VOGT-KOYANAGI-HARADA
GUILHERME DE OLIVEIRAAURICH
SD. UVEOMENGOENCEFALÍTICA
OLHOS
OUVIDOS
PELE
MENINGE
UVEÍTE DIFUSA BILATERAL COM DESCOLAMENTO DE
RETINA EXUDATIVO, DISACUSIA NEUROSSENSORIAL,
ALTERAÇÕES DE FÂNEROS, PLEOCITOSE NO LÍQUIDO
CEFALORRAQUIDIANO
• PESSOAS NÃO CAUCASIANAS
o ASIÁTICOS
o ORIENTE MÉDIO
• + MULHERES
• 20-50 ANOS
EPIDEMIOLOGIA
• FASE PRODRÔMICA
• FASE UVEÍTICA
• FASE DE CONVALESCÊNCIA
• FASE DE RECORRÊNCIA
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
• ANTECEDE EM POUCOS DIAS OS
SINTOMAS OCULARES
• FEBRE
• CEFALÉIA
• NÁUSEA
• DOR ORBITÁRIA
• LACRIMEJAMENTO
• PLEOCITOSE COM PREDOMÍNIO DE
LINFOMONONUCLEARES NO LCR
FASE
PRODRÔMICA
• EMBAÇAMENTO VISUAL AGUDO
o 70% BILATERAL
o 30% COM ACOMETIMENTO DO 2º
OLHO APÓS 10 DIAS DO ACOMETIMENTO
DO 1º OLHO
• ESPESSAMENTO DA RETINA PROFUNDA
E/OU CORÓIDE + HIPEREMIA + EDEMA DE
DISCO
• LESÕES BRANCO-AMARELADAS MÚLTIPLAS
EM SEGMENTO POSTERIOR
• FLÚIDO SUBRETINIANO
• DESCOLAMENTO DE RETINA EXSUDATIVO
• DISACUSIA NEUROSSENSORIAL
FASE UVEÍTICA
OU OFTÁLMICA
• DESPIGMENTAÇÃO DA PELE, FÂNEROS,
CORÓIDE E EPR 2 A 3 SEMANAS APÓS FASE
UVEÍTICA
• SINAL PRECOCE: DESPIGMENTAÇÃO
PERILÍMBICA
• DESPIGMENTAÇÃO DIFUSA DA RETINA E
CORÓIDE - ASPECTO EM POR DE SOL
FASE
CONVALESCENTE
• 17 A 79% DOS PACIENTES
• EXARCEBAÇÃO DA UVEÍTE ANTERIOR
• NÓDULOS DE IRIS REDONDOS, BRANCOS,
BEM DELIMITADOS
• EDEMA CÍSTICO DE MÁCULA
• MEMBRANA NEOVASCULAR SUBRETINIANA
• CATARATA SUBCAPSULAR POSTERIOR
• GLAUCOMA
• ANASTOMOSE ARTERIOVENOSA
FASE
RECORRENTE
OU
CRÔNIA
• HIPERSENSIBILIDADE DA PELE E COURO
CABELUDO
• SINAIS MENÍNGEOS: RIGIDEZ DE NUCA,
CEFALEIA
• NEUROPATIAS CRANIANAS,
HEMIPARESIAS, AFASIA, MIELITE
TRANSVERSA, GANGLIONITE CILIAR
• DISACUSIA E VERTIGEM 70%
• POLIOSE, ALOPÉCIA, VITILIGO
• + CABEÇA, SUPERCÍLIO, CÍLIOS, TRONCO
MANIFESTAÇÕES
EXTRAOCULARES
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
• CLÍNICO
• ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA
• ULTRASSONOGRAFIA DO BULBO OCULAR
DIAGNÓSTICO
FASE AGUDA FASE TARDIA/CRÔNICA
ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA PINPOINS (PONTOS HIPERFLUORESC
ENTES PRECOCES) QUE AUMENTAM
NO DECORRER DO EXAME
ACÚMULO (POOLING) DE CORANTE
NAS ÁREAS DE DESCOLAMENTO
SEROSO DE RETINA
HIPERFLUORESCÊNCIA POR
EXTRAVASAMENTO NO DISCO
HIPERFLUORESCÊNCIA POR
EXTRAVASAMENTO NO DISCO
EMBAINHAMENTO E
EXTRAVASAMENTO PERIVASCULAR
MÚLTIPLOS PONTOS
HIPOFLUORESCENTES POR DEFEITO
EM JANELA
ANGIOGRAFIA COM INDOCIANINA
VERDE
HIPERFLUORESCÊNCIA DO DISCO
ÓPTICO
HIPERFLUORESCÊNCIA PRECOCE
COM EXTRAVASAMENTO E
ESVAECIMENTO DOS GRANDES
VASOS DA COROIDE(FUZZY VESSELS)
DARK DOTS
PONTOS HIPOFLUORESCENTES QUE
SE SE TORNAM ISOFULORESCENTES
(DARK DOTS)
TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA
ÓPTICA ESPECTRAL
DESCOLAMENTO EXSUDATIVO DA
RETINA NEUROCENSORIAL COM
CISTOS INTRARRETINIANOS,
ALTERAÇÕES DE RETINA EXTERNA,
AFILAMENTO OU ESPESSAMENTO
DO COMPLEXO MEMBRANA DE
