa de Kline pronta no microscópio, observe a presença de floculação dos antígenos no aumento de 4x e 10x. Amostras reagentes:  apresentam floculação  de antígenos visíveis ao microscópio. Necessária quantificação. Amostras não reagentes: apresentam mistura homogênea. Aspereza reagente: é um fenômeno em que algumas amostras podem apresentar um padrão intermediário entre a não-reatividade e reatividade.
  • 3.
    1 2 3 P O PV D R L - Q U A N T I T A T I V O A M O S T R A R E A G E N T E Após observação microscópica da presença de flocos, é necessária quantificação da amostra. Transferir 50 µL da solução fisiológica  ( NaCl 0,85%) estéril nos círculos de 2 a 4 da placa de Kline; Dispensar 50 µL da amostra do circulo 1 no circulo 2;
  • 4.
    4 5 P O PV D R L - Q U A N T I T A T I V O Transferir 50 µL do circulo 2 para o circulo 3 e misturar, em seguida, passar a mesma quantidade do circulo 3 para o circulo 4, desprezando os últimos 50 µL. Obtendo assim as diluições 1:2, 1:4 e 1:8 respectivamente dos círculos 2, 3 e 4 Proceder deste ponto a diante como indicado no método quantitativo. 6 Caso a ultima diluição ainda apresente reagente, continuar a diluição seriada ( 1:16, 1:32, 1:64, 1:128, etc) Diluição seriada apenas para quando apresentar reatividade, desconsiderando quando apresentam aspereza reagente. 3 Misturar o soro e a solução fisiológica no circulo 2 por aspiração 8 vezes;
  • 5.
    P O PV D R L INDICAÇÃO DO TESTE Teste não treponêmico utilizado para determinação qualitativa e semi quantitativa, de anticorpos não treponêmicos (reaginas) presentes no soro ou plasma, utilizado para triagem sorológica da Sífilis. Somente para uso diagnóstico in vitro. PREPARAÇÃO DE AMOSTRA E  PACIENTE A) Tipos de amostra: - Soro: usar soro recém coletado e separado o mais rápido possível após a coleta, sem hemólise e sem lipemia - Plasma: usar plasma com EDTA recém  coletado, separado o mais rápido possível após a coleta, sem hemólise e sem lipemia. Não se deve congelar ou aquecer o plasma. B) Preparo do paciente: Como  a lipemia pode interferir na reação, recomenda-se  a coleta da amostra após um jejum de cerca de 8 a 12 h. C) Critérios de rejeição Em amostras de soro e plasma que apresentarem lipemia e hemólise ou sinais de contaminações microbianas devem ser rejeitada. D) Armazenamento e estabilidade  da amostra - Soro: geladeira  2 a 8 C por até 5 dias; ou freezer a -20C - Plasma: geladeira 2 a 8 C por 2 dias. Não devem ser congeladas ou aquecidas. MATERIAL NECESSÁRIO       Microscópio       Placa escavada (Placa de Kline)       Pipetas automáticas para dispensar 20 µL e 50 µL       Solução salina (0,9% NaCl)       Agitador mecânico ajustável a 180 rpm       Suspenção antigênica
  • 6.
    P O PV D R L - R E S U L T A D O S RESULTADOS E INTERPRETAÇÃO - Positivos: Reportar como ‘’ Amostra analisada reagente até o título..’’  ( indicar o título) - Negativo: Reportar como ‘’ Amostra analisada não reagente’’ INTERPRETAÇÕES - Reagente: pode significar doença atual ativa, doença curada antiga, reação anamnéstica, presença de anticorpos hereditários. - Não reagente: significa que  não representa a doença e não tem significado clínico. SIGNIFICADO CLÍNICO       A sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Treponema pallidum. É transmitida principalmente pela via sexual, mas também, pode ser transmitida verticalmente (sífilis congênita) durante a gestação e por transfusão sanguínea.       O USPSTF (U. S. Preventive Services Task Force) recomenda a triagem de rotina para detecção da sífilis em todas as mulheres grávidas.         De acordo com o USPSTF a sensibilidade diagnóstica estimada dos testes de RPR e VDRL é de 78 a 86 % na detecção da sífilis primária, 100% na detecção da sífilis secundária e 95 a 98 % na detecção de sífilis latente. A especificidade diagnóstica varia de 85 a 99 % e pode estar reduzida em indivíduos que apresentam outras condições preexistentes, como por exemplo, doença vascular do colágeno, gravidez, uso de drogas injetáveis, doença maligna avançada, tuberculose, malária e doenças virais, podendo assim, apresentar resultados falso-positivos.          Após o primeiro ano da doença os títulos tendem a diminuir, podendo a reatividade desaparecer mesmo sem tratamento. Deste modo, nas formas tardias a sensibilidade diminui. Após o tratamento adequado da infecção o teste tende a negativar-se entre 9 - 12 meses, podendo a reatividade em baixos títulos (≤ 1:8) permanecer por vários anos ou por toda a vida. Esta reatividade residual denomina-se ”memória” ou “cicatriz” sorológica.