Violência em Meio
Escolar
Riachos
10 de Setembro de 2015
Violência em
Meio Escolar
Preocupação actual
e crescente
Das escolas, agentes
educativos, famílias e da
comunidade em geral
Devido aos seus
efeitos negativos
Ao nível de:
- sucesso escolar
- saúde psicológica, física e
social
- qualidade do ensino
- ambiente escolar
Bullying
Quando um agressor ou um grupo de
agressores agride propositadamente
uma criança ou um jovem. Estes
comportamentos realizam-se com a
intenção de causar sofrimento, sendo
que repetem-se e persistem no tempo
Violência no namoro
Quando no contexto das relações de
namoro um dos parceiros (ou mesmo
ambos) recorre à violência com o
objectivo de se colocar numa posição
de poder e controlo
o Bullying verbal
o Bullying físico
o Bullying psicológico
o Bullying social e relacional
o Cyberbullying
o Violência verbal
o Violência psicológica
o Violência relacional
o Violência física
o Violência sexual
“A violência não é uma coisa que acontece e sobre a qual não possamos fazer nada.
Pode ser prevenida.”
Dr. Rodney Hammaond
Prevenir actuando em diferentes níveis: Comunidade
Suporte social
Crianças e jovens
Individuais
• Sentido de humor e motivação,
• Bem-estar, saúde e satisfação com a vida,
• Capacidade: para pedir ajuda, de empatia, de tomar uma atitude positiva em relação à
escola, etc.
Familiares
• Ambiente familiar positivo, organizado, saúde, bem-estar e estabilidade económica e
profissional dos progenitores,
• Expectativas adequadas por parte dos progenitores,
• Estilos parentais positivos e não autoritários, etc.
Ambientais
• Vinculação segura à escola, com ambiente escolar positivo, satisfação e sucesso
escolar,
• Presença de adultos externos ao contexto familiar e de pares na rede de suporte,
• Relação positiva com os pares, etc.
Factores protectores
Exemplos de práticas preventivas:
INDIVIDUAL
• Suporte e apoio
psicológico
• Treino de competências
pessoais e sociais
• Trabalho de
aconselhamento
FAMILIAR
• Promoção de
comunicação positiva
• Relacionamentos
saudáveis
• Treino de competências
familiares/parentais
ESCOLAR
• Estabelecimento de
normas
• Programas de
prevenção
• Políticas de tolerância
zero à violência
• Aconselhamento pelos
pares
• Melhoramento e
supervisão dos
espaços exteriores
• Mediação de conflitos
• Caixa de
questões/problemas.
Sinais de alerta:
o Marcadas mudanças de comportamento
o Hemorragias
o Perturbações do sono
o Alterações de concentração, atenção e memória
o Dores (de cabeça, musculares, ouvidos) sem causa orgânica
o Baixa auto-estima
o Isolamento e afastamento dos colegas
o Fugas de casa ou recusa em ir à escola
o Tristeza e medos aparentemente despropositados
o Ansiedade, depressão e hiperactividade
o Comportamento agressivo crescente e sentimento de raiva
o Automutilação e tentativa de suicídio
o Declinio escolar
o Desconforto, agitação e evitamento perante questões sobre violência
o Alterações na aparência (higiene, peso)
Converse com cuidado, num local privado
Diga que acredita e que pode confiar em si
Ouça com atenção e ajude a lidar com os sentimentos de culpa
Reforce a coragem por estar a contar o que aconteceu
Romper com a ideia de caso único
Evitar a “justiça pelas próprias mãos”
Evitar o silenciamento ou a pressão para “esquecer” ou “perdoar”
Como intervir:
Promover esperança na recuperação e na resolução do problema
Evitar a catastrofização
Sensibilizar os pais para a importância de suporte à criança ou
jovem
Promover a supervisão parental
Ajudar os pais a compreenderem o impacto da violência e a
interpretar correctamente os comportamentos da criança ou jovem
Romper a ideia de caso único
Se necessário, encaminhe a situação
Não acreditar no relato
da criança ou jovem
porque “não tem ar de
vítima” ou motivado por
outras crenças
Agir isoladamente
Transmitir à criança ou
jovem (comunicação
verbal e não verbal) que
não acredita nela
Actuar apenas perante
casos de violência física
e/ou sexual
Desvalorizar o impacto
psicológico da
experiência de violência
Recusar envolver-se no
processo
Estimar que a
intervenção no caso não
trará benefícios e será
prejudicial e penosa
para a criança ou jovem
Não actuar perante uma
situação de violência
detectada ou actuar de
forma não atempada
Considerar que já é
tarde para intervir na
situação
Erros a não cometer:
Campanha: "Muitas crianças
vêem de noite aquilo que
ninguém quer ver durante o
dia."
Agência: MSTF Partners
Ano: 2013
Campanha: "A tua segurança
não é um jogo. Fica ligado."