• AUTOIMUNIDADE CONTRA OS
MELANÓCITOS DESENCADEADA POR
FATOR DESCONHECIDO, QUE PODERIA SER
UM AGENTE VIRAL, EM INDIVÍDUO
GENETICAMENTE SUSCEPTÍVEL
PATOGÊNESE
• INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA DIFUSA
BILATERAL DA ÚVEA
• NÓDULOS DE DALEN-FUCHS
• LESÕES HIPOPIGMENTADAS
• SINAL DE SUGIURA
PATOLOGIA
• PONTOS DE
HIPERFLUORESCÊNCIA PRECOCE
(PIN-POINTS) EM ÁREAS DE
COROIDITE
• EXTRAVASAMENTO DE
CONTRASTE NO DISCO ÓPTICO
• MIGRAÇÃO DIFUSA DE PIGMENTO
(ASPECTO DE TRAÇA MOÍDA COM
MÚLTIPLOS DEFEITOS EM
JANELA)
ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA
• DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE
TUMORES E ESCLERITE POSTERIOR
• ESPESSAMENTO DIFUSO DA CORÓIDE
POSTERIOR COM REFLETIVIDADE
BAIXA/MÉDIA
• DESCOLAMENTO DE RETINA NO POLO
POSTERIOR E INFERIOR
• OPACIDADES VÍTREAS SEM
DESCOLAMENTO DO CORPO VÍTREO
POSTERIOR
• ESPESSAMENTO POSTERIOR DA ESCLERA
ULTRASSONOGRAFIA
• PLEOCITOSE COM PREDOMÍNIO DE
MONÓCITOS E LINFÓCITOS
LCR
• DIFERENCIAR COROIDITE NA SVKH DE
ESCLERITE POSTERIOR
RNM
• MONITORIZAÇÃO DA PROGRESSÃO DA
SVKH
ELETROFISIOLOGIA
• HLA-DR4 E HLA-DW53
• PRESENTES NA MAIORIA DOS
PACIENTES ASIÁTICOS
• NÃO SÃO ESPECÍFICOS DA SVKH
TESTES SANGÚINEOS
• OFTALMIA SIMPÁTICA
• TUMORES INTRA-OCULARES
• EPITELIOPATIA PIGMENTÁRIA
PLACOIDE MULTIFOCAL POSTERIOR
AGUDA
• ESCLERITE POSTERIOR
• OUTRAS COROIDITES POSTERIORES
DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
• CATARATA
• GLAUCOMA
• NEOVASCULARIZAÇÃO SUBRETINIANA
COMPLICAÇÕES
• CORTICOTERAPIA SISTÊMICA PRECOCE
• ALTAS DOSES
• FORMA OURAL OU PULSOTERAPIA
DE METILPREDNISOLONA EV
• UVEÍTE ANTERIOR: CORTICOESTERÓIDE
TÓPICO
• USO DE CICLOPLÉGICO PARA PREVINIR
SINÉQUIAS
TRATAMENTO
• VIA ORAL: 1 A 11,5mg/kg/dia DE PREDNISONA
• EV: 1.000mg DE METILPREDNISOLONA 1x/dia
por 3 dias
• REGRESSÃO LENTA (mínimo de 6 meses):
RISCO DE RECORRÊNCIA
• DURAÇÃO 3-8 MESES.
• EM CASOS DE TERAPIA TARDIA, PODE
CHEGAR À 45 MESES
CORTICOTERAPIA
• INDICADOS QUANDO
• CTC NÃO CONSEGUE CONTER A INFLAMAÇÃO
• QUANDO PRECISA SER MANTIDO EM ALTAS DOSES POR PERÍODOS PROLONGADOS
• NÃO TOLERA DEVIDO EFEITOS COLATERAIS
• CONTRA-INDICAÇÃO
CICLOSPORINA A
METOTREXATO
AZATIOPRINA
Em casos refratários: Terapia antifator de necrose tumoral alfa (adalimumabe e infliximabe)
OUTRAS OPÇÕES: Tacrolimo ooooooou FK506
IMUNOSSUPRESSORES
INJEÇÃO INTRAVÍTREA DE ACETATO DE TRIANCINOLONA
CASO CLÍNICO
30/06/2023
T.M.S., 34 anos, deu entrada no serviço com queixa de BAV OD + dor +
Lacrimejamento.
HPMA: Referiu que passou em serviço externo há 1 ano com BAV OE,onde foi encaminhada ao
retinólogo.Foi tratada com Bactrim VO 90 dias, que melhorou com tratamento. Evoluiu com BAV
em OD, com piora da visão. Referiu ter sido diagnosticada com uveite e encaminhada ao
reumatologista. Realizou exames infectologicos e reumatologicos, com igG+ de toxoplasmose.
Perdeu seguimento em oftalmologista devido perda do convenio.
