Objeto de conhecimento: Pré-modernismo Aula: 01 e 0 2 / 1º semana
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos
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Pré-modernismo
Pré-modernismo é como ficou conhecido o período literário brasileiro que vai de 1902 até 1922. Na Europa,
o período que antecedeu ao modernismo foi marcado pela tensão política entre os países imperialistas e
pelo surgimento dos movimentos de vanguarda. Já no Brasil, a Proclamação da República, o surgimento das
favelas e a Guerra de Canudos são alguns fatos históricos que levaramos autores desse período a realizarem
críticas sociais, econômicas e políticas em suas obras.
Por ser um período de transição, o pré-modernismo apresenta traços de estilos do século XIX, como:
realismo, naturalismo, parnasianismo e simbolismo. Além disso, é marcado por um nacionalismo crítico, ou
seja, sem idealizações românticas. Desse modo, autores como Lima Barreto, Graça Aranha e Monteiro
Lobato mostraram, em prosa, um Brasil sem retoques, enquanto o poeta Augusto dos Anjos revelava sua
descrença na espécie humana.
Contexto histórico do pré-modernismo
O final do século XIX e início do século XX, na Europa, foi marcado pela competição entre as grandes
potências em relação à expansão imperialista, ou seja, a exploração econômica de países subdesenvolvidos.
Isso gerou, portanto, um clima de tensão entre as nações dominantes e causou o crescimento de discursos
nacionalistas que fomentavam essa rivalidade, desencadeando a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Já no Brasil, em 1889, ocorreu a Proclamação da República. A partir desse evento histórico, as grandes
cidades do país iniciaram um processo de reestruturação do espaço urbano. O objetivo era eliminar as
marcas da arquitetura portuguesa e, por extensão, do período monárquico. Assim, em cidades como o Rio
de Janeiro, ocorreu o chamado “bota-abaixo”.
Como resultado dessa intervenção no espaço urbano, houve o deslocamento de pessoas pobres, que
residiam em cortiços, para regiões periféricas. Surgiram, dessa forma, as favelas. Além disso, os escravos
libertos, substituídos pela mão de obra europeia, estavam entregues à própria sorte, sem nenhuma ajuda
para sobreviverem. Entretanto, em contraposição a essa miséria, o estado de São Paulo enriquecia com a
cultura de café.
Já no Nordeste, o motivo da miséria era outro: a seca. Nesse contexto de desesperança, ganhou força a voz
de um líder, o beato Antônio Conselheiro (1830-1897). Ele conseguiu, com suas profecias sobre o fim do
mundo, juntar muitos seguidores, pessoas que, diante da realidade difícil, não tinham outro recurso a não
ser recorrer à fé. Essa situação levou à Guerra de Canudos (1896-1897).
É nesse contexto, marcado por disparidades sociais e conflitos políticos, que surgiu o pré-modernismo.
Assim, os autores desse período acabaram refletindo, em suas obras, essa realidade. Não havendo mais
espaço para idealizações, mostrar a realidade crua do país tornou-se uma missão para eles.
Objeto de conhecimento: Pré-modernismo Aula: 03 / 1º semana
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos
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EXERCÍCIOS
Questão 1
São todas características do Pré-Modernismo, exceto:
a) É consideradaliteraturapré-modernistatudooque,nas primeirasdécadasdoséculoXX,problematiza arealidade
social e cultural do Brasil.
b) A busca por uma linguagem mais simples e coloquial é uma das preocupações dos escritores pré -modernistas,
especialmente do escritor Lima Barreto, um de seus principais representantes.
c) O período pré-modernistafoi marcadopelaconvivênciaentre váriastendênciasartísticas,ocasionandoumaespécie
de sincretismo cultural.
d) O Pré-Modernismo sobrepôs-se ao Parnasianismo, escola literária vigente em meados do século XX, gozando de
amplo prestígio entre as camadas mais cultas da sociedade.
Questão 2
São características do Pré-Modernismo:
a) Riqueza em detalhes e pelo exagero.
b) Linguagem coloquial.
c) Exaltação da natureza.
d) Marginalidade dos personagens.
e) Nacionalismo e Indianismo.
Questão 3
A expressão Pré-Modernismo traz implícita uma significação peculiar, uma vez que o termo “pré” remete a uma
situação de anterioridade, dentro de um contexto abrangente e múltiplo de sentidos; “modernismo”, em sentido
amplo,refere-seàevolução,aoprogresso,e,emsentidoestrito,especificamente,aumgênero literárioque apresenta
características próprias e inerentes. Dessa maneira, pode-se dizer que, ao usar a expressão:
a) pretende-se ensejarumadefiniçãovagadomovimentoque despontava.
b) havia a certezade que o movimentonãoteriarepercussão.
c) rotulou-se umestiloliterárioúnico,reflexodasituaçãoestável que oraexistia.
d) tematizou-se osentimentocomoaúnicafonte de inspiraçãode seusintegrantes.
e) procurava-se refletiras contradiçõesde umarealidade emque váriascorrentesde pensamentose distinguiame,
ao mesmotempo,contemplavam-se.
Objeto de conhecimento: Características do pré-modernismo e Pré-modernismo na Europa Aula: 01 e 02 / 2º
semana
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos
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Características do pré-modernismo
O pré-modernismo não é considerado um estilo de época, pois apresenta uma multiplicidade de temáticas. É
entendido como um período literário brasileiro que faz a transição entre o simbolismo e o modernismo. Por isso,é
possível encontrar, nas obras dessa época, características de estilos passados, como: parnasianismo, realismo,
naturalismo e simbolismo. Assim, estão inseridos nessa fase os livros publicados entre 1902 e 1922.
Nomais,osautoresdesseperíodoimprimiamemsuasobraselementosquepreanunciavamomodernismo,taiscomo:
nacionalismocrítico,realismo,críticasocial, políticae econômica.Portanto,aobra inaugural dessafase é Os sertões,
de Euclides da Cunha, em que o jornalista mostra não o lado dos vitoriosos, mas o dos revoltosos da Guerra de
Canudos.
Em Portugal, durante esse período, o simbolismo ainda estava em voga. Iniciado em 1890, teve seu fim em 1915,
quandoomodernismoportuguêsfoiinaugurado.Produziamnessaépoca,portanto,autoressimbolistascomoEugénio
de Castro (1869-1944) e Camilo Pessanha (1867-1926).
Pré-modernismo na Europa
NaEuropa,o períodoque antecedeuomodernismofoimarcadopelosmovimentosde vanguarda,criadosnumaépoca
emque se viaoaparecimentode muitasinovaçõestecnológicas.Alémdisso,comosurgimentodapsicanálise,nofinal
do século XIX, Sigmund Freud (1856-1939) colocou em foco o inconsciente, esse lugar onde a lógica e a moralidade
não comandam. Assim, o consciente é o espaço da repressão; e o inconsciente, da liberdade de ação. Essa visão,
portanto, ampliou a forma de entender-se a humanidade e a sociedade.
Nesse período, surgiutambém a teoria da relatividade, de Albert Einstein (1879-1955). Nessa teoria, o tempo não é
absoluto,comodefendiaIsaacNewton(1643-1727),mas relativo,poisdepende dopontodevistadoobservador.Essa
quebraradical com a físicaclássicafoi mais umelementodoséculoXXque colocouemxeque ascertezasdopassado
e trouxe a ideia de que um novo mundo estava surgindo.
Nesse contexto,algunsartistasentenderamque a arte tambémprecisavade renovação para estar de acordo com o
novo século, uma época de franca evolução tecnológica, comandada pela velocidade, pelas possibilidades, mas
também pelas incertezas. Assim como Einstein, na ciência, esses artistas questionaram, nas artes, teorias já
cristalizadas. Surgiram, assim, as vanguardas europeias.
Esse período,naEuropa,ficouconhecidocomoBelleÉpoque.SegundoPauladaCruzLandim, doutoraemArquitetura
e Urbanismo:
“Se há umperíodohistóricoonde tudomudourapidamente é aBelle Époque europeia,comrevoluçõesacontecendo
em todos os campos. Esse foi o período onde as vanguardas artísticas faziam coro no enfrentamento às concepções
extremamente rígidas da arte acadêmica, engessada em uma estética que tinha um pé no renascentismo.”|1|
Foi por meio dessa perspectiva revolucionária de quebra com os valores tradicionais que se forjaram as bases do
modernismo europeu, que tem caráter transgressor. Evidentemente, as questões políticas que levaram à Primeira
Guerra Mundial deram ao novo estilo que surgia o seu caráter nacionalista.
Objetode conhecimento:Característicasdopré-modernismo e Pré-modernismonaEuropa Aula: 03 / 2º semana
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EXERCÍCIOS
Questão 4
A expressão Pré-Modernismo traz implícita uma significação peculiar, uma vez que o termo “pré” remete a
uma situação de anterioridade, dentro de um contexto abrangente e múltiplo de sentidos; “modernismo”,
em sentido amplo, refere-se à evolução, ao progresso, e, em sentido estrito, especificamente, a um gênero
literário que apresenta características próprias e inerentes. Dessa maneira, pode-se dizer que, ao usar a
expressão
(A) pretende-se ensejar uma definição vaga do movimento que despontava.
