MODULO XI 2022 - Reparos em Equipamentos
MODULO XI 2022 - Reparos em Equipamentos
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Módulo XI
Resumo:
Reparos em Equipamentos
Material didático do curso de Integridade Estrutural (Fitness-for-Service). A disponibilização deste material é restrita aos participantes do curso.
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CONTEÚDO
XI.1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................2
XI.2 – ESCOPO...............................................................................................................................................3
XI.3 – ORGANIZAÇÃO....................................................................................................................................3
XI.4 – PART 2 – REPAROS SOLDADOS........................................................................................................7
XI.5 – PART 3 - MECHANICAL REPAIRS ..................................................................................................... 13
XI.6 – PART 5 - EXAMINATION AND TESTING ........................................................................................... 15
FIGURAS
Figura XI.1 - Reprodução da Figura 201.3.5.1 do ASME PCC-2 (Flush Insert in Pipe or Tube) ...................... 9
Figura XI.2 - Reprodução da Figura 201.3.8.1 do ASME PCC-2 (Flush Insert Plate (With or Without ............ 9
Figura XI.3 - Reprodução da Figura 201.3.8.2 do ASME PCC-2 (Intersecting “Doghouse” Type Insert .......... 9
Figura XI.4 - Reprodução da Figura 202.3.1 do ASME PCC-2 (Weld Buildup Profile) .................................. 10
Figura XI.5 – Reprodução da Figura 207.1.1 do ASME PCC-2 (Typical Shell Repair Near Discontinuity) .... 12
Figura XI.6 - Reprodução das Figuras 304.3.1.1 e 304.3.1.2 do ASME PCC-2 (Excavation and Weld Repair
of Surface Flaw & Excavation and Weld Repair of Embedded Flaw) .................................................... 14
Figura XI.7 – Reprodução da Figura 501-3.3.1 do ASME PCC-2 (Test type selection)................................. 17
TABELAS
Tabela XI.1 – Baseada na Tabela 1 do ASME PCC-2 da Edição 2015 (Guide for the Selection of Repair
Technique).............................................................................................................................................. 4
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XI.1 – INTRODUÇÃO
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XI.2 – ESCOPO
Definir métodos para reparos de equipamentos, tubulações e dutos em serviço, dentro do âmbito do ASME
Pressure Technology Codes and Standards, após o início da operação.
These repair methods include relevant design, fabrication, examination, and testing practices and may be
temporary or permanent, depending on the circumstances.
Estes reparos, que podem ser considerados permanentes ou temporários, incluem práticas de projeto,
fabricação, inspeção e testes.
Equipment and piping within the scope of ASME Pressure Technology Codes and Standards includes piping
(including pipelines) and piping componentes (such as valves), boilers, Pressure vessels (including heat
exchangers), and storage tanks.
XI.3 – ORGANIZAÇÃO
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O dimensionamento dos reparos e deve ser realizado com a utilização de tensões admissíveis conforme o
código original de projeto ou código de pós construção adequado. A mesma referência em relação aos códigos
original e de pós construção se aplica para a qualificação, métodos, extensão e critérios de aceitação de
ensaios não destrutivos para a verificação da qualidade do reparo.
Tabela XI.1 – Baseada na Tabela 1 do ASME PCC-2 da Edição 2015 (Guide for the Selection of Repair
Technique)
Circunferenciais
Perda Gener. de
Perda Local. de
Outros Danos
Longitudinais
Laminações
Espessura
Espessura
Gouges
Blisters
Trincas
Trincas
(Nota)
Pites
2.1 Chapas de insert soldadas de
Y Y Y Y Y Y Y Y (1)
topo nos componentes
2.2 Weld Overlay externo para
N Y Y Y N N N N (2)
reparo de corrosão interna
2.3 Conexões roscadas seladas
NA NA NA NA NA NA NA NA (3)
por solda e reparos de selagem
2.4 Reparo por caixa soldada
N Y Y N N N R R (4)
estanque
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Circunferenciais
Perda Gener. de
Perda Local. de
Outros Danos
Longitudinais
Laminações
Espessura
Espessura
Gouges
Blisters
Trincas
Trincas
(Nota)
Pites
3.8 Danos em ancoragem
NA NA NA NA NA NA NA NA (15)
concretadas
3.11 Procedimento de remoção de
N N N N N N N N .....
parafusos
3.12 Inspeção e reparo de
Y Y Y R Y N Y Y .....
permutadores casco e tubos
4.1 Reparos por compósitos não
Y Y Y R Y Y R R .....
metálicos (alto risco)
4.2 Reparos por compósitos não
Y Y Y R Y Y Y R ....
metálicos (baixo risco)
4.3 Lining interno não metálico
Y Y Y Y Y Y Y Y .....