AP: toxoplasmose IgG+, vitiligo desde os 22 anos
AO: uveíte (há 8 meses e 7 meses)
AF: nega Glaucoma na família
RxD:
OD: -1,00 -0,25 x180 20/100
OE: pl -0,25 x105 20/20p
30/06/2023
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, presença de sinequias 360,
opacidade incipiente de cristalino
OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentos em CA,
com sinéquias 360, opacidade incipiente de cristalino
FO: impossibilitado e 0,3-0,3
PIO às 16:05h: 12 e 14 mmHg AO
MR: Presença de hemovítreo OD em região perimacular
CD: Solicitada angiofluoresceinografia e OCT de mácula
22/08/2023
QD: Paciente retorna com exames. Relata que desde o inicio dos sintomas da uveite sofreu
queda de cabelo e estava com rigidez nucal. Refere ter passado em consulta
otorrinolaringológica e realizado tratamento com uso de corticoide devido alteração que
paciente não sabe informar.
AVcc: 20/100 e 20/20p
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, presença de sinequias 360, opacidade incipiente
de cristalino
OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentos em CA, com sinéquias
360, opacidade incipiente de cristalino
FO: impossibilitado e 0,3-0,3
PIO às 15:30h: 12 e 14 mmHg AO
MR: Presença de hemovítreo OD em região perimacular
Angiofluor:
OD: Fase inicial - Presença de multiplos pontos hiperfluorescentes em região peripapilar
OE: Fase inicial - Presença de multiplos pontos hiperfluorescentes em região peripapilar e
macular
CD: Solicitada pesquisa de HLA DRB1*0405 + USG AO (avaliar
espessamento de coróide)
30/08/2023
QD: Paciente retorna após realizar exame de USG AO. Relata estar tendo
quadros de nictalopia, com bastante dificuldade para realizar atividades
noturnas.
AVcc: 20/30 e 20/20p
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, pks finos, SRCA, CAF
OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentos em
CA, com sinéquias posterior as 11h e 4h
FO: escavação 0,2-0,3 AO
PIO às 15:30h: 16 e 17 mmHg AO
HD: uveíte a esclarecer
CD: Solicitado rastreio infeccioso
09/01/2024
Paciente retorna com resultado de exames referente ao rastreio infeccioso (uveíte
anterior A/E). Queixa-se de dor em OD e embaçamento visual, há 20 dias.
AVcc: 20/50 e 20/20p
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, pks finos e granulomatosos, RCA, CAF, opacidade incipiente de
cristalino
OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentoas em CA, com
sinéquias às 11h e 4h
FO: escavação 0,2-0,3 AO
PIO às 14h15: 13 mmHg AO
FR: 5 (não reagente) / CMV IgG: 224 (reagente) / CMV IgM: 0,08 (não reagente) / Anti-
HBC IgG: não reagente / Anti-HBC IgM: 0,09 (não reagente) / HBsAg: não reagente /
Anti-HVC: 0,08 (não reagente) / Herpes Simples I e II IgG: reagente / Herpes Simples I e
II IgM: não reagente / Toxoplasmose IgG: reagente / Toxoplasmose IgM: não
reagente / Varicela Zoster IgM: 0,10 (não reagente) / VDRL: negativo
CD:
Solicitado OCT de mácula + retinografia
Prescrito predfort 4/4 h em OD + mydriacyl 8/8 h em OD
11/01/2024
Paciente retorna. Queixa-se de dor em OD e embaçamento visual, há 30 dias. em uso
de Oftpred 4/4h + Mydriacyl 8/8h
AVcc: 20/50p e 20/20p
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, pks finos e granulomatosos, RCA, CAF, opacidade incipiente de
cristalino
OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentoas em CA, com
sinéquias às 11h e 4h
FO: escavação 0,2-0,3 AO
PIO às 14h15: 13 mmHg AO
HD: Vogt Koyanagi Harada
CD:
Solicitada angiofluoresceinografia + USG AO
Solicitado TC de torax + RNM de cranio e órbitas sem contraste
Solicitado IGRA
Enaminhamento ao reumatologista
Prescrito Prednisona 1mg/kg/dia por 15 dias
Prescrito Oftpred 6/6h OD e Mydriacyl 8/8h
Retorno em 14 dias
01/02/2024
Paciente retorna para reavaliação, relata que realizou teste do PPD e que
exame veio medindo 15mm e que veio positivo, foi em posto de saude e
passou em médico que prescreveu tratamento para toxoplasmose ocular.
Em uso de: Oftpred 6/6h, Mydriacyl 8/8h, Rifampicina 5cp/dia
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, pks finos e granulomatosos, RCA, CAF, opacidade
incipiente de cristalino
OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentoas em
CA, com sinéquias às 11h e 4h
HD: Tuberculose Ocular
CD:
Prescrito predfort 12/12h 7d e Mydryacil 12/12h por 7d
Orientado manter acompanhamento com infectologista
Retorno no ambulatório de uveíte
07/03/2024
Paciente retorna no ambulatório de uveíte
Em uso de: Oftpred 12/12h, Mydriacyl 12/12h, RIPE
AVcc: 20/60 e 20/25
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, pks finos e granulomatosos, RCA, CAF, opacidade incipiente de
cristalino
OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentoas em CA, com
sinéquias às 11h e 4h
HD: Tuberculose Ocular ?
