SUPORTE VENTILATÓRIO
Aula ministrada por Licenciando Enfermeira
Maria Auxiliadora Nascimento Ferreira
FAETEC
OXIGENIOTERAPIA
Definição
• Oxigenoterapia é a administração de oxigênio
medicinal em concentrações maiores que
aquelas do ar ambiente, visando tratar ou
prevenir os sintomas ou manifestações de
hipóxia.
• Objetivos: atenuar a hipoxemia e a hipóxia
tecidual, mantendo a SaO2 entre 90 a 92%
em pelo menos.
Modos de administrar O2:
• Nebulização
• Aspiração de vias aéreas
• Manuseio da cânula de Guedel
• Limpeza de traqueostomia
Oxigênio pode ser administrado
em 2 formas
– Canalizado – nos hospitais com instalações onde
existe um deposito externo e um sistema de
distribuição para todo o hospital.
– Cilindros – de vários tamanhos , utilizados nos
casos de transporte e em residência dos
pacientes.
Critério para indicação do O2:
• Manifestações da hipóxia (diminuição de
oxigênio):
• quando a pressão parcial do O2 no sangue
estiver abaixo de 60 mmHg, em repouso e no
ar ambiente.
SINAIS E SINTOMA
Dispneia
Angustia
Agitação
Cianose nos lábios e extremidades
Desorientação
Fluxo Inspiratório O2
• 1L/min-------------24%
• 2L/min-------------28%
• 3L/min-------------32%
• 4L/min-------------36%
• 5 a 6L/min--------40-44%
• 7 a 8L/min--------45-48%
Modos de administrar O2:
• cânula nasal:
• cateter nasofaríngeo:
• máscara facial: com reservatório; com
dispositivo Venturi, comum.
• tendas de oxigênio: mais utilizada em
neonatal e pediatria.
Artefatos para OxigenoterapiaArtefatos para Oxigenoterapia
Complicações:
• atelectasias
• ressecamento de mucosa nasal e
traqueobrônquica
• grave hipoventilação
• depressão respiratória
• toxicidade bronco-pulmonar.
Verificação geral
• O paciente apresenta aparência de conforto;
• Existe dificuldade ventilatória ou prejuízo na
perfusão periférica;
• Como é o estado emocional e psicológico do
paciente, ele se encontra ansioso, deprimido,
desorientado ou orientado;
• Avaliar nível de consciência do paciente ou
resposta à sedação;
• Associar quadro ventilatório com parâmetros
hemodinâmicos do paciente;
• Optar por medidas preventivas, evitando que
se instale infecção respiratória aguda (IRA).
Escolha dos pacientes:
• Indicação absoluta (pelo menos 2 dos
critérios a seguir):
• desconforto respiratório com dispnéia
moderada ou grave,
• PH < 7,35 e O2 > 45 mmHg;
• Frequência respiratória > 25 rpm (adulto)
• Contra-indicações:
• Absolutas: parada respiratória; instabilidade
cardiovascular (choque, arritmias graves, IAM com
edema pulmonar); paciente não colaborativo; pós-
operatório recente de cirurgia facial, esofágica ou
gástrica; trauma ou queimadura facial; risco de
aspiração e dificuldade de manipulação de
secreções; incapacidade de manter permeabilidade
de vias aéreas; alterações anatômicas da nasofaringe
• Relativas: ansiedade extrema; obesidade mórbida;
secreção abundante; síndrome da angustia
respiratória aguda com hipoxemia grave.
UTILIZAÇÃO DE MÁSCARA COM CPAP
Cuidados com a mascara:
• Implica necessariamente em ajustar adequadamente a
pressão de fixação da mascara face.
• Quanto maior for a pressão de fixação da mascara a face,
menor será a tolerância ao seu uso e maior a chance de
ocorrer lesões traumáticas da pele pelo contato direto da
mascara.
• Por outro lado, grandes vazamentos de ar causam incomodo,
alem de risco de ressecamento da córnea do paciente.
• Dá-se preferência as mascaras transparentes, pois permitem
a visualização de secreção ou vomito.
