GROUND SCHOOL
EMB 712 TUPI
EMBRAER
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Generalidades
Fabricado pela Embraer (EMB 711), a aeronave Tupi é um monomotor de
asa baixa, estrutura da fuselagem inteiramente metálica e trem de pouso
do tipo fixo.
Possui acomodação para quatro ocupantes e é utilizado para instrução
primaria de vôo.
Homologado para vôos = VFR / SOB CAPOTA / DIURNO / NOTURNO e IFR.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Dimensões
ENVERGADURA......................10,67 m
ALTURA....................................2,24 m
COMPRIMENTO.......................7,25 m
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Motor e Hélice
Quatro cilindros opostos horizontalmente, transmissão direta e
refrigeração a ar.
Fabricante do motor: Lycoming
Modelo: O ‐ 360 – A4
Potência máxima: 180 hp
Rotação máxima: 2700 rpm
Marca e modelo da hélice: Sensenich / 76EM8S5‐0‐62
Diâmetro e tipo da hélice: 193,04 cm / Metal e passo fixo
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Painel de instrumento, rádios, controles de voo e do motor
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Comandos de vôo
Dois manches convencionais e dois pares de pedais operam as superfícies
de controle primárias de vôo. O profundor possui um compensador para
aliviar o esforço do manche.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Comando do Aileron
O manche comanda mecanicamente, por meio de cabos e roldanas, o
movimento dos ailerons de BANCAGEM OU ROLAGEM que são do tipo
diferenciais.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Comando do profundor
O movimento do manche, para frente PICAR e para trás CABRAR,
comanda mecanicamente o profundor por meio de cabos de aço e
roldanas, o estabiprofundor que é do tipo inteiramente móvel com um
compensador montado no bordo de fuga.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Comando do Leme de direção
O leme é movimentado pela parte inferior dos pedais por meio de cabos
de aço e roldanas que ligam os pedais à articulação do leme, resultando
no movimento de GUINADA.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Compensador
Um volante compensador comanda
mecanicamente, por meio de cabos e
roldanas, o compensador do profundor.
O volante
frente compensador
faz o levado
avião picar, isto para o
é, move
compensador para cima, levado para
trás, faz com que este se mova para
baixo, fazendo o avião cabrar.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Sistema de combustível
O sistema de combustível compõe‐se de dois tanques de gasolina, um
na asa esquerda e outro na asa direita.
Cada tanque
dianteiro de do
acima combustível possuie um
trem de pouso um dreno nocombustível
filtro de canto inferior
fixado na
parte inferior esquerda do motor, e também possui um dreno. Os
tanques e o filtro devem ser drenados antes de cada vôo.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Sistema de combustível
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Operação do sistema
A alimentação de combustível do motor é
feita por uma bomba mecânica e uma
bomba elétrica auxiliar, para aumento
da segurança em operações de pouso,
decolagens e troca
ligar a bomba e girardea tanque de ‐se
seletora(Deve
combustível selecionando o tanque que
entrará em operação, aguarde 40
segundos visualizando o indicador de
pressão de combustível para desligar a
bomba). Em algumas versões a seletora
não tem a proteção de plástico e nem a
trava em torno da alavanca, tenha
cuidado para não deixar a alavanca fora
de posição
fechada. e acabar utilizada
A gasolina ficando naé aposição
gasolina de aviação “AvGas” (Azul), que
deve ter um índice mínimo de 80
octanas.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Válvula seletora de combustível
A válvula dos tanques está localizada do lado esquerdo na
parte inferior próximo aos pedais. Tem três posições
“OFF.”, “ESQUERDA” e “DIREITA”, tenha atenção ao
clique quando se gira a alavanca para selecionar o tanque.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Capacidade dos tanques
EMB – 712
Tanque esquerdo................25 gl. / 94,5 litros...............68 kg
Tanque direito....................25 gl. / 94,5 litros................68 kg
Total....................................50 gl. / 189,0 litros............136 kg
Combustível não utilizável 1 gl. / 3,8 litros / 2,7 kg por tanque.
1 litro de AvGas = 0,72 kg.
1 Galão de AvGas = 3,78 litros
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Indicador da quantidade de combustível
Os tanques possuem liquidometros que indicam a quantidade de
combustível nos tanques, porém realize sempre os cálculos de
autonomia.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Consumo e autonomia
EMB – 712
CAPACIDADE CONSUMO AUTONOMIA
Tanque esquerdo full 94,5 litros 38 l/h 2h15m
Tanque direito full 94,5 litros 38 l/h 2h15m
* Quando abastecido, cada tanque na chapinha = 68,4 litros / 49 kg e
autonomia de 1h45m.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Sistema de lubrificação
Uma bomba mecânica com engrenagens e um reservatório, constituem
o sistema de lubrificação do motor. A lubrificação é do tipo mista.