CD:
Mantidas as medicações em uso
Retorno no ambulatório de uveíte
13/03/2024
Paciente retorna no ambulatório de uveíte para reavaliação
Em uso de: Oftpred 12/12h, Mydriacyl 12/12h, RIPE
AVcc: 20/100 e 20/20
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, cónea transparente, SRCA, CAF, opacidade incipiente de cristalino,
células vítreas 2+
OE: sem hiperemia, córnea com PK´s pigmentados, CAF, dispersão de pigmentos em
CA, com sinéquias às 11h e 4h, células vítreas 1+
PIO às 10:00h: 12mmHg AO
HD: Uveíte intermediária (TB? Vogt? Behçet? Sarcoidose?)
CD:
Solicitado de TC de tórax com contraste
Prescrito Nevanac 12/12h OD
Mantidas as medicações em uso
Retorno em 15 dias para reavaliação
27/03/2024
Retorna e refere embaçamento visual em OD, refere que não conseguiu comprar
Nevanac prescrito em ultima consulta e não fez uso.
Em uso de: Oftpred 12/12h, Mydriacyl 12/12h, RIPE (2m/9m)
AVcc: 20/40 e 20/20
Biomicroscopia:
OD: sem hiperemia, cónea transparente, SRCA, CAF, opacidade incipiente de cristalino,
células vítreas 2+
OE: sem hiperemia, córnea com PK´s pigmentados, CAF, dispersão de pigmentos em
CA, com sinéquias às 7-11h, células vítreas 1+
PIO às 09:00: 12mmHg AO
HD: Uveíte intermediária (TB? Vogt-Koyanage-Harada Behçet? Sarcoidose?)
CD:
Aguardo TC de tórax com contraste
Prescrevo novamente Nevanac 12/12h OD
Mantenho medicações em uso
Retorno em 15 dias em amb de uveíte
QUESTÕES
CBO 2018
Um paciente com quadro de uveíte bilateral crônica apresenta os seguintes achados
evidenciados nas figuras abaixo: Qual o mais provável fundo de olho deste paciente?
A B
C D
A B
C D
CBO 2018
Sobre a doença Vogt-Koyanagi-Harada é correto afirmar:
A O uso de corticoide é fundamental, porém este deve ser retirado o mais
breve possível.
B É um diagnóstico diferencial de oftalmia simpática.
C O uso de corticoide oral deve ser realizado em doses baixas.
D É uma uveíte difusa, unilateral, de início súbito, mais frequente em homens
jovens.
CBO 2018
Sobre a doença Vogt-Koyanagi-Harada é correto afirmar:
A O uso de corticoide é fundamental, porém este deve ser retirado o mais
breve possível.
B É um diagnóstico diferencial de oftalmia simpática.
C O uso de corticoide oral deve ser realizado em doses baixas.
D É uma uveíte difusa, unilateral, de início súbito, mais frequente em homens
jovens.
OBRIGADO

SLIDESHARE DE OFTALMOLOGIA VOGT KOYANAGI HARADA

  • 1.
  • 2.
    SD. UVEOMENGOENCEFALÍTICA OLHOS OUVIDOS PELE MENINGE UVEÍTE DIFUSABILATERAL COM DESCOLAMENTO DE RETINA EXUDATIVO, DISACUSIA NEUROSSENSORIAL, ALTERAÇÕES DE FÂNEROS, PLEOCITOSE NO LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
  • 3.
    • PESSOAS NÃOCAUCASIANAS o ASIÁTICOS o ORIENTE MÉDIO • + MULHERES • 20-50 ANOS EPIDEMIOLOGIA
  • 4.
    • FASE PRODRÔMICA •FASE UVEÍTICA • FASE DE CONVALESCÊNCIA • FASE DE RECORRÊNCIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • 5.
    • ANTECEDE EMPOUCOS DIAS OS SINTOMAS OCULARES • FEBRE • CEFALÉIA • NÁUSEA • DOR ORBITÁRIA • LACRIMEJAMENTO • PLEOCITOSE COM PREDOMÍNIO DE LINFOMONONUCLEARES NO LCR FASE PRODRÔMICA
  • 6.
    • EMBAÇAMENTO VISUALAGUDO o 70% BILATERAL o 30% COM ACOMETIMENTO DO 2º OLHO APÓS 10 DIAS DO ACOMETIMENTO DO 1º OLHO • ESPESSAMENTO DA RETINA PROFUNDA E/OU CORÓIDE + HIPEREMIA + EDEMA DE DISCO • LESÕES BRANCO-AMARELADAS MÚLTIPLAS EM SEGMENTO POSTERIOR • FLÚIDO SUBRETINIANO • DESCOLAMENTO DE RETINA EXSUDATIVO • DISACUSIA NEUROSSENSORIAL FASE UVEÍTICA OU OFTÁLMICA
  • 11.
    • DESPIGMENTAÇÃO DAPELE, FÂNEROS, CORÓIDE E EPR 2 A 3 SEMANAS APÓS FASE UVEÍTICA • SINAL PRECOCE: DESPIGMENTAÇÃO PERILÍMBICA • DESPIGMENTAÇÃO DIFUSA DA RETINA E CORÓIDE - ASPECTO EM POR DE SOL FASE CONVALESCENTE
  • 15.