para tubos
5.1 Testes de pressão e
vazamento de tubulações e N N N N N N N N (16)
equipamentos
5.3 Ensaios não destrutivos em
substituição ao teste de
NA NA NA NA NA NA NA NA (17)
pressão para reparos e
alterações
Y – Geralmente apropriado
S – Pode ser aceitável, mas não é geralmente utilizado para esta condição
R – Pode ser utilizado, mas requer cuidados especiais
N – Não é geralmente apropriado
NA - Não é aplicável
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Notas:
(1) Este método pode ser aplicado para a substituição de bocais e amassamentos;
(2) Ver a Part 2, Article 2.1, para limitações;
(3) Técnica de reparo aplicada em juntas roscadas para estancar o vazamento.
(4) Aplicado para a selagem em flanges, válvulas, componentes de tubulações, juntas soldas e mecânicas;
(5) Para defeitos internos, a causa do dano deverá ser entendida e mitigada ou então a dupla-calha do Tipo B é
recomendada;
(6) Alternativa para reparos soldados;
(7) Aplicável também para novas construções ou para todos os métodos que requerem soldagem;
(8) Geralmente apropriada para soldagem superficial em material aço carbono;
(9) Técnica utilizada para isolamento de seções de tubos;
(10) Reparos de danos em furos roscados;
(11) Também aplicado para o reparo de superfícies endurecidas;
(12) Trincas radiais;
(13) Com o uso de juntas = Y;
(14) Retificação do tubo;
(15) Reparo de ancoragem danificada em concreto;
(16) Não é uma técnica de reparo, contudo, pode ser aplicada para praticamente todos os reparos;
(17) Alternativa ao teste de pressão.
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Para o uso de soldas de materiais dissimilares (metal base e metal de solda) é necessária a avaliação quanto
as mínimas propriedades mecânicas exigidas e a compatibilidade dos materiais com o meio em contato
(interno e/ou externo). Para condições que permitam a ocorrência de fadiga térmica, a utilização de soldas
dissimilares pode acelerar o processo de trincamento.
O dimensionamento da chapa de insert deve estar de acordo com o código original do equipamento, incluindo
a tensão admissível e a eficiência de junta soldada. A tenacidade do material da chapa de insert deverá ser,
pelo menos, igual à do material do componente.
Chapas de insert com geometria retangular ou quadrada deverão possuir as regiões dos cantos
arrendondadas, conforme critério abaixo.
13,0 mm > t ➔ r < 75 mm
13,0 mm ≤ t ≤ 25,0 mm ➔ r ≥ 75 mm
t > 25,0 mm ➔ r ≥ 150 mm
O diâmetro mínimo de chapas de insert construídas com bocais deve ser superior aos seguintes valores:
a) Para todos os bocais e boca de visita, o diâmetro do bocal mais a largura necessária para o reforço da
abertura e a confecção do chanfro para a soldagem;
b) Para construções em aço carbono ou baixa liga sem alívio térmico de tensões, o diâmetro da chapa
de insert necessita manter uma distância mínima de 150 mm entre a solda do bocal e a extremidade
mais próxima da chapa de insert. Contudo, para bocais de diâmetros 300 mm ou inferiores, o diâmetro
da chapa de insert pode ser limitada a um valor 2 vezes superior ao diâmetro do bocal.
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Figura XI.1 - Reprodução da Figura 201.3.5.1 do Figura XI.2 - Reprodução da Figura 201.3.8.1 do
ASME PCC-2 (Flush Insert in Pipe or Tube) ASME PCC-2 (Flush Insert Plate (With or Without
Nozzle/Manway) With Its Butt Weld Intersecting
Existing Butt Weld in Shells or Heads)
Figura XI.3 - Reprodução da Figura 201.3.8.2 do ASME PCC-2 (Intersecting “Doghouse” Type Insert
Plate Butt Weld (With or Without Nozzle/Manway) With Shell Butt Weld in Vessel Shells and Heads)
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Article 202 – External Weld Overlay to Repair Methods for Internal Thinning
O documento PCC-2 permite a utilização de reparo por depósito de solda, executado externamente ao
componente, para prevenir a falha devido a processo de corrosão e/ou erosão na superfície interna do
material. Esta solução não contempla o reparo de componentes com trincamento.
Sob determinadas condições, o reparo com depósito de solda na região sujeita a redução de espessura pode
ser suficiente para reforçar estruturalmente o componente e eliminar a necessidade de substituição do
componente ou a utilização de outro tipo de reparo.
Deve ser avaliada a possibilidade de execução do reparo por depósito de solda com o componente em
operação.