(B) havia a certeza de que o movimento não teria repercussão.
(C) rotulou-se um estilo literário único, reflexo da situação estável que ora existia.
(D) tematizou-se o sentimento como a única fonte de inspiração de seus integrantes.
(E) procurava-se refletir as contradições de uma realidade em que várias correntes de pensamento se
distinguiam e, ao mesmo tempo, contemplavam-se.
Questão 5
Este novo período, que incluímos cronologicamente entre 1900 e 1920, é o que chamamos de eclético,
porque tudo que vai entre o Simbolismo e o
Modernismo se caracteriza, acima de tudo, por não poder ser resumido numa escola dominante e, ao
contrário, compreender a coexistência dos simbolistas, realistas e parnasianos, até mesmo os da geração
que, em 1920, iriam desencadear o Modernismo. Foi o Pré-Modernismo.
(Alceu Amoroso Lima.)
De acordo com o autor, o período eclético se caracteriza
(A) pela existência antagônica de diferentes orientações estilísticas.
(B) pela combinação de elementos heterogêneos e experiências literárias que desaguariam no Modernismo.
(C) por certas experiências literárias preparatórias da revolução pré modernista.
(D) pelo predomínio de traços simbolistas, realistas e parnasianos sobre os pré-modernos.
(E) por ser uma fase de transição, muito confusa, cujo apogeu é o Simbolismo.
Questão 6
Assinale a opção que apresenta a típica postura literária do Pré-Modernismo.
(A) Necessidade de superar, em termos de um programa definido, as estéticas românticas e realistas.
(B) Pretensão de dar um caráter definitivamente brasileiro à nossa literatura, que os escritores julgavam
por demais europeizada.
(C) Preocupação com o estudo e com a observação da realidade brasileira.
(D) Necessidade de fazer crítica social, já que o Realismo havia sido ineficaz nessa matéria.
(E) Aproveitamento estético do que havia de melhor na herança literária brasileira, desde suas primeiras
manifestações.
Objeto de conhecimento: Autores e principais obras do pré-modernismo no Brasil Aula: 01 E 02 / 3º
semana
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos
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Autores e principais obras do pré-modernismo no Brasil
No período que compreende os anos de 1902 a 1922, várias obras literárias importantes foram publicadas
no Brasil. A primeira delas é Os sertões (1902), de Euclides da Cunha, na qual o autor busca entender os
motivos que levaram à revolta de Canudos, com base em um olhar jornalístico e científico, em franca
consonância com o naturalismo. Assim, o livro é dividido em três partes:
A terra: descrição detalhada e científica do sertão nordestino.
O homem: apresentação do sertanejo pela visão naturalista, que defendia a influência do meio e da raça
sobre o indivíduo.
A luta: narração da luta entre as tropas do governo e os seguidores de Antônio Conselheiro.
O livro Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), de Lima Barreto, traz um personagem ingênuo que idealiza
o Brasil, mas, no final do romance, a realidade social, econômica e política do país impõe-se à fantasia de
Policarpo Quaresma. Essa obra traz um nacionalismo crítico que se opõe ao nacionalismo ufanista do
romantismo, ironizado nela.
Em Canaã (1902), Graça Aranha coloca em foco a imigração, acontecimento histórico do final do século XIX
e início do século XX. A obra é considerada um romance-tese, já que é permeada por reflexões filosóficas.
Esse tipo de romance é típico do naturalismo. Também é marca desse estilo a temática racial. Nessa
perspectiva, Bárbara del Rio Araújo, mestre em Estudos Literários, comenta:
“[...], Alfredo Bosi analisa Canaã como uma renovada abordagem do nacional. Trata-o como uma nova
consciência das fontes nacionais a refletir situações novas como a imigração alemã no Espírito Santo,
desembocando em discussões raciais, sociais e morais, prelúdio inequívoco ao Modernismo. Quanto ao
estilo desenvolvido, o crítico tentar apontar a obra como um romance de tese, o qual conflitua num jogo de
ideias mundo tropical e a mente germânica, Brasil e Europa. Os personagens Milkau e Lentz, o primeiro a
profetizar a vitória dos povos arianos sobre os mestiços e o segundo a pregar uma integração harmoniosa
dos povos, polarizam o contraste entre racismo e universalismo da obra.”
Já Monteiro Lobato, em seu livro de contos Urupês (1918), traz a figura do Jeca Tatu, o caipira. Ao contrário
do homem do campo idealizado no romantismo, o caipira de Lobato é cheio de defeitos, incluindo, entre
eles, a preguiça:
“Porque a verdade nua manda dizer que entre as raças de variado matiz, formadoras da nacionalidade e
metidas entre o estrangeiro recente e o aborígine de tabuinha no beiço, uma existe a vegetar de cócoras,
incapaz de evolução, impenetrável ao progresso. Feia e sorna, nada a põe de pé.”
O personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, serviu de inspiração para o ator e cineasta Amácio Mazzaropi
(1912-1981).[1]
O personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, serviu de inspiração para o ator e cineasta Amácio Mazzaropi
(1912-1981).[1]
Nessas obras, é possível apontar as seguintes características pré-modernistas:
o nacionalismo (de caráter crítico),
as críticas sociais,
a análise de questões raciais (muitas vezes, em diálogo com o naturalismo),
a crítica ao romantismo.
Por fim, temos o único poeta desse período: Augusto dos Anjos. Sua poesia é tipicamente de transição. Isso
porque não possui idealizações,érealista,e,também, porque apresenta marcas do naturalismo (vocabulário
cientificista), do parnasianismo (rigor formal: metrificação e rimas) e do simbolismo (referências místicas,
entre outras marcas).
Autor de um livro só, chamado Eu (1912), Augusto dos Anjos traz para a literatura brasileira uma poesia que,
muitas vezes, dialoga com o grotesco. Em seu soneto “Versos íntimos”, o eu lírico mostra-se pessimista em
relação àhumanidade. Nessepoema, alémdo realismo (faltade idealização),é possívelperceber a influência
parnasiana (decassílabos), simbolista (maiúscula alegorizante — Ingratidão e Homem) e naturalista
(influência do meio: “Mora entre feras, sente inevitável/ Necessidade de também ser fera):
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão — esta pantera —
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Pré-modernismo e modernismo
O pré-modernismo foi uma espécie de ensaio para o modernismo brasileiro. Durante os anos de 1902 a
1922, o modernismo foi sendo forjado até fixar as suas bases. Nesse período, os problemas sociais,
econômicos e políticos tornaram-se mais evidentes, e falar sobre eles era inevitável. Não havia mais espaço
para idealizações, o novo Brasil que se descortinava no início do século XX precisava ser discutido.
Era um Brasilrepublicano, em que a economia não dependia mais do trabalho escravo, e o ambiente urbano,
com suas indústrias,passavaater protagonismo na história econômica ecultural do país,que entrava, enfim,
na modernidade. Assim, o pré-modernismo fez a ponte entre o passado rural, escravocrata e imperial e o
futuro urbano, republicano e dependente da força de trabalho do operariado.
Quando, em 1922, durante a Semana de Arte Moderna, o modernismo foi inaugurado no Brasil, suas bases
já estavam fixadas. O novo estilo mostrava uma atitude antipassadista, realista e nacionalista, além de
apresentar um caráter revolucionário, questionador e experimental. Embusca de uma identidade brasileira,
os autores do período recorreram ao regionalismo, à crítica social, econômica e política, e à valorização da
diversidade étnica e cultural.
Objeto de conhecimento: Autores e principais obras do pré-modernismo no Brasil Aula: 03 / 3º semana
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos
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Exercícios
07. (FCC-BA) Obra pré-modernista eivada de informações histórias e científicas, primeira grande interpretação da realidade
brasileira,que,buscando compreender o meio áspero em que vivia o jagunço nordestino,denunciava uma campanha militarque
investia contra o fanatismo religioso advindo da miséria e do abandono do homem do sertão. Trata -se de:
a) O sertanejo, de José de Alencar.
b) Pelo sertão, de Afonso Arinos.
c) Os Sertões, de Euclides da Cunha.
d) Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa.
e) Sertão, de Coelho Neto.
08. (FUVEST) No romance Triste Fimde Policarpo Quaresma,o nacionalismo exaltado edeliranteda personagem principal motiva
seu engajamento em três diferentes projetos, que objetivam “reformar” o país. Esses projetos visam, sucessivamente, aos
seguintes setores da vida nacional:
a) escolar, agrícola e militar;
b) linguístico, industrial, e militar;
c) cultural, agrícola e político;
d) linguístico, político e militar;
e) cultura, industrial e político.
09. (UFTM) Considere os dados:
I. Contraste entre um Brasil arcaico – representado principalmente pelo tradicionalismo agrário – e outro, com novos centros
urbanos marcados pelo início da industrialização e pela emergência de novas classes socioeconômicas.