    • 17 A79% DOS PACIENTES • EXARCEBAÇÃO DA UVEÍTE ANTERIOR • NÓDULOS DE IRIS REDONDOS, BRANCOS, BEM DELIMITADOS • EDEMA CÍSTICO DE MÁCULA • MEMBRANA NEOVASCULAR SUBRETINIANA • CATARATA SUBCAPSULAR POSTERIOR • GLAUCOMA • ANASTOMOSE ARTERIOVENOSA FASE RECORRENTE OU CRÔNIA
  • 16.
    • HIPERSENSIBILIDADE DAPELE E COURO CABELUDO • SINAIS MENÍNGEOS: RIGIDEZ DE NUCA, CEFALEIA • NEUROPATIAS CRANIANAS, HEMIPARESIAS, AFASIA, MIELITE TRANSVERSA, GANGLIONITE CILIAR • DISACUSIA E VERTIGEM 70% • POLIOSE, ALOPÉCIA, VITILIGO • + CABEÇA, SUPERCÍLIO, CÍLIOS, TRONCO MANIFESTAÇÕES EXTRAOCULARES
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
    • CLÍNICO • ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA •ULTRASSONOGRAFIA DO BULBO OCULAR DIAGNÓSTICO
  • 26.
    FASE AGUDA FASETARDIA/CRÔNICA ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA PINPOINS (PONTOS HIPERFLUORESC ENTES PRECOCES) QUE AUMENTAM NO DECORRER DO EXAME ACÚMULO (POOLING) DE CORANTE NAS ÁREAS DE DESCOLAMENTO SEROSO DE RETINA HIPERFLUORESCÊNCIA POR EXTRAVASAMENTO NO DISCO HIPERFLUORESCÊNCIA POR EXTRAVASAMENTO NO DISCO EMBAINHAMENTO E EXTRAVASAMENTO PERIVASCULAR MÚLTIPLOS PONTOS HIPOFLUORESCENTES POR DEFEITO EM JANELA ANGIOGRAFIA COM INDOCIANINA VERDE HIPERFLUORESCÊNCIA DO DISCO ÓPTICO HIPERFLUORESCÊNCIA PRECOCE COM EXTRAVASAMENTO E ESVAECIMENTO DOS GRANDES VASOS DA COROIDE(FUZZY VESSELS) DARK DOTS PONTOS HIPOFLUORESCENTES QUE SE SE TORNAM ISOFULORESCENTES (DARK DOTS) TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓPTICA ESPECTRAL DESCOLAMENTO EXSUDATIVO DA RETINA NEUROCENSORIAL COM CISTOS INTRARRETINIANOS, ALTERAÇÕES DE RETINA EXTERNA, AFILAMENTO OU ESPESSAMENTO DO COMPLEXO MEMBRANA DE
  • 27.
    • AUTOIMUNIDADE CONTRAOS MELANÓCITOS DESENCADEADA POR FATOR DESCONHECIDO, QUE PODERIA SER UM AGENTE VIRAL, EM INDIVÍDUO GENETICAMENTE SUSCEPTÍVEL PATOGÊNESE
  • 28.
    • INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSADIFUSA BILATERAL DA ÚVEA • NÓDULOS DE DALEN-FUCHS • LESÕES HIPOPIGMENTADAS • SINAL DE SUGIURA PATOLOGIA
  • 30.
    • PONTOS DE HIPERFLUORESCÊNCIAPRECOCE (PIN-POINTS) EM ÁREAS DE COROIDITE • EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE NO DISCO ÓPTICO • MIGRAÇÃO DIFUSA DE PIGMENTO (ASPECTO DE TRAÇA MOÍDA COM MÚLTIPLOS DEFEITOS EM JANELA) ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA
  • 37.
    • DIAGNÓSTICO DIFERENCIALDE TUMORES E ESCLERITE POSTERIOR • ESPESSAMENTO DIFUSO DA CORÓIDE POSTERIOR COM REFLETIVIDADE BAIXA/MÉDIA • DESCOLAMENTO DE RETINA NO POLO POSTERIOR E INFERIOR • OPACIDADES VÍTREAS SEM DESCOLAMENTO DO CORPO VÍTREO POSTERIOR • ESPESSAMENTO POSTERIOR DA ESCLERA ULTRASSONOGRAFIA
  • 38.
    • PLEOCITOSE COMPREDOMÍNIO DE MONÓCITOS E LINFÓCITOS LCR
  • 39.
    • DIFERENCIAR COROIDITENA SVKH DE ESCLERITE POSTERIOR RNM
  • 40.
    • MONITORIZAÇÃO DAPROGRESSÃO DA SVKH ELETROFISIOLOGIA
  • 41.
    • HLA-DR4 EHLA-DW53 • PRESENTES NA MAIORIA DOS PACIENTES ASIÁTICOS • NÃO SÃO ESPECÍFICOS DA SVKH TESTES SANGÚINEOS
  • 43.