O reservatório de óleo do motor possui uma vareta indicadora de óleo
na qual indica a quantidade.
Obs.: Nunca limpar a vareta indicadora de óleo com estopa ou pano,
pois poderão cair impurezas dentro do reservatório. Utilize os dedos
para limpar a vareta.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Óleo lubrificante
Especificação................SAE 50
Capacidade
6,7 litros / 8total
US quarts
Padronização para níveis de óleo
Motor frio...................7 qts de galão
Motor quente..........6,5 qts de galão
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Sistema de trem de pouso
O trem de pouso triciclo é do tipo fixo, o trem do nariz possui
amortecedor de SHIME e é comandado em um ângulo de 30° para cada
lado, por meio dos pedais do leme em sua parte inferior.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Sistema de trem de pouso
Os pneus do trem principal e o cubo possuem uma marcação vermelha,
nessa marcação podemos ver se o pneu do trem principal não correu na
roda, caso isso ocorra poderá danificar o bico.
O pneu
pneu dado trem principal
triquilha 28 PSI. possui uma pressão de 24 PSI, enquanto que o
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Amortecedor
Os amortecedores do trem de pouso são do tipo óleo‐pneumático tendo
um curso de 8 cm no trem de pouso do nariz e 11 cm no trem de pouso
principal.
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Sistema de freios
Os freios são operados hidraulicamente, cada um independente, freando
as rodas do trem principal. O sistema de freios é composto de cilindros
mestre individuais, entretanto, todos os cilindros utilizam um reservatório
em comum.
piloto, O sistemao possui
ao pressionar ainda dois odiscos,
pedal, comprime umtubulação
óleo da em cada roda. O
fazendo
atuar o pistão do alojamento comprimindo as pastilhas no disco, freando
as rodas;
SEÇÃO 1 ‐ AERONAVE E SISTEMAS
Sistema de Pitot estático
O sistema de Pitot estático é composto por um tubo de Pitot, localizado
no intradorso da asa esquerda, o qual fornece pressão total e pressão
estática ao velocímetro, bem como pressão estática ao altímetro e ao
indicador
Em solo a de razão dedeve
aeronave subida.
estar com seu tubo de pitot encapado !!!
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Generalidades
As limitações incluídas nesta seção foram aprovadas pela NEIVA /
EMBRAER. A tripulação é legalmente obrigada a obedecê‐las durante a
operação da aeronave.
Desempenho e limites de operação
A aeronave Tupi, foi projetada para ser utilizada em duas categorias,
“UTILIDADE” e “NORMAL”.
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Categoria utilidade
Na categoria utilidade a aeronave poderá ser usada para vôos de
instrução primária, sendo permitidas manobras descritas no curso de
piloto privado, porém, não sendo permitida a execução de manobras
acrobáticas ou invertidas.
Peso Maximo de operação...........................861 kg
Fator carga....................................................4,4 G
Forma de carregamento
‐ 2 Pilotos no assento dianteiro
‐ Tanque esquerdo e direito abastecido na chapinha 183 litros.
‐ Porta bagagem vazio
Na execução de manobras permitidas deve‐se ter em mente que ao
atingir a posição
rapidamente de vôo
e toda em mergulho
recuperação deveoser
avião
feitaganha velocidadea fim de
com suavidade
não impor cagas excessivas à sua estrutura.
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Categoria normal
Na categoria normal a aeronave não foi projetada para executar nenhuma
manobra avançada ou acrobática existente no curso de piloto privado,
incluindo ainda parafusos.
Peso Maximo
Fator de operação.......................1157
carga...............................................3,8 G kg
Forma de carregamento
‐ 2 Pilotos no assento dianteiro
‐ 2 Pilotos no assento traseiro
‐ Tanque esquerdo e direito abastecido full
‐ Porta bagagem completo
Em hi pó tese
so mando as alg umestações
du as a o po rt adeve
bagará
gem
ser ca rrega do com peso sup erio r a
92 kg.
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Peso da aeronave
O peso da aeronave vazia é de 642 kg, o que pode variar de avião para
avião e que pode ser consultado na ficha de peso e balanceamento de
cada aeronave.
Esse peso constitui o peso da aeronave vazia mais a quantidade de óleo
máxima e gasolina não drenável.
Limites de peso
Peso máximo de decolagem 1157 kg
Peso máximo de pouso 1157 kg
Peso máximo no bagageiro na soma das duas estações 92 kg
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Limites do centro de gravidade – CG
Centro de gravidade ‐ CG
É o ponto sobre o qual o avião se equilibra, se suspenso. Sua distância, a
partir do plano
o momento depelo
total referência, o bordo
peso total de ataque, é calculado dividindo‐se
do avião.