II. Problematização da realidade social e cultural, pela revelação das tensões da vida nacional.
III. Primeira Guerra Mundial e crise da República Velha.
IV. Modernidade estilística e negação do estilo da belle époque.
Caracterizam o período histórico e cultural do Pré-Modernismo, em que se insere Lima Barreto, os dados contidos em:
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
10. (FCC-BA) Fazendo um paralelo entre Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa,pode-
se afirmar:
a) Em ambas as obras predomina o espírito científico, sendo analisados aspectos da realidade brasileira.
b) Ambas têm por cenário o sertão do Brasil setentrional, sendo numerosas as referências à flora e à fauna.
c) Ambas as obras, criações de autores dotados de gênio, muito enriqueceram a nossa literatura regional de ficção.
d) Ambas têm como principal objetivo denunciar o nosso subdesenvolvimento, revelando a miséria física e moral do homem do
sertão.
e) Tendo cada uma suas peculiaridades estilísticas, são ambas produto de intensa elaboração de linguagem.
Objeto de conhecimento: Semana de Arte Moderna Aula: 01 e 02 / 4º semana
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos
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O que foi a Semana de Arte Moderna?
A Semana de Arte Moderna de 22 é tida como o marco inicial do movimento modernista no Brasil.Ocorridaentreos dias 11 e18
de fevereiro de 1922,contou com apresentações musicais,declamações detextos e poesias,eexposições artísticas,quebuscavam
romper com a tradição e apresentar novas formas de ver o mundo. O evento foi realizado no Teatro Municipal de São Paulo e
teve como idealizadores alguns nomes como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Di Cavalcanti.
Para te ajudar a estudar mais sobre o assunto, nós separamos uma explicação completa, com o contexto histórico em que
aconteceu a semana,bem como seus principaisdesdobramentos para a sociedadeea históriabrasileira.Confiranos itens a seguir:
Uma era de transformações
É importante ressaltar que,nas primeiras décadas do século XX, o Brasil passavapor uma época de transição.O fim da Primeira
Guerra Mundial,em 1918,resultou em uma sériede mudanças políticas,econômicas e sociais em todo o mundo, o que também
aconteceu em terras tupiniquins. O café finalizava seu ciclo como principal produto brasileiro e começava um processo de
industrialização no país,motivado principalmentepelos investimentos estrangeiros epela compra demaquinário deoutros países.
Se, durante os séculos de colonização portuguesa, o Rio de Janeiro foi considerada a principal cidade do Império, inclusive
recebendo a coroa portuguesa no início do século XIX, agora São Paulo começava a se destacar.Até os primeiros anos do século
XX, o Rio de Janeiro ainda era uma cidadeinternacional, abrigando importantes aristocraciasbrasileiras.Porém, principalmente
devido ao processo de industrialização, São Paulo se impunha como uma grande metrópole, cosmopolita e urbana.
Enquanto isso,a elite cafeeira enviava seus filhos para estudar nas grandes instituições europeias.Estes,por sua vez, traziam de
volta consigo novas visões,baseadasno contexto da Europa. A imigração depessoas vindasdepaíses como a Alemanha e o Japão
também trazia diferentes pontos de vista para a realidade brasileira. Com isso, a sociedade e a economia, ainda com resquícios
fortes da época de colônia, já não cabiam dentro de uma nação que procurava se modernizar.
Influências europeias
O desejo de romper com costumes e tradições do século XIX não era exclusivo do Brasil. Na verdade, essas ideias modernistas
foram baseadas em outros movimentos vanguardistas europeus, que têm como destaque:
Futurismo
O movimento - muito divulgado por meio de manifestos,como o “Manifesto Futurista”,do italiano Felippo Marinetti - defendia
uma radicalização na subversão da cultura e das expressões artísticas.Valorizando a experimentação e o contraste às estruturas
clássicas, o futurismo foi retratado principalmente na literatura.
Expressionismo
Surgido na Alemanha, o expressionismo valorizava a subjetivação e a expressão do artista. As suas obras eram frutos de suas
inspirações interiores,utilizando recursos como a deformação da realidadeem prol da produção intimista e individual.Uma das
obras expressionistas mais famosas é “O Grito”, de Edvard Munch.
Dadaísmo
O dadaísmo possui suas origens ligadas à Primeira Guerra Mundial, já que nasce como uma forma de posicionamento frente a
toda a desordem do conflito.O movimento propõe uma contestação ao rigor acadêmico,valorizando a anarquia ea improvisação
nas obras. A obra “Fonte”, de Marcel Duchamp, costuma ser muito associada ao movimento.
Cubismo
O cubismo trabalha comuma subversão da realidade,principalmentecom o uso de figuras geométricas,evidenciadas na pintura
de Pablo Picasso. A utilização da geometrização da linguagem para a criação de figuras foi uma influência muito presente na
literatura de Oswald de Andrade, um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna.
Surrealismo
Por mais queas origens dessemovimento tenham sido posteriores à própriaSemana,o surrealismo influenciou todo o movimento
modernista nos anos seguintes. O trabalho com o fantástico e com o sonho, associado aos trabalhos de psicologia de Sigmund
Freud, criavamuma arteque procurava romper com a realidade.Salvador Dalí eJoan Miró são artistasassociadosao surrealismo.
A Semana de 1922 enquanto ruptura
Inspirando-se nas vanguardas europeias, os artistas e intelectuais brasileiros, exemplificados por nomes como Anita Malfatti,
Heitor Villa-Lobos, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Mário de Andrade, também procuraram se opor totalmente aos
modelos de arte vigentes no Brasil.Atéentão, a produção artística no país secaracterizavapelo rigor àforma acadêmica,seguindo
com rigidezas regras estabelecidas por escolasclássicas,principalmenteeuropeias.A literatura parnasiana - fortemente criticada
pelos escritores modernistas - trazia poesias formais e regidas pela técnica.
Exposição de Anita Malfatti
Inspirada pelo expressionismo alemão, com o qual teve contato durante seu período de estudos em Berlim, a pintora Anita
Malfatti,pouco tempo após retornar ao Brasil,realizou a Exposição dePintura Moderna em São Paulo.Do dia 12 de dezembro de
1917 até o dia 11 de janeiro de1918,a artista expôs mais de50 obras,com destaque para Tropical,Aestudante Russa eA Mulher
de Cabelos Verdes.
As pinturas da artista chocaram a elite e os intelectuais locais, principalmente porque traziam elementos nunca antes vistos no
Brasil. As pinceladas livres, o uso de tonalidades fortes e vívidas, e a liberdade de criação contrastavam completamente com o
rigor técnico queapresentavamas obras anteriores.Por causa dessa quebra,épossível dizer queAnita foi a precursorada Semana
de 1922, visto que sua primeira exposição trouxe novas visões sobre a arte e apresentou estilos além do impressionismo.
A exposição da artista foi duramente criticada,principalmentepor Monteiro Lobato. Segundo ele, as obras deAnita nasciamcom
“a paranoia e com a mistificação”. O escritor chegou até a comparar as pinturas com desenhos colocados em paredes de
manicômios.As severas opiniões de Lobato tiveram impacto sobre Malfatti,que até se afastou da cena artística por um período .
Em 1922,porém, a artista expõe20 obras na Semana deArte Moderna, integrando o Clubedos Cinco junto de Oswald deAndrade,
Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia.
A Semana de 1922 enquanto instauração
Segundo os intelectuais e artistas envolvidos na Semana de 1922, , o Brasil ainda não possuía um estilo de arte próprio, que
retratassecompletamente o que sevivia no país.Por mais quealgumas obras mostrassemcenas comuns da nação,eles defendiam
que as criações se baseavam nos modelos vindos de fora, princi palmente de centros como Paris e Lisboa.
Por isso,os idealizadores da Semana deArte Moderna queriamse inspirar nasvanguardaseuropeias,mas tambémcaminhar para
a adaptação de suas ideias para o contexto nacional. O uso de cores tropicais e de diferentes formas marcava o ideal de
transgressão às regras artísticas comuns na época. Como parte das comemorações pelos 100 anos de Independência do Brasil
(1822), a Semana de 1922 também deveria representar o processo de “independência” nas artes.
Como cita o semanista e escritor Menotti del Picchia,em documentário produzido pela TV Cultura em 2002,“a Semana de Arte
Moderna não criou uma escola com regras,não impôs uma técnica,não formulou um código,mas formou uma consciência.Um
movimento libertador a integrar nosso pensamento e nossa artena nossa paisagem,no espírito da nossa autêntica brasilidade”.
A elite cafeeira paulista foi a grande financiadora do evento, visto que possuíam interesses em posicionar São Paulo como um
potente centro cultural do país,e o Teatro Municipal deSão Paulo foi o local escolhido.A divulgação foi feita nos jornais,muito
porque diversos escritores participantes da Semana também trabalhavam nas redações.
Realização da semana
A princípio,as exposições tinhamdata para começar: 11 de fevereiro de 1922. Porém, efetivamente, elas se iniciaramno dia 13,
com mais dois dias deduração:15 e 17. Os idealizadorescontaramcomo apoio de importantes financiadores ede outros nomes
conhecidos no cenário nacional, como o escritor e diplomata Graça Aranha.