    • OFTALMIA SIMPÁTICA •TUMORES INTRA-OCULARES • EPITELIOPATIA PIGMENTÁRIA PLACOIDE MULTIFOCAL POSTERIOR AGUDA • ESCLERITE POSTERIOR • OUTRAS COROIDITES POSTERIORES DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
  • 44.
    • CATARATA • GLAUCOMA •NEOVASCULARIZAÇÃO SUBRETINIANA COMPLICAÇÕES
  • 47.
    • CORTICOTERAPIA SISTÊMICAPRECOCE • ALTAS DOSES • FORMA OURAL OU PULSOTERAPIA DE METILPREDNISOLONA EV • UVEÍTE ANTERIOR: CORTICOESTERÓIDE TÓPICO • USO DE CICLOPLÉGICO PARA PREVINIR SINÉQUIAS TRATAMENTO
  • 48.
    • VIA ORAL:1 A 11,5mg/kg/dia DE PREDNISONA • EV: 1.000mg DE METILPREDNISOLONA 1x/dia por 3 dias • REGRESSÃO LENTA (mínimo de 6 meses): RISCO DE RECORRÊNCIA • DURAÇÃO 3-8 MESES. • EM CASOS DE TERAPIA TARDIA, PODE CHEGAR À 45 MESES CORTICOTERAPIA
  • 49.
    • INDICADOS QUANDO •CTC NÃO CONSEGUE CONTER A INFLAMAÇÃO • QUANDO PRECISA SER MANTIDO EM ALTAS DOSES POR PERÍODOS PROLONGADOS • NÃO TOLERA DEVIDO EFEITOS COLATERAIS • CONTRA-INDICAÇÃO CICLOSPORINA A METOTREXATO AZATIOPRINA Em casos refratários: Terapia antifator de necrose tumoral alfa (adalimumabe e infliximabe) OUTRAS OPÇÕES: Tacrolimo ooooooou FK506 IMUNOSSUPRESSORES INJEÇÃO INTRAVÍTREA DE ACETATO DE TRIANCINOLONA
  • 50.
  • 51.
    30/06/2023 T.M.S., 34 anos,deu entrada no serviço com queixa de BAV OD + dor + Lacrimejamento. HPMA: Referiu que passou em serviço externo há 1 ano com BAV OE,onde foi encaminhada ao retinólogo.Foi tratada com Bactrim VO 90 dias, que melhorou com tratamento. Evoluiu com BAV em OD, com piora da visão. Referiu ter sido diagnosticada com uveite e encaminhada ao reumatologista. Realizou exames infectologicos e reumatologicos, com igG+ de toxoplasmose. Perdeu seguimento em oftalmologista devido perda do convenio. AP: toxoplasmose IgG+, vitiligo desde os 22 anos AO: uveíte (há 8 meses e 7 meses) AF: nega Glaucoma na família RxD: OD: -1,00 -0,25 x180 20/100 OE: pl -0,25 x105 20/20p
  • 52.
    30/06/2023 Biomicroscopia: OD: sem hiperemia,córnea transparente, CAF, presença de sinequias 360, opacidade incipiente de cristalino OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentos em CA, com sinéquias 360, opacidade incipiente de cristalino FO: impossibilitado e 0,3-0,3 PIO às 16:05h: 12 e 14 mmHg AO MR: Presença de hemovítreo OD em região perimacular
  • 58.
  • 59.
    22/08/2023 QD: Paciente retornacom exames. Relata que desde o inicio dos sintomas da uveite sofreu queda de cabelo e estava com rigidez nucal. Refere ter passado em consulta otorrinolaringológica e realizado tratamento com uso de corticoide devido alteração que paciente não sabe informar. AVcc: 20/100 e 20/20p Biomicroscopia: OD: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, presença de sinequias 360, opacidade incipiente de cristalino OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentos em CA, com sinéquias 360, opacidade incipiente de cristalino FO: impossibilitado e 0,3-0,3 PIO às 15:30h: 12 e 14 mmHg AO MR: Presença de hemovítreo OD em região perimacular
  • 62.
    Angiofluor: OD: Fase inicial- Presença de multiplos pontos hiperfluorescentes em região peripapilar OE: Fase inicial - Presença de multiplos pontos hiperfluorescentes em região peripapilar e macular
  • 63.
    CD: Solicitada pesquisade HLA DRB1*0405 + USG AO (avaliar espessamento de coróide)
  • 64.
    30/08/2023 QD: Paciente retornaapós realizar exame de USG AO. Relata estar tendo quadros de nictalopia, com bastante dificuldade para realizar atividades noturnas. AVcc: 20/30 e 20/20p Biomicroscopia: OD: sem hiperemia, pks finos, SRCA, CAF OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentos em CA, com sinéquias posterior as 11h e 4h FO: escavação 0,2-0,3 AO PIO às 15:30h: 16 e 17 mmHg AO HD: uveíte a esclarecer
  • 66.
  • 67.