Alguns produtos exigirão a parada do equipamento e limpeza interna, como etapa anterior ao início do
processo de deposição de material. Como exemplos, temos fluido de processo com hidrogênio, cianetos,
oxigênio, sistemas alcalinos e cáusticos, butadieno, compostos de acetileno, H2S, ácidos,... Reparos por
overlay de componentes que operam em regime de fluência devem ser avaliados através de uma análise de
projeto.
Figura XI.4 - Reprodução da Figura 202.3.1 do ASME PCC-2 (Weld Buildup Profile)
A composição química e a resistência mecânica do metal depositado devem ser compatíveis com o metal de
base do componente.
A solda executada no componente deverá ser extender por uma distância mínima equivalente a B em cada
direção da região afetada do metal base.
B = (3/4).[R.tnom]1/2 R – raio externo do componente
tnom – espessura nominal do componente
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As extremidades do depósito de solda devem ser chanfradas em um angulo máximo de α = 45o e todos os
cantos devem possuir um raio, r, não inferior a espessura do depósito. Adicionalmente, 2(duas) ou mais
regiões com overlay não devem estar distando menos do que (3/4)(R.tnom)1/2 entre si.
A espessura do depósito não deve exceder a espessura nominal do componente.
O procedimento de depósito de solda deverá ser devidamente qualificado.
O componente na região do reparo deverá ser avaliado quanto a sua espessura média e definidas as
dimensões para o depósito de solda.
Cuidados adicionais devem ocorrer quando a causa da redução da espessura não é bem definida ou não
mitigada.
Toda a superfície, a qual será depositada o metal de adição, deverá ser inspecionado utilizando-se ENDs
adequados, com critérios de aceitação conforme o código original do componente. Esta superfície deverá
estar isenta de revestimentos, pinturas, e limpa e preparada para a soldagem.
O alívio de tensões residuais, quando exigido para o componente, pode ser substituído pela execução da
soldagem com técnicas de camadas de revenimento para aços carbono e baixas ligas. Estas técnicas devem
ser evitadas quando o tratamento térmico é exigido devido ao serviço do equipamento (por exemplo: H2S,
HCN, HF,..).
Toda a superfície do metal depositado deverá ser inspecionada por líquidos penetrantes e/ou partículas
magnéticas e a espessura do overlay verificada através de medições por ultrassom.
A preparação da superfície com usinagem e/ou esmerilhamento poderá ser exigida para melhoria nas
condições de inspeção.
Se o componente puder ser isolado para a execução de um teste de pressão, todas as regiões de reparos
devem ser testados, quando exigido pelo código original. Inspeções podem ser realizadas em substituição do
teste de pressão, quando o mesmo for impraticável.
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Figura XI.5 – Reprodução da Figura 207.1.1 do ASME PCC-2 (Typical Shell Repair Near Discontinuity)
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A remoção da trinca deverá ser acompanhada com inspeção visual, líquido penetrante, partículas magnéticas
ou eddy current, o que for apropriado para se certificar da remoção completa do dano.
Geralmente, o enchimento por soldagem das cavidades deve ser submetida a inspeção e/ou teste de
estanqueidade após o reparo e alívio de tensões, para verificação da integridade do componente. Quando a
cavidade não penetrar totalmente no componente, o teste de estanqueidade poder ser eliminado.
Figura XI.6 - Reprodução das Figuras 304.3.1.1 e 304.3.1.2 do ASME PCC-2 (Excavation and Weld Repair of
Surface Flaw & Excavation and Weld Repair of Embedded Flaw)
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Reparo significativo (Major Repair): Qualquer trabalho não considerado como uma Alteração que remove
e substitui uma parte significativa do envelope de contenção, excluindo bocais, tais com substituição de parte
do costado ou tampos. Se o trabalho de restauração resultar em mudança na temperatura de projeto,
temperatura mínima admissível (MAT) ou pressão máxima admissível, deve ser classificado como uma
Alteração e os critérios de Rerating devem ser satisfeitos.
Reparo (Repair): Trabalho necessário para restaurar o vaso para a condição adequada para a operação
seguras nas condições de projeto. Se o trabalho no equipamento resultar em mudança na temperatura de
projeto, temperatura mínima admissível do material (MAT) ou pressão máxima admissível do equipamento,
deve ser classificado como uma Alteração e os requisitos de Rerating devem ser obedecidos. Qualquer
operação de soldagem, corte ou esmerilhamento no envelope de contenção, desde que não considerado
como uma Alteração, é considerado como um Reparo.
Rerating: Uma mudança na temperatura de projeto, temperatura mínima admissível (MDMT) ou pressão
máxima admissível do equipamento. A temperatura de projeto e a pressão máxima admissível do
equipamento pode ser aumentada ou reduzida. Uma redução da condição de projeto original é uma alternativa
para aumento da sobrespessura de corrosão admissível do equipamento.
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