Necessidade de Intubação
Traqueal
Combitubo
Método Alternativo
Bird ST 8400Bird ST 8400
Assistência deAssistência de
Enfermagem DuranteEnfermagem Durante
Ventilação MecânicaVentilação Mecânica
Aspectos PráticosAspectos Práticos
Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem
 Observar fixação do tubo adequada e trocaObservar fixação do tubo adequada e troca
quando necessário;quando necessário;
 Fixar tubo no centro da cavidade oral;Fixar tubo no centro da cavidade oral;
 Atentar para nº do tubo na comissura;Atentar para nº do tubo na comissura;
 Verificar pressão doVerificar pressão do cuff:cuff:
– Insuflação do baloneteInsuflação do balonete
Pressão ideal do cuff – mínima necessáriaPressão ideal do cuff – mínima necessária
– Pressão > 30cmH2O -Pressão > 30cmH2O - ↑↓↑↓ fluxofluxo
– Pressão > 37cmH2O – cessa fluxoPressão > 37cmH2O – cessa fluxo
““Cuffometro”Cuffometro”
Ausculta e escapeAusculta e escape
Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem
 Realizar corretamente técnica de aspiração viasRealizar corretamente técnica de aspiração vias
aéreas:aéreas:
Aspiração abertaAspiração aberta
Aspiração fechada:Aspiração fechada:
Escolher adequadamente o nEscolher adequadamente o n° do cateter para aspiração;° do cateter para aspiração;
 Posicionar o paciente no leito em, no mínimo, 30Posicionar o paciente no leito em, no mínimo, 30°°;
 Realizar higiene oral adequada frequentemente;Realizar higiene oral adequada frequentemente;
 Avaliar radiografia torácica;Avaliar radiografia torácica;
Artefatos Usados DuranteArtefatos Usados Durante
Ventilação MecanicaVentilação Mecanica
Cuidados de EnfermagemCuidados de Enfermagem
 Monitorar mecânica respiratória (principalmenteMonitorar mecânica respiratória (principalmente
durante procedimentos);durante procedimentos);
 Identificar posicionamento de cateter para dietaIdentificar posicionamento de cateter para dieta
enteral;enteral;
 Testar posição do cateter antes de administraçãoTestar posição do cateter antes de administração
de dietas e medicação;de dietas e medicação;
 Identificar “briga” do doente com o ventilador;Identificar “briga” do doente com o ventilador;
 Verificar se modo ventilatório está de acordo comVerificar se modo ventilatório está de acordo com
estado clínico do doente;estado clínico do doente;
Obrigada!Obrigada!
Ferreira_auxiliadora@ig.com.br

Suporte Ventilatorio para enfermagem técnica (atual)

  • 1.
    SUPORTE VENTILATÓRIO Aula ministradapor Licenciando Enfermeira Maria Auxiliadora Nascimento Ferreira FAETEC
  • 2.
  • 3.
    Definição • Oxigenoterapia éa administração de oxigênio medicinal em concentrações maiores que aquelas do ar ambiente, visando tratar ou prevenir os sintomas ou manifestações de hipóxia. • Objetivos: atenuar a hipoxemia e a hipóxia tecidual, mantendo a SaO2 entre 90 a 92% em pelo menos.
  • 4.
    Modos de administrarO2: • Nebulização • Aspiração de vias aéreas • Manuseio da cânula de Guedel • Limpeza de traqueostomia
  • 5.
    Oxigênio pode seradministrado em 2 formas – Canalizado – nos hospitais com instalações onde existe um deposito externo e um sistema de distribuição para todo o hospital. – Cilindros – de vários tamanhos , utilizados nos casos de transporte e em residência dos pacientes.
  • 6.
    Critério para indicaçãodo O2: • Manifestações da hipóxia (diminuição de oxigênio): • quando a pressão parcial do O2 no sangue estiver abaixo de 60 mmHg, em repouso e no ar ambiente.
  • 7.
    SINAIS E SINTOMA Dispneia Angustia Agitação Cianosenos lábios e extremidades Desorientação
  • 8.
    Fluxo Inspiratório O2 •1L/min-------------24% • 2L/min-------------28% • 3L/min-------------32% • 4L/min-------------36% • 5 a 6L/min--------40-44% • 7 a 8L/min--------45-48%
  • 9.
    Modos de administrarO2: • cânula nasal: • cateter nasofaríngeo: • máscara facial: com reservatório; com dispositivo Venturi, comum. • tendas de oxigênio: mais utilizada em neonatal e pediatria.
  • 10.
  • 11.
    Complicações: • atelectasias • ressecamentode mucosa nasal e traqueobrônquica • grave hipoventilação • depressão respiratória • toxicidade bronco-pulmonar.
  • 12.