    09/01/2024 Paciente retorna comresultado de exames referente ao rastreio infeccioso (uveíte anterior A/E). Queixa-se de dor em OD e embaçamento visual, há 20 dias. AVcc: 20/50 e 20/20p Biomicroscopia: OD: sem hiperemia, pks finos e granulomatosos, RCA, CAF, opacidade incipiente de cristalino OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentoas em CA, com sinéquias às 11h e 4h FO: escavação 0,2-0,3 AO PIO às 14h15: 13 mmHg AO FR: 5 (não reagente) / CMV IgG: 224 (reagente) / CMV IgM: 0,08 (não reagente) / Anti- HBC IgG: não reagente / Anti-HBC IgM: 0,09 (não reagente) / HBsAg: não reagente / Anti-HVC: 0,08 (não reagente) / Herpes Simples I e II IgG: reagente / Herpes Simples I e II IgM: não reagente / Toxoplasmose IgG: reagente / Toxoplasmose IgM: não reagente / Varicela Zoster IgM: 0,10 (não reagente) / VDRL: negativo
  • 68.
    CD: Solicitado OCT demácula + retinografia Prescrito predfort 4/4 h em OD + mydriacyl 8/8 h em OD
  • 69.
    11/01/2024 Paciente retorna. Queixa-sede dor em OD e embaçamento visual, há 30 dias. em uso de Oftpred 4/4h + Mydriacyl 8/8h AVcc: 20/50p e 20/20p Biomicroscopia: OD: sem hiperemia, pks finos e granulomatosos, RCA, CAF, opacidade incipiente de cristalino OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentoas em CA, com sinéquias às 11h e 4h FO: escavação 0,2-0,3 AO PIO às 14h15: 13 mmHg AO HD: Vogt Koyanagi Harada
  • 72.
    CD: Solicitada angiofluoresceinografia +USG AO Solicitado TC de torax + RNM de cranio e órbitas sem contraste Solicitado IGRA Enaminhamento ao reumatologista Prescrito Prednisona 1mg/kg/dia por 15 dias Prescrito Oftpred 6/6h OD e Mydriacyl 8/8h Retorno em 14 dias
  • 73.
    01/02/2024 Paciente retorna parareavaliação, relata que realizou teste do PPD e que exame veio medindo 15mm e que veio positivo, foi em posto de saude e passou em médico que prescreveu tratamento para toxoplasmose ocular. Em uso de: Oftpred 6/6h, Mydriacyl 8/8h, Rifampicina 5cp/dia Biomicroscopia: OD: sem hiperemia, pks finos e granulomatosos, RCA, CAF, opacidade incipiente de cristalino OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentoas em CA, com sinéquias às 11h e 4h HD: Tuberculose Ocular
  • 76.
    CD: Prescrito predfort 12/12h7d e Mydryacil 12/12h por 7d Orientado manter acompanhamento com infectologista Retorno no ambulatório de uveíte
  • 77.
    07/03/2024 Paciente retorna noambulatório de uveíte Em uso de: Oftpred 12/12h, Mydriacyl 12/12h, RIPE AVcc: 20/60 e 20/25 Biomicroscopia: OD: sem hiperemia, pks finos e granulomatosos, RCA, CAF, opacidade incipiente de cristalino OE: sem hiperemia, córnea transparente, CAF, dispersão de pigmentoas em CA, com sinéquias às 11h e 4h HD: Tuberculose Ocular ?
  • 78.
    CD: Mantidas as medicaçõesem uso Retorno no ambulatório de uveíte
  • 79.
    13/03/2024 Paciente retorna noambulatório de uveíte para reavaliação Em uso de: Oftpred 12/12h, Mydriacyl 12/12h, RIPE AVcc: 20/100 e 20/20 Biomicroscopia: OD: sem hiperemia, cónea transparente, SRCA, CAF, opacidade incipiente de cristalino, células vítreas 2+ OE: sem hiperemia, córnea com PK´s pigmentados, CAF, dispersão de pigmentos em CA, com sinéquias às 11h e 4h, células vítreas 1+ PIO às 10:00h: 12mmHg AO HD: Uveíte intermediária (TB? Vogt? Behçet? Sarcoidose?)
  • 81.
    CD: Solicitado de TCde tórax com contraste Prescrito Nevanac 12/12h OD Mantidas as medicações em uso Retorno em 15 dias para reavaliação
  • 82.
    27/03/2024 Retorna e refereembaçamento visual em OD, refere que não conseguiu comprar Nevanac prescrito em ultima consulta e não fez uso. Em uso de: Oftpred 12/12h, Mydriacyl 12/12h, RIPE (2m/9m) AVcc: 20/40 e 20/20 Biomicroscopia: OD: sem hiperemia, cónea transparente, SRCA, CAF, opacidade incipiente de cristalino, células vítreas 2+ OE: sem hiperemia, córnea com PK´s pigmentados, CAF, dispersão de pigmentos em CA, com sinéquias às 7-11h, células vítreas 1+ PIO às 09:00: 12mmHg AO HD: Uveíte intermediária (TB? Vogt-Koyanage-Harada Behçet? Sarcoidose?)
  • 83.
    CD: Aguardo TC detórax com contraste Prescrevo novamente Nevanac 12/12h OD Mantenho medicações em uso Retorno em 15 dias em amb de uveíte
  • 84.
  • 85.