As exposições foram abertas ao público, e cada um dos visitantes poderia dar sua opinião. Assim, também não foram raras as
vaias eprotestos das pessoas,quesedividiamentre a euforia e o espanto. Diversos músicos,artista s plásticos,escultores,poetas,
pintores e escritores participaram da Semana, com destaque para nomes como:
Tarsila do Amaral (1886 - 1973)
A pintora paulista foi um dos principais nomes do movimento modernista, ainda que não se encontrasse no Brasil à época da
semana de 1922.Mais tarde, seria parte integrante de um movimento conhecido como “antropofágico”, que procurava adaptar
as influências estrangeiras para produzir uma arte brasileira. Em 1928, ela pinta o Abaporu, uma das obras mais importantes e
famosas já produzidas no país.
Anita Malfatti (1889 - 1964)
As obras da artista,principalmente aquelas expostas na Exposição dePintura Moderna, foram uma verdadeira inspiração paraa
realização da semana de 1922. Idealizadores, como Oswald de Andrade, retrataram que a pintura e a transgressão às regras de
Anita deixavam os jovens e artistas “eufóricos” à época, impelindo-os a seguir o movimento.
Di Cavalcanti (1897 - 1976)
Além de pintor,Di Cavalcanti desempenhou várias outras funções,como desenhista, ilustrador,cartunista ejornalista.Foi umdos
idealizadores e expositores da Semana de Arte moderna, incluindo 12 obras e exposições publicitárias.
Oswald de Andrade (1890 - 1954)
O escritor foi um dos principais líderes da Semana de Arte Moderna, bem como de todo o movimento modernista no Brasil.
Polêmico,irreverente e contestador, escreveu importantes documentos para o movimento, como o Manifesto Antropofágico e o
Manifesto Pau-Brasil.
Mário de Andrade (1893 - 1945)
O autor da famosa poesia Paulicéia Desvairada,de1922,tambémfoi idealizador da Semana deArteModerna. Seu estilo deescrita
marcou a primeira fase do modernismo que viria a se desenvolver, sendo ele um dos principais expoentes do movimento.
Manuel Bandeira (1886 - 1968)
Por causa deuma tuberculose,o escritor não podecomparecer à leitura da sua poesiaOs Sapos,ondecriticavaduramenteo estilo
parnasiano. Leitura essa que, durante a Semana de 1922, teve que ser interrompida devido às constantes vaias e aos protestos
do público.
Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959)
Heitor foi um maestro e compositor muito importante para o movimento modernista. Durante uma de suas apresentações na
Semana de 1922, o artista subiu ao palco de chinelos, devido a uma unha encravada. A ação do público foi de intensas vaias,
julgando que aquilo era um desrespeito à música.
O legado da Semana de Arte Moderna
À época, a Semana de Arte Moderna trouxe sentimentos confusos; ao mesmo tempo que alguns se empolgaram com as ideias
disruptivas dos jovens, outros membros da elite paulistana se chocaram com o estilo de arte e as propostas inovadoras, que
contrastavam totalmente com a ideia formal e acadêmica de arte até então.
As opiniões sobre seu legado também são diversas. Há críticos que dizem que o evento foi uma mera bagunça, produzida por
alguns dos intelectuais e artistas da época. Outros já defendem que a data estabeleceu parâmetros importantes para a arte
brasileira, moldando a forma como a população produzia e consumia arte no país.
De fato, durante a sua realização, a Semana não teve grande repercussão. Na verdade, ela teve sua importância reconhecida
apenas anos depois, principalmente graças ao modernismo, importante movimento nas artes que se desenvolveria nas épocas
seguintes. No post abaixo, você pode aprender mais sobre essa escola artística tão importante para o século XX:
Objeto de conhecimento: Semana de Arte Moderna Aula: 03 / 4º semana
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos
Estudante:__________________________
Série/Turma:________________________
Exercícios
11. (Mackenzie-SP) - A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um marco cultural e a expressão da busca de um novo Brasil que
conseguisse superar suas características arcaicas, refletindo mudanças em todas as áreas de nosso país. Em 1928, Oswald de
Andrade publicou o Manifesto Antropofágico, que procurou “traduzir” o espírito da cultura nacional. A respeito do contexto
histórico e cultural da época, é correto afirmar que
a) Como proposta de mudança para a Arte do século XX, ao se aceitarem as influências estrangeiras, sem se menosprezar a
identidade nacional,e simreforçando-a,retoma-se a proposta da antropofagia como “ferramenta” na elaboração da verdadeira
cultura nacional.
b) Todas as novas correntes artísticas advindas da Europa, no início do século XX, são fundamentais para a elaboração de uma
cultura verdadeiramente nacional,poisestavamengajadasna preocupação defavorecer as classes trabalhadoras dentro da nova
sociedade moderna mundial.
c) O Modernismo brasileiro surgiu coma intenção depromover uma atualização da artebrasileira,capazdeajudarna consolidação
da identidade nacional de tal forma que tiveram de se desligar da influência cultural externa para a dedi cação única da arte,
considerada nacional e genuína.
d) Reflete um novo posicionamento em relação à Arte no Brasil,reproduzindo as ideias que, no plano político,eram defendidas
pelo movimento Verde-Amarelismo de Plínio Salgado que defendia a presença de estrangeirismos em nossa cultura.
e) Mostra o rompimento de vários artistas nacionais, como Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, com as influências externas,
principalmente com o movimento futurista italiano, profundamente aliado aos ideais fascistas e autoritários.
12. (UFRGS) - O Modernismo brasileiro, através de seus autores mais representativos na Semana de Arte Moderna, propôs:
a) o apego às normas clássicas oriundas do Neoclassicismo mineiro.
b) a ruptura com as vanguardas europeias, tais como o Futurismo e o Dadaísmo.
c) uma literatura que investisse na idealização da figura indígena como ancestral do brasileiro.
d) a focalização do mundo numa perspectiva apenas psicanalítica.
e) a literatura como espaço privilegiado para a expressão dos falares brasileiros
13.(PUC - SP) - A Semana de Arte Moderna (1922),expressão deum movimento cultural queatingiu todasasnossasmanifestações
artísticas, surgiu de uma rejeição ao chamado colonialismo mental, pregava uma maior fidelidade à realidade brasileira e
valorizava sobretudo o regionalismo. Com isso, pode-se dizer que:
a) romance regional assumiu características de exaltação, retratando os aspectos românticos da vida sertaneja.
b) a escultura e a pintura tiveram seu apogeu com a valorização dos modelos clássicos.
c) movimento redescobriu o Brasil, revitalizando os temas nacionais e reinterpretando nossa realidade.
d) os modelos arquitetônicos do período buscaram sua inspiração na tradição do barroco português.
e) a preocupação dominante dos autores foi com o retratar os males da colonização.
14. (ENEM) - Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil comuma mostra que abalou a cultura nacional do início
do século XX.Elogiada por seus mestres na Europa,Anita seconsideravapronta paramostrarseu trabalho no Brasil,mas enfrentou
as duras críticas deMonteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arteque valorizassea cultura brasileira,Anita Malfatti e outros
modernistas
a) buscaramlibertara artebrasileira dasnormasacadêmicaseuropeias,valorizando ascores,a originalidadeeos temas nacionais.
b) defenderam a liberdadelimitada deuso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacio nal.
c) representavam a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa.
d) mantiveram de forma fiel a realidadenas figurasretratadas,defendendo uma liberdadeartística ligada à tradição acadêmic a.
e) buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados.
15. (EEP/SP) - Sobre a Semana de Arte Moderna é incorreto afirmar que:
a) tem em Mário de Andrade um de seus maiores representantes.
b) ocorreu em São Paulo, em 1922.
c) foi ao mesmo tempo o ponto de encontro das várias tendências modernas que desde a I Guerra se vinham firmando.
d) foi precursora do Realismo.
e) a Semana permitiu a consolidação de grupos, a publicação de livros, revistas e manifestos sobre arte em geral.
Instruçõesgerais/legendas:
1. Preencha o cabeçalho completoe responda sua avaliação comletra legível;
2. Use somentecaneta esferográfica azul oupreta para responderesta avaliação;
3. Não será permitidoo uso decorretivo nesta avaliação;
4. Fica expressamenteproibidoo usode celular, calculadora, tablet ouquaisquer outros aparelhos eletrônicos durante a avaliação;
5. Leia e releia atentamentesua avaliaçãoe evitedeixaralguma questão semresposta.
Avaliação da Aprendizagem( ) Parcial ( ) Final –2021
VI Unidade
Valor Atribuído Valor Obtido
01 a b c d e
02 a b c d e
03 a b c d e
04 a b c d e
05 a b c d e
06 a b c d e
07 a b c d e
08 a b c d e
09 a b c d e
10 a b c d e
11 a b c d e
12 a b c d e
13 a b c d e
14 a b c d e
15 a b c d e
Colégio Estadual Albérico Gomes Santana
Somente unidos nas ações podemos construir uma escola democrática e participativa!