São localizações extremas do centro de gravidade, dentro dos quais o
avião pode ser operado num dado peso.
O centro de gravidade do avião vazio, na posição de linha de vôo,
encontra‐se a 1,991 cm a frente do bordo de ataque.
Limites do passeio do CG
Avançado (dianteiro) = 2,250 cm
Atrasado (traseiro) = 2,362 cm
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Limitações de velocidade ‐ (Vi = Kts)
VNE ‐ Velocidade nunca exceder..................................................154 KTS
Velocidade que nunca devera ser excedida, qualquer que seja o regime de
vôo (subida, cruzeiro ou descida).
VNO ‐ Velocidade máxima estrutural de cruzeiro.........................125 KTS
Velocidade que não pode ser excedida, exceto em ar calmo e mesmo
assim com cautela.
VA ‐ Velocidade de manobra........................................................113 KTS
Velocidade utilizada para executar as manobras permitidas na categoria
utilidade, ela não devera ser excedida quando voando em ar muito
agitado ou executando as manobras. Não acione totalmente ou
abruptamente os comandos acima desta velocidade.
VFE ‐ Velocidade máxima com flaps estendidos...........................101 KTS
Não exceda esta velocidade com os flaps estendidos.
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Marcaçõ es do veloc ímetro
Arco verde (faixa de operação normal).................................55 à 125 KTS
Arco branco (faixa de operação com flaps)..........................49 à 102 KTS
Arco amarelo (faixa de operação com cautela)..................125 à 154 KTS
Linh a vermelha (faixa de operação nunca exceder)....................154 KTS
VELOCIDADE DE ESTOL FLAP 0° = 55 KTS
VELOCIDADE DE ESTOL FLAP FULL = 49 KTS
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Velocidade de operação com segurança
Descolagem
Normal.........................................................................................70 KTS
Curta............................................................................................65 KTS
Subida..........................................................................................80 KTS
Melhor razão de subida................................................................76 KTS
Melhor ângulo de subida..............................................................65 KTS
Pouso
Aproximação para pouso sem flap................................................85 KTS
Aproximação para pouso flap 10°.................................................80 KTS
Aproximação para pouso flap 25°.................................................75 KTS
Aproximação para pouso flap 40°.................................................70 KTS
Descida.......................................................................................100 KTS
Planeio Flap 10°............................................................................80 KTS
Melhor razão de planeio...............................................................85 KTS
SEÇÃO 2 ‐ LIMITAÇÕES
Temperatura do óleo
Faix a verd e (Operaç ão norm al)...........................................24° C à 118°C
Linha vermelha (Máximo).................................................acima de 118°C
Press ão do ól eo
Faix a v erd e (Oper ação nor mal )...............................................60 a 90 PSI
Faix a amarel a (Oper ação com caut ela)..................................25 a 60 PSI
Faix a vermelha (Míni mo)...........................................................até 25 PSI
Faix a v erm elh a (Máxi mo )................................................aci ma d e 90 PSI
SEÇÃO 3 – PROCEDIMENTOS NORMAIS
Generalidades
Esta seção apresenta procedimentos de operação normal do avião de
acordo com o manual srcinal da aeronave. Contém as velocidades de
operação com segurança, o detalhamento dos procedimentos normais e a
lista de verificações.
Inspeção pré‐vôo
Antes de iniciar um vôo devemos realizar a inspeção pré‐vôo na aeronave
e devemos checar os seguintes itens:
1° ‐ Condições meteorológicas
2° ‐ Peso e balanceamento
3° ‐ Notificação de vôo ou plano de vôo
SEÇÃO 3 – PROCEDIMENTOS NORMAIS
4° ‐ Documentos à bordo da aeronave em vôo segundo RBHA‐91
‐ Licença dos pilotos (alunos quando possuir)
‐ Certificado medico aeronáutico “CMA” ‐ Válido
‐ Certificado de matricula ‐ Válido
‐‐ Certificado
Ficha de peso e balanceamento da ‐aeronave
de aeronavegabilidade Válido
‐ Manual de vôo (operações)
‐ Lista de verificações (check‐list)
‐ NSCA 3‐13 expedido pelo CENIPA
‐ Diário de bordo
‐ Apólice de seguro (aceito somente com o comprovante de pagamento)
‐ Licença de estação de aeronave expedida pela ‐ ANATEL
‐‐ Ficha de inspeção
Certificado suplementar‐ FIAM
anual de manutenção
de homologação ‐ CHST/ FIEV
‐ Registros de modificações e reparos incorporáveis à aeronave, motor ou
hélice
SEÇÃO 3 – PROCEDIMENTOS NORMAIS
Inspeção pré‐vôo da aeronave
Utili ze o c heck l ist da aero nave para re ali zar a
insp eção !
BOA INSPEÇÃO !!!