AVALIAÇÃO DE PROJETOS NUM
         MUNDO INCERTO
 É sabido que as decisões sobre projetos
 são tomadas envoltas por incertezas
 quanto ao futuro. Não é possível
 garantir que as expectativas formadas
 sobre os benefícios e custos serão
 perfeitamente realizadas.
                                       2
AVALIAÇÃO DE PROJETOS NUM
        MUNDO INCERTO


 Como, então, proceder a avaliação
 de projetos nestas condições?



                                  3
AVALIAÇÃO DE PROJETOS NUM
         MUNDO INCERTO


 Na presença de risco, não é válido
 basear o processo de escolha com
 base simplesmente no valor presente
 de cada projeto.

                                   4
AVALIAÇÃO DE PROJETOS NUM
         MUNDO INCERTO

 De modo geral, a viabilidade de cada
 projeto, depende, com maior ou
 menor      intensidade, mais  da
 possibilidade de erros em certos
 parâmetros do que em outros.

                                     5
AVALIAÇÃO DE PROJETOS NUM
MUNDO INCERTO
 Existem, basicamente, três maneiras
 de introduzir risco na tomada de
 decisão:
 1 - O Cálculo do Payback
 2 - Análise de Sensibilidade
 3 - Prêmio para Risco n/Taxa Desc.

                                    6
PAYBACK
 O Payback mostra o número de
 períodos requeridos para recuperar
 os recursos dispendidos com a
 implantação do projeto.




                                  7
Fluxo de Caixa = 56.305,43
  Disp.Líquida / Tx.Atratividade + 1 = Fluxo Caixa
                                       Descontado
Ano 1 30.145,53/1,17 = 25.765,41
Ano 2 35.266,44/(1,17²) = 25.762,61
Ano 3 41.256,67/(1,17³) = 25.759,45
 Cálculo do Tempo de Retorno:
(56.305,43) + 25.765,41 = 30.537,02
(30.537,02) + 25.762,61 = 4.774,41
(4.774,41) / 25.759,45 = 0,18
0,18 * 12 (meses) = 2,16
0,16 * 30 (dias) = 4,8
Resultado: 2 anos, 2 meses e 4 dias
                                                 8
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
 Determina o grau de variação dos
 resultados e dos indicadores de
 viabilidade de um determinado projeto,
 face as alterações nas variáveis mais
 relevantes para a determinação da
 viabilidade, nomeadamente variações
 nos preços de venda, preços de custo,
 variações nas quantidades vendidas e
 variações nas quantidades dos inputs.
                                      9
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Gasto Total $ 90 milhões
100 mil unidades/ano
Preço Produto $ 410,00/unidade
0,5 horas/homem
Preço médio $ 100,00/hora
Preço Insumo $ 90,00/unidade
Taxa de Desconto 15% a.a.
Dois fatores: Trabalho e insumo
                                  10
VP = -90.000 + [410 - (0,5 * 100 + 2 * 90)] *
100 / 0,15 = 30.000
        Preço do   Preço da   Preço do Insumo A Cálculo
 Caso              Mão-de-
        Produto      obra      50,00    90,00    170,00


  a        280        80         +3,3    -50,0   -156,70


  b        410       100        +83,3    +30,0     -76,7


  c        610       120       +210,0   +156,7    +50,0

                                                      11
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

 Os praticantes deste método sugere
 que funciona satisfatoriamente quando
 são poucos os parâmetros sujeitos a
 amplas flutuações, ou seja, até três ou
 quatro parâmetros.
                                       12
PRÊMIO PARA RISCO NA TAXA DE
            DESCONTO

 Juros e retornos variam com os riscos,
 atividades   e   empreendimentos   mais
 sujeitos a risco e devem oferecer uma
 taxa média de retorno esperado mais
 elevada do que outras atividades
                                      13
MAXIMIZAÇÃO
O    critério       de   maximização
corresponde      à    maximização   de
utilidade obtida com a ponderação
da utilidade dos benefícios líquidos
possíveis        pelas      respectivas
probabilidades
                                      14
DEFINIÇÃO DE TESES
Domar e Musgrave, na década de 40, definiam risco como
 simplesmente o valor esperado das perdas de um
 determinado evento

Os trabalhos de Markwitz, Tobin e outros passaram a
 identificar risco simplesmente como variância dos

 retornos



                                                    15
A MELHOR ALTERNATIVA É TENTAR
NEUTRALIZAR OS EFEITOS DAS DISTORÇÕES
 Sharpe, Lintner, Fama e outros, o risco privado total,
  ou variância dos retornos de um projeto é
  decomposto em dois componentes: o risco não
  diversificável e o risco diversificável.
 Hirshleifer e outros sugerem a produtividade
  marginal do capital no setor privado como a taxa de
  desconto em projetos públicos




                                                           16
A MELHOR ALTERNATIVA É TENTAR
NEUTRALIZAR OS EFEITOS DAS DISTORÇÕES
 Economistas como Vickrey, Samuelson,

 Arrow, Dasgupta, Sem, Marglin e
 outros consideram que o risco é
 indubitavelmente, um componente da
 taxa de desconto privado.
                                    17