Aluno (a) ___________________________________Data ___/____/____
Disciplina:_____________ Professor(a) da Disciplina:___________________________
Professor(a) Aplicador(a):__________________________ __ 1° ano Turma:_____
LÍNGUA PORTUGUESA

Roteiro segundo ano

  • 1.
    Objeto de conhecimento:Pré-modernismo Aula: 01 e 0 2 / 1º semana Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos Estudante:__________________________ Série/Turma:________________________ Pré-modernismo Pré-modernismo é como ficou conhecido o período literário brasileiro que vai de 1902 até 1922. Na Europa, o período que antecedeu ao modernismo foi marcado pela tensão política entre os países imperialistas e pelo surgimento dos movimentos de vanguarda. Já no Brasil, a Proclamação da República, o surgimento das favelas e a Guerra de Canudos são alguns fatos históricos que levaramos autores desse período a realizarem críticas sociais, econômicas e políticas em suas obras. Por ser um período de transição, o pré-modernismo apresenta traços de estilos do século XIX, como: realismo, naturalismo, parnasianismo e simbolismo. Além disso, é marcado por um nacionalismo crítico, ou seja, sem idealizações românticas. Desse modo, autores como Lima Barreto, Graça Aranha e Monteiro Lobato mostraram, em prosa, um Brasil sem retoques, enquanto o poeta Augusto dos Anjos revelava sua descrença na espécie humana. Contexto histórico do pré-modernismo O final do século XIX e início do século XX, na Europa, foi marcado pela competição entre as grandes potências em relação à expansão imperialista, ou seja, a exploração econômica de países subdesenvolvidos. Isso gerou, portanto, um clima de tensão entre as nações dominantes e causou o crescimento de discursos nacionalistas que fomentavam essa rivalidade, desencadeando a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Já no Brasil, em 1889, ocorreu a Proclamação da República. A partir desse evento histórico, as grandes cidades do país iniciaram um processo de reestruturação do espaço urbano. O objetivo era eliminar as marcas da arquitetura portuguesa e, por extensão, do período monárquico. Assim, em cidades como o Rio de Janeiro, ocorreu o chamado “bota-abaixo”. Como resultado dessa intervenção no espaço urbano, houve o deslocamento de pessoas pobres, que residiam em cortiços, para regiões periféricas. Surgiram, dessa forma, as favelas. Além disso, os escravos libertos, substituídos pela mão de obra europeia, estavam entregues à própria sorte, sem nenhuma ajuda para sobreviverem. Entretanto, em contraposição a essa miséria, o estado de São Paulo enriquecia com a cultura de café. Já no Nordeste, o motivo da miséria era outro: a seca. Nesse contexto de desesperança, ganhou força a voz de um líder, o beato Antônio Conselheiro (1830-1897). Ele conseguiu, com suas profecias sobre o fim do mundo, juntar muitos seguidores, pessoas que, diante da realidade difícil, não tinham outro recurso a não ser recorrer à fé. Essa situação levou à Guerra de Canudos (1896-1897). É nesse contexto, marcado por disparidades sociais e conflitos políticos, que surgiu o pré-modernismo. Assim, os autores desse período acabaram refletindo, em suas obras, essa realidade. Não havendo mais espaço para idealizações, mostrar a realidade crua do país tornou-se uma missão para eles.
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    Objeto de conhecimento:Pré-modernismo Aula: 03 / 1º semana Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos Estudante:__________________________ Série/Turma:________________________ EXERCÍCIOS Questão 1 São todas características do Pré-Modernismo, exceto: a) É consideradaliteraturapré-modernistatudooque,nas primeirasdécadasdoséculoXX,problematiza arealidade social e cultural do Brasil. b) A busca por uma linguagem mais simples e coloquial é uma das preocupações dos escritores pré -modernistas, especialmente do escritor Lima Barreto, um de seus principais representantes. c) O período pré-modernistafoi marcadopelaconvivênciaentre váriastendênciasartísticas,ocasionandoumaespécie de sincretismo cultural. d) O Pré-Modernismo sobrepôs-se ao Parnasianismo, escola literária vigente em meados do século XX, gozando de amplo prestígio entre as camadas mais cultas da sociedade. Questão 2 São características do Pré-Modernismo: a) Riqueza em detalhes e pelo exagero. b) Linguagem coloquial. c) Exaltação da natureza. d) Marginalidade dos personagens. e) Nacionalismo e Indianismo. Questão 3 A expressão Pré-Modernismo traz implícita uma significação peculiar, uma vez que o termo “pré” remete a uma situação de anterioridade, dentro de um contexto abrangente e múltiplo de sentidos; “modernismo”, em sentido amplo,refere-seàevolução,aoprogresso,e,emsentidoestrito,especificamente,aumgênero literárioque apresenta características próprias e inerentes. Dessa maneira, pode-se dizer que, ao usar a expressão: a) pretende-se ensejarumadefiniçãovagadomovimentoque despontava. b) havia a certezade que o movimentonãoteriarepercussão. c) rotulou-se umestiloliterárioúnico,reflexodasituaçãoestável que oraexistia. d) tematizou-se osentimentocomoaúnicafonte de inspiraçãode seusintegrantes. e) procurava-se refletiras contradiçõesde umarealidade emque váriascorrentesde pensamentose distinguiame, ao mesmotempo,contemplavam-se.
  • 3.
    Objeto de conhecimento:Características do pré-modernismo e Pré-modernismo na Europa Aula: 01 e 02 / 2º semana Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos Estudante:__________________________ Série/Turma:________________________ Características do pré-modernismo O pré-modernismo não é considerado um estilo de época, pois apresenta uma multiplicidade de temáticas. É entendido como um período literário brasileiro que faz a transição entre o simbolismo e o modernismo. Por isso,é possível encontrar, nas obras dessa época, características de estilos passados, como: parnasianismo, realismo, naturalismo e simbolismo. Assim, estão inseridos nessa fase os livros publicados entre 1902 e 1922. Nomais,osautoresdesseperíodoimprimiamemsuasobraselementosquepreanunciavamomodernismo,taiscomo: nacionalismocrítico,realismo,críticasocial, políticae econômica.Portanto,aobra inaugural dessafase é Os sertões, de Euclides da Cunha, em que o jornalista mostra não o lado dos vitoriosos, mas o dos revoltosos da Guerra de Canudos. Em Portugal, durante esse período, o simbolismo ainda estava em voga. Iniciado em 1890, teve seu fim em 1915, quandoomodernismoportuguêsfoiinaugurado.Produziamnessaépoca,portanto,autoressimbolistascomoEugénio de Castro (1869-1944) e Camilo Pessanha (1867-1926). Pré-modernismo na Europa NaEuropa,o períodoque antecedeuomodernismofoimarcadopelosmovimentosde vanguarda,criadosnumaépoca emque se viaoaparecimentode muitasinovaçõestecnológicas.Alémdisso,comosurgimentodapsicanálise,nofinal do século XIX, Sigmund Freud (1856-1939) colocou em foco o inconsciente, esse lugar onde a lógica e a moralidade não comandam. Assim, o consciente é o espaço da repressão; e o inconsciente, da liberdade de ação. Essa visão, portanto, ampliou a forma de entender-se a humanidade e a sociedade. Nesse período, surgiutambém a teoria da relatividade, de Albert Einstein (1879-1955). Nessa teoria, o tempo não é absoluto,comodefendiaIsaacNewton(1643-1727),mas relativo,poisdepende dopontodevistadoobservador.Essa quebraradical com a físicaclássicafoi mais umelementodoséculoXXque colocouemxeque ascertezasdopassado e trouxe a ideia de que um novo mundo estava surgindo. Nesse contexto,algunsartistasentenderamque a arte tambémprecisavade renovação para estar de acordo com o novo século, uma época de franca evolução tecnológica, comandada pela velocidade, pelas possibilidades, mas também pelas incertezas. Assim como Einstein, na ciência, esses artistas questionaram, nas artes, teorias já cristalizadas. Surgiram, assim, as vanguardas europeias. Esse período,naEuropa,ficouconhecidocomoBelleÉpoque.SegundoPauladaCruzLandim, doutoraemArquitetura e Urbanismo: “Se há umperíodohistóricoonde tudomudourapidamente é aBelle Époque europeia,comrevoluçõesacontecendo em todos os campos. Esse foi o período onde as vanguardas artísticas faziam coro no enfrentamento às concepções extremamente rígidas da arte acadêmica, engessada em uma estética que tinha um pé no renascentismo.”|1| Foi por meio dessa perspectiva revolucionária de quebra com os valores tradicionais que se forjaram as bases do modernismo europeu, que tem caráter transgressor. Evidentemente, as questões políticas que levaram à Primeira Guerra Mundial deram ao novo estilo que surgia o seu caráter nacionalista.