    CBO 2018 Um pacientecom quadro de uveíte bilateral crônica apresenta os seguintes achados evidenciados nas figuras abaixo: Qual o mais provável fundo de olho deste paciente?
  • 86.
  • 87.
  • 88.
    CBO 2018 Sobre adoença Vogt-Koyanagi-Harada é correto afirmar: A O uso de corticoide é fundamental, porém este deve ser retirado o mais breve possível. B É um diagnóstico diferencial de oftalmia simpática. C O uso de corticoide oral deve ser realizado em doses baixas. D É uma uveíte difusa, unilateral, de início súbito, mais frequente em homens jovens.
  • 89.
    CBO 2018 Sobre adoença Vogt-Koyanagi-Harada é correto afirmar: A O uso de corticoide é fundamental, porém este deve ser retirado o mais breve possível. B É um diagnóstico diferencial de oftalmia simpática. C O uso de corticoide oral deve ser realizado em doses baixas. D É uma uveíte difusa, unilateral, de início súbito, mais frequente em homens jovens.
  • 90.

Notas do Editor

  • #6 A exsudação da coroide dorma múltimas áreas de acumulo de fluido, levando ao descolamento ANGIOFLUORESCEINOGRAFIA: pin points Inflamação frequenteme =nte estende-se ao segmento anterior, com manifestações de iridociclite granulomatosa (precipitados ceraticos mutton fat, nódulos de iris e na borda pupilar)
  • #31 Pin points
  • #34 Leonardo rolim
  • #65 ECOS PUNTIFORMES SUGESTIVOS DE PROCESSO INFLAMATÓRIO HEMORRÁGICO/VÍTREO EM OD ECOS SUGESTIVOS DE PROCESSO DEGENERATIVO VITREO COM DVP EM OE
  • #71 Discreto fluido subretiniano abaixo da fóvea e sinais sugestivos de processo inflamatório
  • #76 ECOS PUNTIFORMES SUGESTIVOS DE PROCESSO INFLAMATÓRIO HEMORRÁGICO/VÍTREO EM OD ECOS SUGESTIVOS DE PROCESSO DEGENERATIVO VITREO COM DVP EM OE
  • #86 GABARITO: ALTERNATIVA B A primeira imagem mostra uma lesão despigmentada na região limbar (sinal de Sugiura) e na segunda imagem podemos observar vitiligo na região palpebral. Esses dois achados são bastante sugestivos da Síndrome de Vogt- Koyanagi-Harada, uma doença multissistêmica idiopática contra melanócitos, que gera inflamação em tecidos que contenham melanócitos, como úvea, ouvidos e meninges. Na fase uveítica aguda da doença, o exame de fundo de olho pode mostrar descolamentos de retina serosos multifocais e edema de disco, conforme podemos observar na imagem da alternativa B. Já a fase de convalescência é caracterizada por lesões despigmentadas focais no fundo (sunset glow fundus), que representam atrofia do EPR.  A: Incorreta. Imagem fundoscópica normal.  B:Correta. Imagem fundoscópica mostrando descolamentos de retina serosos multifocais e edema de disco. C: Incorreta. Imagem fundoscópica sugestiva de fundus miópico.  D: Incorreta. Imagem fundoscópica mostrando cicatriz coriorretiniana importante em polo posterior. 
  • #87 GABARITO: ALTERNATIVA B A primeira imagem mostra uma lesão despigmentada na região limbar (sinal de Sugiura) e na segunda imagem podemos observar vitiligo na região palpebral. Esses dois achados são bastante sugestivos da Síndrome de Vogt- Koyanagi-Harada, uma doença multissistêmica idiopática contra melanócitos, que gera inflamação em tecidos que contenham melanócitos, como úvea, ouvidos e meninges. Na fase uveítica aguda da doença, o exame de fundo de olho pode mostrar descolamentos de retina serosos multifocais e edema de disco, conforme podemos observar na imagem da alternativa B. Já a fase de convalescência é caracterizada por lesões despigmentadas focais no fundo (sunset glow fundus), que representam atrofia do EPR.  A: Incorreta. Imagem fundoscópica normal.  B:Correta. Imagem fundoscópica mostrando descolamentos de retina serosos multifocais e edema de disco. C: Incorreta. Imagem fundoscópica sugestiva de fundus miópico.  D: Incorreta. Imagem fundoscópica mostrando cicatriz coriorretiniana importante em polo posterior. 
  • #88 A) FALSO. O uso de corticoide é fundamental, porém este deve ser retirado o mais breve possível. B)VERDADEIRO. É um diagnóstico diferencial de oftalmia simpática. C) FALSO. O uso de corticoide oral deve ser realizado em doses baixas. D) FALSO. É uma uveíte difusa, unilateral, de início súbito, mais frequente em homens jovens.
  • #89 A) FALSO. O uso de corticoide é fundamental, porém este deve ser retirado o mais breve possível. B)VERDADEIRO. É um diagnóstico diferencial de oftalmia simpática. C) FALSO. O uso de corticoide oral deve ser realizado em doses baixas. D) FALSO. É uma uveíte difusa, unilateral, de início súbito, mais frequente em homens jovens.