Risco e incerteza

  • 2.
    AVALIAÇÃO DE PROJETOSNUM MUNDO INCERTO  É sabido que as decisões sobre projetos são tomadas envoltas por incertezas quanto ao futuro. Não é possível garantir que as expectativas formadas sobre os benefícios e custos serão perfeitamente realizadas. 2
  • 3.
    AVALIAÇÃO DE PROJETOSNUM MUNDO INCERTO  Como, então, proceder a avaliação de projetos nestas condições? 3
  • 4.
    AVALIAÇÃO DE PROJETOSNUM MUNDO INCERTO  Na presença de risco, não é válido basear o processo de escolha com base simplesmente no valor presente de cada projeto. 4
  • 5.
    AVALIAÇÃO DE PROJETOSNUM MUNDO INCERTO  De modo geral, a viabilidade de cada projeto, depende, com maior ou menor intensidade, mais da possibilidade de erros em certos parâmetros do que em outros. 5
  • 6.
    AVALIAÇÃO DE PROJETOSNUM MUNDO INCERTO  Existem, basicamente, três maneiras de introduzir risco na tomada de decisão: 1 - O Cálculo do Payback 2 - Análise de Sensibilidade 3 - Prêmio para Risco n/Taxa Desc. 6
  • 7.
    PAYBACK  O Paybackmostra o número de períodos requeridos para recuperar os recursos dispendidos com a implantação do projeto. 7
  • 8.
    Fluxo de Caixa= 56.305,43 Disp.Líquida / Tx.Atratividade + 1 = Fluxo Caixa Descontado Ano 1 30.145,53/1,17 = 25.765,41 Ano 2 35.266,44/(1,17²) = 25.762,61 Ano 3 41.256,67/(1,17³) = 25.759,45  Cálculo do Tempo de Retorno: (56.305,43) + 25.765,41 = 30.537,02 (30.537,02) + 25.762,61 = 4.774,41 (4.774,41) / 25.759,45 = 0,18 0,18 * 12 (meses) = 2,16 0,16 * 30 (dias) = 4,8 Resultado: 2 anos, 2 meses e 4 dias 8
  • 9.
    ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Determina o grau de variação dos resultados e dos indicadores de viabilidade de um determinado projeto, face as alterações nas variáveis mais relevantes para a determinação da viabilidade, nomeadamente variações nos preços de venda, preços de custo, variações nas quantidades vendidas e variações nas quantidades dos inputs. 9
  • 10.
    ANÁLISE DE SENSIBILIDADE GastoTotal $ 90 milhões 100 mil unidades/ano Preço Produto $ 410,00/unidade 0,5 horas/homem Preço médio $ 100,00/hora Preço Insumo $ 90,00/unidade Taxa de Desconto 15% a.a. Dois fatores: Trabalho e insumo 10
  • 11.
    VP = -90.000+ [410 - (0,5 * 100 + 2 * 90)] * 100 / 0,15 = 30.000 Preço do Preço da Preço do Insumo A Cálculo Caso Mão-de- Produto obra 50,00 90,00 170,00 a 280 80 +3,3 -50,0 -156,70 b 410 100 +83,3 +30,0 -76,7 c 610 120 +210,0 +156,7 +50,0 11
  • 12.
    ANÁLISE DE SENSIBILIDADE Os praticantes deste método sugere que funciona satisfatoriamente quando são poucos os parâmetros sujeitos a amplas flutuações, ou seja, até três ou quatro parâmetros. 12
  • 13.
    PRÊMIO PARA RISCONA TAXA DE DESCONTO  Juros e retornos variam com os riscos, atividades e empreendimentos mais sujeitos a risco e devem oferecer uma taxa média de retorno esperado mais elevada do que outras atividades 13
  • 14.
    MAXIMIZAÇÃO O critério de maximização corresponde à maximização de utilidade obtida com a ponderação da utilidade dos benefícios líquidos possíveis pelas respectivas probabilidades 14
  • 15.
    DEFINIÇÃO DE TESES Domare Musgrave, na década de 40, definiam risco como simplesmente o valor esperado das perdas de um determinado evento Os trabalhos de Markwitz, Tobin e outros passaram a identificar risco simplesmente como variância dos retornos 15
  • 16.
    A MELHOR ALTERNATIVAÉ TENTAR NEUTRALIZAR OS EFEITOS DAS DISTORÇÕES  Sharpe, Lintner, Fama e outros, o risco privado total, ou variância dos retornos de um projeto é decomposto em dois componentes: o risco não diversificável e o risco diversificável.  Hirshleifer e outros sugerem a produtividade marginal do capital no setor privado como a taxa de desconto em projetos públicos 16
  • 17.
    A MELHOR ALTERNATIVAÉ TENTAR NEUTRALIZAR OS EFEITOS DAS DISTORÇÕES  Economistas como Vickrey, Samuelson, Arrow, Dasgupta, Sem, Marglin e outros consideram que o risco é indubitavelmente, um componente da taxa de desconto privado. 17