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    Objetode conhecimento:Característicasdopré-modernismo ePré-modernismonaEuropa Aula: 03 / 2º semana Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos Estudante:__________________________ Série/Turma:________________________ EXERCÍCIOS Questão 4 A expressão Pré-Modernismo traz implícita uma significação peculiar, uma vez que o termo “pré” remete a uma situação de anterioridade, dentro de um contexto abrangente e múltiplo de sentidos; “modernismo”, em sentido amplo, refere-se à evolução, ao progresso, e, em sentido estrito, especificamente, a um gênero literário que apresenta características próprias e inerentes. Dessa maneira, pode-se dizer que, ao usar a expressão (A) pretende-se ensejar uma definição vaga do movimento que despontava. (B) havia a certeza de que o movimento não teria repercussão. (C) rotulou-se um estilo literário único, reflexo da situação estável que ora existia. (D) tematizou-se o sentimento como a única fonte de inspiração de seus integrantes. (E) procurava-se refletir as contradições de uma realidade em que várias correntes de pensamento se distinguiam e, ao mesmo tempo, contemplavam-se. Questão 5 Este novo período, que incluímos cronologicamente entre 1900 e 1920, é o que chamamos de eclético, porque tudo que vai entre o Simbolismo e o Modernismo se caracteriza, acima de tudo, por não poder ser resumido numa escola dominante e, ao contrário, compreender a coexistência dos simbolistas, realistas e parnasianos, até mesmo os da geração que, em 1920, iriam desencadear o Modernismo. Foi o Pré-Modernismo. (Alceu Amoroso Lima.) De acordo com o autor, o período eclético se caracteriza (A) pela existência antagônica de diferentes orientações estilísticas. (B) pela combinação de elementos heterogêneos e experiências literárias que desaguariam no Modernismo. (C) por certas experiências literárias preparatórias da revolução pré modernista. (D) pelo predomínio de traços simbolistas, realistas e parnasianos sobre os pré-modernos. (E) por ser uma fase de transição, muito confusa, cujo apogeu é o Simbolismo. Questão 6 Assinale a opção que apresenta a típica postura literária do Pré-Modernismo. (A) Necessidade de superar, em termos de um programa definido, as estéticas românticas e realistas. (B) Pretensão de dar um caráter definitivamente brasileiro à nossa literatura, que os escritores julgavam por demais europeizada. (C) Preocupação com o estudo e com a observação da realidade brasileira. (D) Necessidade de fazer crítica social, já que o Realismo havia sido ineficaz nessa matéria. (E) Aproveitamento estético do que havia de melhor na herança literária brasileira, desde suas primeiras manifestações.
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    Objeto de conhecimento:Autores e principais obras do pré-modernismo no Brasil Aula: 01 E 02 / 3º semana Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos Estudante:__________________________ Série/Turma:________________________ Autores e principais obras do pré-modernismo no Brasil No período que compreende os anos de 1902 a 1922, várias obras literárias importantes foram publicadas no Brasil. A primeira delas é Os sertões (1902), de Euclides da Cunha, na qual o autor busca entender os motivos que levaram à revolta de Canudos, com base em um olhar jornalístico e científico, em franca consonância com o naturalismo. Assim, o livro é dividido em três partes: A terra: descrição detalhada e científica do sertão nordestino. O homem: apresentação do sertanejo pela visão naturalista, que defendia a influência do meio e da raça sobre o indivíduo. A luta: narração da luta entre as tropas do governo e os seguidores de Antônio Conselheiro. O livro Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), de Lima Barreto, traz um personagem ingênuo que idealiza o Brasil, mas, no final do romance, a realidade social, econômica e política do país impõe-se à fantasia de Policarpo Quaresma. Essa obra traz um nacionalismo crítico que se opõe ao nacionalismo ufanista do romantismo, ironizado nela. Em Canaã (1902), Graça Aranha coloca em foco a imigração, acontecimento histórico do final do século XIX e início do século XX. A obra é considerada um romance-tese, já que é permeada por reflexões filosóficas. Esse tipo de romance é típico do naturalismo. Também é marca desse estilo a temática racial. Nessa perspectiva, Bárbara del Rio Araújo, mestre em Estudos Literários, comenta: “[...], Alfredo Bosi analisa Canaã como uma renovada abordagem do nacional. Trata-o como uma nova consciência das fontes nacionais a refletir situações novas como a imigração alemã no Espírito Santo, desembocando em discussões raciais, sociais e morais, prelúdio inequívoco ao Modernismo. Quanto ao estilo desenvolvido, o crítico tentar apontar a obra como um romance de tese, o qual conflitua num jogo de ideias mundo tropical e a mente germânica, Brasil e Europa. Os personagens Milkau e Lentz, o primeiro a profetizar a vitória dos povos arianos sobre os mestiços e o segundo a pregar uma integração harmoniosa dos povos, polarizam o contraste entre racismo e universalismo da obra.” Já Monteiro Lobato, em seu livro de contos Urupês (1918), traz a figura do Jeca Tatu, o caipira. Ao contrário do homem do campo idealizado no romantismo, o caipira de Lobato é cheio de defeitos, incluindo, entre eles, a preguiça: “Porque a verdade nua manda dizer que entre as raças de variado matiz, formadoras da nacionalidade e metidas entre o estrangeiro recente e o aborígine de tabuinha no beiço, uma existe a vegetar de cócoras, incapaz de evolução, impenetrável ao progresso. Feia e sorna, nada a põe de pé.” O personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, serviu de inspiração para o ator e cineasta Amácio Mazzaropi (1912-1981).[1] O personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, serviu de inspiração para o ator e cineasta Amácio Mazzaropi (1912-1981).[1] Nessas obras, é possível apontar as seguintes características pré-modernistas: o nacionalismo (de caráter crítico), as críticas sociais,
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    a análise dequestões raciais (muitas vezes, em diálogo com o naturalismo), a crítica ao romantismo. Por fim, temos o único poeta desse período: Augusto dos Anjos. Sua poesia é tipicamente de transição. Isso porque não possui idealizações,érealista,e,também, porque apresenta marcas do naturalismo (vocabulário cientificista), do parnasianismo (rigor formal: metrificação e rimas) e do simbolismo (referências místicas, entre outras marcas). Autor de um livro só, chamado Eu (1912), Augusto dos Anjos traz para a literatura brasileira uma poesia que, muitas vezes, dialoga com o grotesco. Em seu soneto “Versos íntimos”, o eu lírico mostra-se pessimista em relação àhumanidade. Nessepoema, alémdo realismo (faltade idealização),é possívelperceber a influência parnasiana (decassílabos), simbolista (maiúscula alegorizante — Ingratidão e Homem) e naturalista (influência do meio: “Mora entre feras, sente inevitável/ Necessidade de também ser fera): Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão — esta pantera — Foi tua companheira inseparável! Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera. Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja. Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija! Pré-modernismo e modernismo O pré-modernismo foi uma espécie de ensaio para o modernismo brasileiro. Durante os anos de 1902 a 1922, o modernismo foi sendo forjado até fixar as suas bases. Nesse período, os problemas sociais, econômicos e políticos tornaram-se mais evidentes, e falar sobre eles era inevitável. Não havia mais espaço para idealizações, o novo Brasil que se descortinava no início do século XX precisava ser discutido. Era um Brasilrepublicano, em que a economia não dependia mais do trabalho escravo, e o ambiente urbano, com suas indústrias,passavaater protagonismo na história econômica ecultural do país,que entrava, enfim, na modernidade. Assim, o pré-modernismo fez a ponte entre o passado rural, escravocrata e imperial e o futuro urbano, republicano e dependente da força de trabalho do operariado. Quando, em 1922, durante a Semana de Arte Moderna, o modernismo foi inaugurado no Brasil, suas bases já estavam fixadas. O novo estilo mostrava uma atitude antipassadista, realista e nacionalista, além de apresentar um caráter revolucionário, questionador e experimental. Embusca de uma identidade brasileira, os autores do período recorreram ao regionalismo, à crítica social, econômica e política, e à valorização da diversidade étnica e cultural.
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    Objeto de conhecimento:Autores e principais obras do pré-modernismo no Brasil Aula: 03 / 3º semana Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos Estudante:__________________________ Série/Turma:________________________ Exercícios 07. (FCC-BA) Obra pré-modernista eivada de informações histórias e científicas, primeira grande interpretação da realidade brasileira,que,buscando compreender o meio áspero em que vivia o jagunço nordestino,denunciava uma campanha militarque investia contra o fanatismo religioso advindo da miséria e do abandono do homem do sertão. Trata -se de: a) O sertanejo, de José de Alencar. b) Pelo sertão, de Afonso Arinos. c) Os Sertões, de Euclides da Cunha. d) Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa. e) Sertão, de Coelho Neto. 08. (FUVEST) No romance Triste Fimde Policarpo Quaresma,o nacionalismo exaltado edeliranteda personagem principal motiva seu engajamento em três diferentes projetos, que objetivam “reformar” o país. Esses projetos visam, sucessivamente, aos seguintes setores da vida nacional: a) escolar, agrícola e militar; b) linguístico, industrial, e militar; c) cultural, agrícola e político; d) linguístico, político e militar; e) cultura, industrial e político. 09. (UFTM) Considere os dados: I. Contraste entre um Brasil arcaico – representado principalmente pelo tradicionalismo agrário – e outro, com novos centros urbanos marcados pelo início da industrialização e pela emergência de novas classes socioeconômicas. II. Problematização da realidade social e cultural, pela revelação das tensões da vida nacional. III. Primeira Guerra Mundial e crise da República Velha. IV. Modernidade estilística e negação do estilo da belle époque. Caracterizam o período histórico e cultural do Pré-Modernismo, em que se insere Lima Barreto, os dados contidos em: a) I e II, apenas. b) II e III, apenas. c) I, II e III, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 10. (FCC-BA) Fazendo um paralelo entre Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa,pode- se afirmar: a) Em ambas as obras predomina o espírito científico, sendo analisados aspectos da realidade brasileira. b) Ambas têm por cenário o sertão do Brasil setentrional, sendo numerosas as referências à flora e à fauna. c) Ambas as obras, criações de autores dotados de gênio, muito enriqueceram a nossa literatura regional de ficção. d) Ambas têm como principal objetivo denunciar o nosso subdesenvolvimento, revelando a miséria física e moral do homem do sertão. e) Tendo cada uma suas peculiaridades estilísticas, são ambas produto de intensa elaboração de linguagem.