    Verificação geral • Opaciente apresenta aparência de conforto; • Existe dificuldade ventilatória ou prejuízo na perfusão periférica; • Como é o estado emocional e psicológico do paciente, ele se encontra ansioso, deprimido, desorientado ou orientado;
  • 13.
    • Avaliar nívelde consciência do paciente ou resposta à sedação; • Associar quadro ventilatório com parâmetros hemodinâmicos do paciente; • Optar por medidas preventivas, evitando que se instale infecção respiratória aguda (IRA).
  • 14.
    Escolha dos pacientes: •Indicação absoluta (pelo menos 2 dos critérios a seguir): • desconforto respiratório com dispnéia moderada ou grave, • PH < 7,35 e O2 > 45 mmHg; • Frequência respiratória > 25 rpm (adulto)
  • 15.
    • Contra-indicações: • Absolutas:parada respiratória; instabilidade cardiovascular (choque, arritmias graves, IAM com edema pulmonar); paciente não colaborativo; pós- operatório recente de cirurgia facial, esofágica ou gástrica; trauma ou queimadura facial; risco de aspiração e dificuldade de manipulação de secreções; incapacidade de manter permeabilidade de vias aéreas; alterações anatômicas da nasofaringe • Relativas: ansiedade extrema; obesidade mórbida; secreção abundante; síndrome da angustia respiratória aguda com hipoxemia grave.
  • 16.
  • 19.
    Cuidados com amascara: • Implica necessariamente em ajustar adequadamente a pressão de fixação da mascara face. • Quanto maior for a pressão de fixação da mascara a face, menor será a tolerância ao seu uso e maior a chance de ocorrer lesões traumáticas da pele pelo contato direto da mascara. • Por outro lado, grandes vazamentos de ar causam incomodo, alem de risco de ressecamento da córnea do paciente. • Dá-se preferência as mascaras transparentes, pois permitem a visualização de secreção ou vomito.
  • 20.
  • 22.
  • 24.
  • 29.
  • 30.
    Assistência deAssistência de EnfermagemDuranteEnfermagem Durante Ventilação MecânicaVentilação Mecânica Aspectos PráticosAspectos Práticos
  • 31.
    Cuidados de EnfermagemCuidadosde Enfermagem  Observar fixação do tubo adequada e trocaObservar fixação do tubo adequada e troca quando necessário;quando necessário;  Fixar tubo no centro da cavidade oral;Fixar tubo no centro da cavidade oral;  Atentar para nº do tubo na comissura;Atentar para nº do tubo na comissura;  Verificar pressão doVerificar pressão do cuff:cuff: – Insuflação do baloneteInsuflação do balonete Pressão ideal do cuff – mínima necessáriaPressão ideal do cuff – mínima necessária – Pressão > 30cmH2O -Pressão > 30cmH2O - ↑↓↑↓ fluxofluxo – Pressão > 37cmH2O – cessa fluxoPressão > 37cmH2O – cessa fluxo ““Cuffometro”Cuffometro” Ausculta e escapeAusculta e escape
  • 33.
    Cuidados de EnfermagemCuidadosde Enfermagem  Realizar corretamente técnica de aspiração viasRealizar corretamente técnica de aspiração vias aéreas:aéreas: Aspiração abertaAspiração aberta Aspiração fechada:Aspiração fechada: Escolher adequadamente o nEscolher adequadamente o n° do cateter para aspiração;° do cateter para aspiração;  Posicionar o paciente no leito em, no mínimo, 30Posicionar o paciente no leito em, no mínimo, 30°°;  Realizar higiene oral adequada frequentemente;Realizar higiene oral adequada frequentemente;  Avaliar radiografia torácica;Avaliar radiografia torácica;
  • 34.
    Artefatos Usados DuranteArtefatosUsados Durante Ventilação MecanicaVentilação Mecanica
  • 35.
    Cuidados de EnfermagemCuidadosde Enfermagem  Monitorar mecânica respiratória (principalmenteMonitorar mecânica respiratória (principalmente durante procedimentos);durante procedimentos);  Identificar posicionamento de cateter para dietaIdentificar posicionamento de cateter para dieta enteral;enteral;  Testar posição do cateter antes de administraçãoTestar posição do cateter antes de administração de dietas e medicação;de dietas e medicação;  Identificar “briga” do doente com o ventilador;Identificar “briga” do doente com o ventilador;  Verificar se modo ventilatório está de acordo comVerificar se modo ventilatório está de acordo com estado clínico do doente;estado clínico do doente;
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