Agência: Cupido
Ano: 2012
www.infovitimas.pt
Recursos
www.apav.pt/vd/
Recursos
www.apavparajovens.pt
Recursos
Obrigado
Gustavo Duarte

Violência em meio escolar

  • 1.
  • 2.
    Violência em Meio Escolar Preocupaçãoactual e crescente Das escolas, agentes educativos, famílias e da comunidade em geral Devido aos seus efeitos negativos Ao nível de: - sucesso escolar - saúde psicológica, física e social - qualidade do ensino - ambiente escolar
  • 3.
    Bullying Quando um agressorou um grupo de agressores agride propositadamente uma criança ou um jovem. Estes comportamentos realizam-se com a intenção de causar sofrimento, sendo que repetem-se e persistem no tempo Violência no namoro Quando no contexto das relações de namoro um dos parceiros (ou mesmo ambos) recorre à violência com o objectivo de se colocar numa posição de poder e controlo o Bullying verbal o Bullying físico o Bullying psicológico o Bullying social e relacional o Cyberbullying o Violência verbal o Violência psicológica o Violência relacional o Violência física o Violência sexual
  • 4.
    “A violência nãoé uma coisa que acontece e sobre a qual não possamos fazer nada. Pode ser prevenida.” Dr. Rodney Hammaond Prevenir actuando em diferentes níveis: Comunidade Suporte social Crianças e jovens
  • 5.
    Individuais • Sentido dehumor e motivação, • Bem-estar, saúde e satisfação com a vida, • Capacidade: para pedir ajuda, de empatia, de tomar uma atitude positiva em relação à escola, etc. Familiares • Ambiente familiar positivo, organizado, saúde, bem-estar e estabilidade económica e profissional dos progenitores, • Expectativas adequadas por parte dos progenitores, • Estilos parentais positivos e não autoritários, etc. Ambientais • Vinculação segura à escola, com ambiente escolar positivo, satisfação e sucesso escolar, • Presença de adultos externos ao contexto familiar e de pares na rede de suporte, • Relação positiva com os pares, etc. Factores protectores
  • 6.
    Exemplos de práticaspreventivas: INDIVIDUAL • Suporte e apoio psicológico • Treino de competências pessoais e sociais • Trabalho de aconselhamento FAMILIAR • Promoção de comunicação positiva • Relacionamentos saudáveis • Treino de competências familiares/parentais ESCOLAR • Estabelecimento de normas • Programas de prevenção • Políticas de tolerância zero à violência • Aconselhamento pelos pares • Melhoramento e supervisão dos espaços exteriores • Mediação de conflitos • Caixa de questões/problemas.
  • 7.
    Sinais de alerta: oMarcadas mudanças de comportamento o Hemorragias o Perturbações do sono o Alterações de concentração, atenção e memória o Dores (de cabeça, musculares, ouvidos) sem causa orgânica o Baixa auto-estima o Isolamento e afastamento dos colegas o Fugas de casa ou recusa em ir à escola o Tristeza e medos aparentemente despropositados o Ansiedade, depressão e hiperactividade o Comportamento agressivo crescente e sentimento de raiva o Automutilação e tentativa de suicídio o Declinio escolar o Desconforto, agitação e evitamento perante questões sobre violência o Alterações na aparência (higiene, peso)
  • 8.
    Converse com cuidado,num local privado Diga que acredita e que pode confiar em si Ouça com atenção e ajude a lidar com os sentimentos de culpa Reforce a coragem por estar a contar o que aconteceu Romper com a ideia de caso único Evitar a “justiça pelas próprias mãos” Evitar o silenciamento ou a pressão para “esquecer” ou “perdoar” Como intervir:
  • 9.
    Promover esperança narecuperação e na resolução do problema Evitar a catastrofização Sensibilizar os pais para a importância de suporte à criança ou jovem Promover a supervisão parental Ajudar os pais a compreenderem o impacto da violência e a interpretar correctamente os comportamentos da criança ou jovem Romper a ideia de caso único Se necessário, encaminhe a situação
  • 10.
    Não acreditar norelato da criança ou jovem porque “não tem ar de vítima” ou motivado por outras crenças Agir isoladamente Transmitir à criança ou jovem (comunicação verbal e não verbal) que não acredita nela Actuar apenas perante casos de violência física e/ou sexual Desvalorizar o impacto psicológico da experiência de violência Recusar envolver-se no processo Estimar que a intervenção no caso não trará benefícios e será prejudicial e penosa para a criança ou jovem Não actuar perante uma situação de violência detectada ou actuar de forma não atempada Considerar que já é tarde para intervir na situação Erros a não cometer:
  • 11.
    Campanha: "Muitas crianças vêemde noite aquilo que ninguém quer ver durante o dia." Agência: MSTF Partners Ano: 2013 Campanha: "A tua segurança não é um jogo. Fica ligado." Agência: Cupido Ano: 2012
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