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    Objeto de conhecimento:Semana de Arte Moderna Aula: 01 e 02 / 4º semana Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos Estudante:__________________________ Série/Turma:________________________ O que foi a Semana de Arte Moderna? A Semana de Arte Moderna de 22 é tida como o marco inicial do movimento modernista no Brasil.Ocorridaentreos dias 11 e18 de fevereiro de 1922,contou com apresentações musicais,declamações detextos e poesias,eexposições artísticas,quebuscavam romper com a tradição e apresentar novas formas de ver o mundo. O evento foi realizado no Teatro Municipal de São Paulo e teve como idealizadores alguns nomes como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Di Cavalcanti. Para te ajudar a estudar mais sobre o assunto, nós separamos uma explicação completa, com o contexto histórico em que aconteceu a semana,bem como seus principaisdesdobramentos para a sociedadeea históriabrasileira.Confiranos itens a seguir: Uma era de transformações É importante ressaltar que,nas primeiras décadas do século XX, o Brasil passavapor uma época de transição.O fim da Primeira Guerra Mundial,em 1918,resultou em uma sériede mudanças políticas,econômicas e sociais em todo o mundo, o que também aconteceu em terras tupiniquins. O café finalizava seu ciclo como principal produto brasileiro e começava um processo de industrialização no país,motivado principalmentepelos investimentos estrangeiros epela compra demaquinário deoutros países. Se, durante os séculos de colonização portuguesa, o Rio de Janeiro foi considerada a principal cidade do Império, inclusive recebendo a coroa portuguesa no início do século XIX, agora São Paulo começava a se destacar.Até os primeiros anos do século XX, o Rio de Janeiro ainda era uma cidadeinternacional, abrigando importantes aristocraciasbrasileiras.Porém, principalmente devido ao processo de industrialização, São Paulo se impunha como uma grande metrópole, cosmopolita e urbana. Enquanto isso,a elite cafeeira enviava seus filhos para estudar nas grandes instituições europeias.Estes,por sua vez, traziam de volta consigo novas visões,baseadasno contexto da Europa. A imigração depessoas vindasdepaíses como a Alemanha e o Japão também trazia diferentes pontos de vista para a realidade brasileira. Com isso, a sociedade e a economia, ainda com resquícios fortes da época de colônia, já não cabiam dentro de uma nação que procurava se modernizar. Influências europeias O desejo de romper com costumes e tradições do século XIX não era exclusivo do Brasil. Na verdade, essas ideias modernistas foram baseadas em outros movimentos vanguardistas europeus, que têm como destaque: Futurismo O movimento - muito divulgado por meio de manifestos,como o “Manifesto Futurista”,do italiano Felippo Marinetti - defendia uma radicalização na subversão da cultura e das expressões artísticas.Valorizando a experimentação e o contraste às estruturas clássicas, o futurismo foi retratado principalmente na literatura. Expressionismo Surgido na Alemanha, o expressionismo valorizava a subjetivação e a expressão do artista. As suas obras eram frutos de suas inspirações interiores,utilizando recursos como a deformação da realidadeem prol da produção intimista e individual.Uma das obras expressionistas mais famosas é “O Grito”, de Edvard Munch. Dadaísmo O dadaísmo possui suas origens ligadas à Primeira Guerra Mundial, já que nasce como uma forma de posicionamento frente a toda a desordem do conflito.O movimento propõe uma contestação ao rigor acadêmico,valorizando a anarquia ea improvisação nas obras. A obra “Fonte”, de Marcel Duchamp, costuma ser muito associada ao movimento. Cubismo O cubismo trabalha comuma subversão da realidade,principalmentecom o uso de figuras geométricas,evidenciadas na pintura de Pablo Picasso. A utilização da geometrização da linguagem para a criação de figuras foi uma influência muito presente na literatura de Oswald de Andrade, um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna. Surrealismo Por mais queas origens dessemovimento tenham sido posteriores à própriaSemana,o surrealismo influenciou todo o movimento modernista nos anos seguintes. O trabalho com o fantástico e com o sonho, associado aos trabalhos de psicologia de Sigmund Freud, criavamuma arteque procurava romper com a realidade.Salvador Dalí eJoan Miró são artistasassociadosao surrealismo. A Semana de 1922 enquanto ruptura Inspirando-se nas vanguardas europeias, os artistas e intelectuais brasileiros, exemplificados por nomes como Anita Malfatti, Heitor Villa-Lobos, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Mário de Andrade, também procuraram se opor totalmente aos
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    modelos de artevigentes no Brasil.Atéentão, a produção artística no país secaracterizavapelo rigor àforma acadêmica,seguindo com rigidezas regras estabelecidas por escolasclássicas,principalmenteeuropeias.A literatura parnasiana - fortemente criticada pelos escritores modernistas - trazia poesias formais e regidas pela técnica. Exposição de Anita Malfatti Inspirada pelo expressionismo alemão, com o qual teve contato durante seu período de estudos em Berlim, a pintora Anita Malfatti,pouco tempo após retornar ao Brasil,realizou a Exposição dePintura Moderna em São Paulo.Do dia 12 de dezembro de 1917 até o dia 11 de janeiro de1918,a artista expôs mais de50 obras,com destaque para Tropical,Aestudante Russa eA Mulher de Cabelos Verdes. As pinturas da artista chocaram a elite e os intelectuais locais, principalmente porque traziam elementos nunca antes vistos no Brasil. As pinceladas livres, o uso de tonalidades fortes e vívidas, e a liberdade de criação contrastavam completamente com o rigor técnico queapresentavamas obras anteriores.Por causa dessa quebra,épossível dizer queAnita foi a precursorada Semana de 1922, visto que sua primeira exposição trouxe novas visões sobre a arte e apresentou estilos além do impressionismo. A exposição da artista foi duramente criticada,principalmentepor Monteiro Lobato. Segundo ele, as obras deAnita nasciamcom “a paranoia e com a mistificação”. O escritor chegou até a comparar as pinturas com desenhos colocados em paredes de manicômios.As severas opiniões de Lobato tiveram impacto sobre Malfatti,que até se afastou da cena artística por um período . Em 1922,porém, a artista expõe20 obras na Semana deArte Moderna, integrando o Clubedos Cinco junto de Oswald deAndrade, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. A Semana de 1922 enquanto instauração Segundo os intelectuais e artistas envolvidos na Semana de 1922, , o Brasil ainda não possuía um estilo de arte próprio, que retratassecompletamente o que sevivia no país.Por mais quealgumas obras mostrassemcenas comuns da nação,eles defendiam que as criações se baseavam nos modelos vindos de fora, princi palmente de centros como Paris e Lisboa. Por isso,os idealizadores da Semana deArte Moderna queriamse inspirar nasvanguardaseuropeias,mas tambémcaminhar para a adaptação de suas ideias para o contexto nacional. O uso de cores tropicais e de diferentes formas marcava o ideal de transgressão às regras artísticas comuns na época. Como parte das comemorações pelos 100 anos de Independência do Brasil (1822), a Semana de 1922 também deveria representar o processo de “independência” nas artes. Como cita o semanista e escritor Menotti del Picchia,em documentário produzido pela TV Cultura em 2002,“a Semana de Arte Moderna não criou uma escola com regras,não impôs uma técnica,não formulou um código,mas formou uma consciência.Um movimento libertador a integrar nosso pensamento e nossa artena nossa paisagem,no espírito da nossa autêntica brasilidade”. A elite cafeeira paulista foi a grande financiadora do evento, visto que possuíam interesses em posicionar São Paulo como um potente centro cultural do país,e o Teatro Municipal deSão Paulo foi o local escolhido.A divulgação foi feita nos jornais,muito porque diversos escritores participantes da Semana também trabalhavam nas redações. Realização da semana A princípio,as exposições tinhamdata para começar: 11 de fevereiro de 1922. Porém, efetivamente, elas se iniciaramno dia 13, com mais dois dias deduração:15 e 17. Os idealizadorescontaramcomo apoio de importantes financiadores ede outros nomes conhecidos no cenário nacional, como o escritor e diplomata Graça Aranha. As exposições foram abertas ao público, e cada um dos visitantes poderia dar sua opinião. Assim, também não foram raras as vaias eprotestos das pessoas,quesedividiamentre a euforia e o espanto. Diversos músicos,artista s plásticos,escultores,poetas, pintores e escritores participaram da Semana, com destaque para nomes como: Tarsila do Amaral (1886 - 1973) A pintora paulista foi um dos principais nomes do movimento modernista, ainda que não se encontrasse no Brasil à época da semana de 1922.Mais tarde, seria parte integrante de um movimento conhecido como “antropofágico”, que procurava adaptar as influências estrangeiras para produzir uma arte brasileira. Em 1928, ela pinta o Abaporu, uma das obras mais importantes e famosas já produzidas no país. Anita Malfatti (1889 - 1964) As obras da artista,principalmente aquelas expostas na Exposição dePintura Moderna, foram uma verdadeira inspiração paraa realização da semana de 1922. Idealizadores, como Oswald de Andrade, retrataram que a pintura e a transgressão às regras de Anita deixavam os jovens e artistas “eufóricos” à época, impelindo-os a seguir o movimento. Di Cavalcanti (1897 - 1976) Além de pintor,Di Cavalcanti desempenhou várias outras funções,como desenhista, ilustrador,cartunista ejornalista.Foi umdos idealizadores e expositores da Semana de Arte moderna, incluindo 12 obras e exposições publicitárias.
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    Oswald de Andrade(1890 - 1954) O escritor foi um dos principais líderes da Semana de Arte Moderna, bem como de todo o movimento modernista no Brasil. Polêmico,irreverente e contestador, escreveu importantes documentos para o movimento, como o Manifesto Antropofágico e o Manifesto Pau-Brasil. Mário de Andrade (1893 - 1945) O autor da famosa poesia Paulicéia Desvairada,de1922,tambémfoi idealizador da Semana deArteModerna. Seu estilo deescrita marcou a primeira fase do modernismo que viria a se desenvolver, sendo ele um dos principais expoentes do movimento. Manuel Bandeira (1886 - 1968) Por causa deuma tuberculose,o escritor não podecomparecer à leitura da sua poesiaOs Sapos,ondecriticavaduramenteo estilo parnasiano. Leitura essa que, durante a Semana de 1922, teve que ser interrompida devido às constantes vaias e aos protestos do público. Heitor Villa-Lobos (1887 - 1959) Heitor foi um maestro e compositor muito importante para o movimento modernista. Durante uma de suas apresentações na Semana de 1922, o artista subiu ao palco de chinelos, devido a uma unha encravada. A ação do público foi de intensas vaias, julgando que aquilo era um desrespeito à música. O legado da Semana de Arte Moderna À época, a Semana de Arte Moderna trouxe sentimentos confusos; ao mesmo tempo que alguns se empolgaram com as ideias disruptivas dos jovens, outros membros da elite paulistana se chocaram com o estilo de arte e as propostas inovadoras, que contrastavam totalmente com a ideia formal e acadêmica de arte até então. As opiniões sobre seu legado também são diversas. Há críticos que dizem que o evento foi uma mera bagunça, produzida por alguns dos intelectuais e artistas da época. Outros já defendem que a data estabeleceu parâmetros importantes para a arte brasileira, moldando a forma como a população produzia e consumia arte no país. De fato, durante a sua realização, a Semana não teve grande repercussão. Na verdade, ela teve sua importância reconhecida apenas anos depois, principalmente graças ao modernismo, importante movimento nas artes que se desenvolveria nas épocas seguintes. No post abaixo, você pode aprender mais sobre essa escola artística tão importante para o século XX:
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    Objeto de conhecimento:Semana de Arte Moderna Aula: 03 / 4º semana Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Andrea Passos Estudante:__________________________ Série/Turma:________________________ Exercícios 11. (Mackenzie-SP) - A Semana de Arte Moderna de 1922 foi um marco cultural e a expressão da busca de um novo Brasil que conseguisse superar suas características arcaicas, refletindo mudanças em todas as áreas de nosso país. Em 1928, Oswald de Andrade publicou o Manifesto Antropofágico, que procurou “traduzir” o espírito da cultura nacional. A respeito do contexto histórico e cultural da época, é correto afirmar que a) Como proposta de mudança para a Arte do século XX, ao se aceitarem as influências estrangeiras, sem se menosprezar a identidade nacional,e simreforçando-a,retoma-se a proposta da antropofagia como “ferramenta” na elaboração da verdadeira cultura nacional. b) Todas as novas correntes artísticas advindas da Europa, no início do século XX, são fundamentais para a elaboração de uma cultura verdadeiramente nacional,poisestavamengajadasna preocupação defavorecer as classes trabalhadoras dentro da nova sociedade moderna mundial. c) O Modernismo brasileiro surgiu coma intenção depromover uma atualização da artebrasileira,capazdeajudarna consolidação da identidade nacional de tal forma que tiveram de se desligar da influência cultural externa para a dedi cação única da arte, considerada nacional e genuína. d) Reflete um novo posicionamento em relação à Arte no Brasil,reproduzindo as ideias que, no plano político,eram defendidas pelo movimento Verde-Amarelismo de Plínio Salgado que defendia a presença de estrangeirismos em nossa cultura. e) Mostra o rompimento de vários artistas nacionais, como Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, com as influências externas, principalmente com o movimento futurista italiano, profundamente aliado aos ideais fascistas e autoritários. 12. (UFRGS) - O Modernismo brasileiro, através de seus autores mais representativos na Semana de Arte Moderna, propôs: a) o apego às normas clássicas oriundas do Neoclassicismo mineiro. b) a ruptura com as vanguardas europeias, tais como o Futurismo e o Dadaísmo. c) uma literatura que investisse na idealização da figura indígena como ancestral do brasileiro. d) a focalização do mundo numa perspectiva apenas psicanalítica. e) a literatura como espaço privilegiado para a expressão dos falares brasileiros 13.(PUC - SP) - A Semana de Arte Moderna (1922),expressão deum movimento cultural queatingiu todasasnossasmanifestações artísticas, surgiu de uma rejeição ao chamado colonialismo mental, pregava uma maior fidelidade à realidade brasileira e valorizava sobretudo o regionalismo. Com isso, pode-se dizer que: a) romance regional assumiu características de exaltação, retratando os aspectos românticos da vida sertaneja. b) a escultura e a pintura tiveram seu apogeu com a valorização dos modelos clássicos. c) movimento redescobriu o Brasil, revitalizando os temas nacionais e reinterpretando nossa realidade. d) os modelos arquitetônicos do período buscaram sua inspiração na tradição do barroco português. e) a preocupação dominante dos autores foi com o retratar os males da colonização. 14. (ENEM) - Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil comuma mostra que abalou a cultura nacional do início do século XX.Elogiada por seus mestres na Europa,Anita seconsideravapronta paramostrarseu trabalho no Brasil,mas enfrentou as duras críticas deMonteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arteque valorizassea cultura brasileira,Anita Malfatti e outros modernistas a) buscaramlibertara artebrasileira dasnormasacadêmicaseuropeias,valorizando ascores,a originalidadeeos temas nacionais. b) defenderam a liberdadelimitada deuso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacio nal. c) representavam a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa. d) mantiveram de forma fiel a realidadenas figurasretratadas,defendendo uma liberdadeartística ligada à tradição acadêmic a. e) buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados. 15. (EEP/SP) - Sobre a Semana de Arte Moderna é incorreto afirmar que: a) tem em Mário de Andrade um de seus maiores representantes. b) ocorreu em São Paulo, em 1922. c) foi ao mesmo tempo o ponto de encontro das várias tendências modernas que desde a I Guerra se vinham firmando. d) foi precursora do Realismo. e) a Semana permitiu a consolidação de grupos, a publicação de livros, revistas e manifestos sobre arte em geral.
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    Instruçõesgerais/legendas: 1. Preencha ocabeçalho completoe responda sua avaliação comletra legível; 2. Use somentecaneta esferográfica azul oupreta para responderesta avaliação; 3. Não será permitidoo uso decorretivo nesta avaliação; 4. Fica expressamenteproibidoo usode celular, calculadora, tablet ouquaisquer outros aparelhos eletrônicos durante a avaliação; 5. Leia e releia atentamentesua avaliaçãoe evitedeixaralguma questão semresposta. Avaliação da Aprendizagem( ) Parcial ( ) Final –2021 VI Unidade Valor Atribuído Valor Obtido 01 a b c d e 02 a b c d e 03 a b c d e 04 a b c d e 05 a b c d e 06 a b c d e 07 a b c d e 08 a b c d e 09 a b c d e 10 a b c d e 11 a b c d e 12 a b c d e 13 a b c d e 14 a b c d e 15 a b c d e Colégio Estadual Albérico Gomes Santana Somente unidos nas ações podemos construir uma escola democrática e participativa! Aluno (a) ___________________________________Data ___/____/____ Disciplina:_____________ Professor(a) da Disciplina:___________________________ Professor(a) Aplicador(a):__________________________ __ 1° ano Turma:_____ LÍNGUA PORTUGUESA